sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pilates e a "dor no joelho"



Uma das maiores queixas de dores é a dor nos joelhos, uma das articulações que nosso corpo mais sofre porque a articulação permite muita mobilidade. A dor pode ser a causa de muitos fatores como, por exemplo: desequilíbrios musculares, desvio postural, sobrepeso entre outros como a artrite, tendinite, condromalácia, ou até mesmo lesões no menisco, tendões e ligamentos.

A primeira coisa que um instrutor de pilates deve se preocupar é o histórico dessa pessoa, desde rotina de vida até os momentos de como ela sente a dor. Através da análise postural desse cliente o instrutor observa os desvios posturais e desequilíbrios musculares (ele consegue identificar o que está alongado ou encurtado), então é possível programar a aula em relação ao que deverá ser estabilizado, mobilizado e possíveis modificações de acordo com as necessidades daquela postura.

 Sem dúvidas o acompanhamento de um especialista do caso não é descartado. Hoje em dia está cada vez mais comum encontrarmos profissionais de diferentes áreas tratando e/ou treinando o mesmo cliente cada um dentro de sua especialidade, ou seja, o tratamento da dor nunca será um só, serão válidos outros acompanhamentos com certeza.

 Dentre os tratamentos destacam-se: ingestão de analgésicos, injeções, aplicação de gelo ou até mesmo cirurgia em casos irreversíveis, mas vale lembrar que o sedentarismo acelera o surgimento de problemas nos joelhos, por isso o motivo da indicação da atividade física e entre todas estão modalidades de baixo impacto, que por sua vez o pilates é a indicação mais comum.

O pilates desde a década de 20 foi se desenvolvendo cada vez mais e hoje sabemos que é saudável ao corpo exercitar-se com um alinhamento que seja o mais próximo do que chamamos de neutro possível, natural. Com isso atingimos resultados através dos objetivos do método (melhora da postura, fortalecimentos muscular, prevenção de tensão, dor e lesões)

SUGESTÕES:

* Mantenha a prática de atividade física regularmente (prefira modalidades de baixo impacto, por exemplo, o pilates);

* Opte por calçados e vestimenta adequados para cada tipo de modalidade;

* Evite ficar com o joelho flexionado por muito tempo;

* E para as mulheres, use sapato com salto com moderação, pois além de encurtar a musculatura da panturrilha geralmente comprometerá o equilíbrio no alinhamento neutro de seu corpo."

Fonte: Rafaela Porto

Sobrecarga na musculação pode provocar lesões nos joelhos


Orientação de um profissional é importante na hora dos exercícios. Movimentos errados e postura inadequada também são perigosos.
 
O joelho é a maior articulação do corpo humano, sustenta todo o nosso peso e está sempre sujeito a sofrer lesões. Por isso é preciso cuidado na hora de praticar exercícios físicos que exigem bastante das pernas.
 
Segundo a fisioterapeuta Maria Emília, é importante distribuir o esforço nas diferentes articulações. Além disso, é importante exercer uma força de reação ao solo, ou seja, não apenas ficar passivamente em pé, mas levar um pouco o peso à frente para estimular a musculatura de sustentação e não apoiar-se nos ligamentos dos joelhos.
A dor que sentimos é um sinal de defesa do corpo humano já que as articulações têm células mecanorreceptoras que avisam o cérebro quando elas estão sendo exigidas demais. A principal dica dos especialistas é não fazer exercícios físicos com dor.
Fonte: Maria Emília Mendonça e David Costa  G1

Dicas para quem tem escoliose

A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral em forma de “C” ou “S”, entretanto existem outros desvios da coluna que podem estar associados, como a rotação vertebral, cifose torácica e lordose lombar e/ou cervical. Esta deformidade pode ser causada por inúmeras doenças e que analisada quanto a sua flexibilidade se divide em não-estruturais ou corrigíveis com a eliminação da causa, e estruturais ou permanentes.

