Para muitos o feriado significa distância do computador. Na hora de retomar a rotina, trabalhadores e estudantes precisam ficar atentos e conservar hábitos saudáveis para evitar a Síndrome do Computador.
O hábito de passar horas frente ao computador leva as pessoas a piscar menos do que o ideal, o que acarreta falta de lubrificação dos olhos e, consequentemente, queixas de desconforto ocular como cansaço visual, olho seco e visão turva.
Dentro do conjunto de reclamações que chegam diariamente aos consultórios oftalmológicos quase 70% equivalem a essa relação de sensações que compõem a chamada Síndrome do Computador.
Há menos de 20 anos, não tínhamos esse diagnóstico, diz o oftalmologista Canrobert Oliveira. "Alguns problemas se originaram no comportamento atual das pessoas", contextualiza.
A solução é promover uma mudança de hábitos, tomar precauções em tempo, ou, "no ápice do esgotamento, a única saída será parar tudo por completo, o que nem sempre é conveniente quando se impõe na vida", observa o médico.
Evidências
A Síndrome do Computador leva seu portador queixar-se de cansaço visual, olho seco, visão turva e astenopia (dor e irritação). No consultório, alerta Canrobert, não raro, é confundido e diagnosticado como presbiopia, erro refrativo ou hipermetropia latente, que apesar da semelhança dos relatos, devem ser descartados.
O médico, diante desse quadro, deve buscar os sintomas de olho seco especialmente, pois é mais aproximado, uma vez que estudos têm mostrado que, em frente ao computador, o número de piscadas das pessoas reduz em até 60% em relação a quando não estão fixadas na tela.
O não piscar leva a não lubrificação, "pois os músculos que a provocam não são ativados", explica. A estimativa é de que na população em geral, incluindo os que não procuram oftalmologistas, a Síndrome do Computador esteja presente em 40% das pessoas. Quando essa disfunção é detectada, Canrobert destaca que há
diferentes tratamentos para aliviar o paciente dependendo da gravidade, vão de compressas mornas, colírios até os antibióticos com corticóides que devem ser prescritos por médicos oftalmologistas.
Já a fadiga ocular leva o paciente a queixar-se de náuseas, cefaléia, enjôo, e redução da competência para a leitura. Seu aparecimento pode ser favorecido por alguns fatores como olhos com graus mal corrigidos, óculos vencidos, má iluminação no ambiente de trabalho ou excesso de iluminação e excesso de carga de trabalho para perto como ler e escrever.
O resultado do tratamento vai depender da nova disciplina que o paciente vai adotar diante da sua rotina.
Dica
Canrobert Oliveira aconselha seguir a risca uma receita simples e eficiente para evitar a Síndrome do Computador: para cada 50 minutos de atividade em frente ao computador, pare por três minutos, aproxime-se de uma janela e olhe para longe.
Assim, a musculatura intrínseca do olho (ciliar) descansa e exerce sua função fisiológica adequadamente.
Fonte: Assessoria de Comunicação HOB
O hábito de passar horas frente ao computador leva as pessoas a piscar menos do que o ideal, o que acarreta falta de lubrificação dos olhos e, consequentemente, queixas de desconforto ocular como cansaço visual, olho seco e visão turva.
Dentro do conjunto de reclamações que chegam diariamente aos consultórios oftalmológicos quase 70% equivalem a essa relação de sensações que compõem a chamada Síndrome do Computador.
Há menos de 20 anos, não tínhamos esse diagnóstico, diz o oftalmologista Canrobert Oliveira. "Alguns problemas se originaram no comportamento atual das pessoas", contextualiza.
A solução é promover uma mudança de hábitos, tomar precauções em tempo, ou, "no ápice do esgotamento, a única saída será parar tudo por completo, o que nem sempre é conveniente quando se impõe na vida", observa o médico.
Evidências
A Síndrome do Computador leva seu portador queixar-se de cansaço visual, olho seco, visão turva e astenopia (dor e irritação). No consultório, alerta Canrobert, não raro, é confundido e diagnosticado como presbiopia, erro refrativo ou hipermetropia latente, que apesar da semelhança dos relatos, devem ser descartados.
O médico, diante desse quadro, deve buscar os sintomas de olho seco especialmente, pois é mais aproximado, uma vez que estudos têm mostrado que, em frente ao computador, o número de piscadas das pessoas reduz em até 60% em relação a quando não estão fixadas na tela.
O não piscar leva a não lubrificação, "pois os músculos que a provocam não são ativados", explica. A estimativa é de que na população em geral, incluindo os que não procuram oftalmologistas, a Síndrome do Computador esteja presente em 40% das pessoas. Quando essa disfunção é detectada, Canrobert destaca que há
diferentes tratamentos para aliviar o paciente dependendo da gravidade, vão de compressas mornas, colírios até os antibióticos com corticóides que devem ser prescritos por médicos oftalmologistas.
Já a fadiga ocular leva o paciente a queixar-se de náuseas, cefaléia, enjôo, e redução da competência para a leitura. Seu aparecimento pode ser favorecido por alguns fatores como olhos com graus mal corrigidos, óculos vencidos, má iluminação no ambiente de trabalho ou excesso de iluminação e excesso de carga de trabalho para perto como ler e escrever.
O resultado do tratamento vai depender da nova disciplina que o paciente vai adotar diante da sua rotina.
Dica
Canrobert Oliveira aconselha seguir a risca uma receita simples e eficiente para evitar a Síndrome do Computador: para cada 50 minutos de atividade em frente ao computador, pare por três minutos, aproxime-se de uma janela e olhe para longe.
Assim, a musculatura intrínseca do olho (ciliar) descansa e exerce sua função fisiológica adequadamente.
Fonte: Assessoria de Comunicação HOB
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