É comum as crianças desenvolverem algum tipo de desvio na coluna, porém, dores são mais comuns na fase adulta, principalmente se não forem adotados hábitos e tratamentos adequados. Mudar os hábitos e incluir exercícios físicos entre as atividades de rotina ajudam a amenizar esse problema e evitar dores.

Veja abaixo alguns problemas posturais:

-Praticante que trabalha em frente ao computador;
-Quando o praticante permanece por horas no trânsito, com o banco ajustado inadequadamente para uma postura correta;
-Quem suporta muito peso nas costas (em bolsas ou mochilas cheias).


Esses definitivamente são hábitos que podem agravar o desenvolvimento de escoliose! Por tanto se você se encaixa em um dos perfis acima citados, procure mudar sua rotina postural. Todos os exercícios que estimulam, igualmente, os dois lados do corpo auxiliam no tratamento e na prevenção da escoliose, como: natação, ioga, pilates, caminhada, corrida, hidroginástica e, em alguns casos, a musculação.

No geral, o que todas essas atividades simétricas fazem é ajudar a evitar uma piora da escoliose.


O pilates trabalha o corpo de uma forma global, enfatizando os princípios básicos, dentre eles: respiração, posicionamento da pelve, posicionamento da caixa torácica, movimentação e estabilização da cintura escapular e posicionamento da cabeça e coluna cervical. Trazendo essa consciência ao praticante, fará com que se habitue a posturas mais adequadas no seu dia-a-dia, aliviando dores nas costas e amenizando o desvio da escoliose.

ATENÇÃO: Todos as atividades físicas trazem benefícios aos seus praticantes, porém alguns podem ser prejudiciais se forem praticados sem orientação, sendo estes:

-Handball, tênis, basquete e outros exercícios que exigem muito mais um lado do corpo do que o outro ocupam os últimos lugares da lista. Nada impede que esses esportes sejam praticados, mas é ideal pedir aconselhamento de um profissional para evitar dores pelo corpo.

Dicas para o dia-a-dia do praticante de atividade com escoliose:

-Atenção na postura em que você fica durante o seu trabalho, se ficar sentado, alinha-se, mantenha sua postura alinhada e de forma que não tencione os músculos, principalmente, cervicais e lombares;

-Tenha cuidado ao carregar pesos, levante os pesos de forma correta, e tente carregá-los divididos entre os lados, caso isso não seja possível reveze entre os ombros e/ou braços;
-Use calçados adequados no seu dia a dia e quando for realizar alguma atividade física use obrigatoriamente tênis;

-Sempre respeite as limitações do seu corpo, principalmente em caso de dores;

-Pratique atividade física e siga a orientação de um profissional qualificado, não tente fazer um treino ou tratamento sozinho, isso poderá ser muito prejudicial ao seu bem estar e saúde física de seu corpo.

Fonte:Fernanda M E SIlva

O que comer antes de treinar?

 

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O calor nessa época do ano é bastante intenso. Algumas cidades chegam a atingir a marca de 40ºC. Passada a temporada de férias, muitos já retomaram as atividades habituais, inclusive a rotina de treinos. Mas com essas temperaturas tão elevadas, às vezes fica difícil acertar no alimento ideal antes de iniciar os exercícios.
Dependendo do que se ingere, o corpo fica muito pesado e, consequentemente, mais vagaroso, comprometendo os resultados. Se não comer nada, o organismo pode reclamar com tonturas e até desmaios.
 
Independente do horário em que a atividade física for praticada, o recomendado é ingerir antes um tipo de carboidrato simples para elevar o índice glicêmico.
Pensando na hidratação do corpo, tão necessária nesta onda de calor, a dica da Taynara são os sucos de frutas com índice glicêmico mais alto, como melancia e manga, por exemplo.
“Podemos fazer um suco de melancia ou de limão e acrescentar gengibre, que é um excelente termogênico (os termogênicos são alimentos capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico).
Outra dica legal, para quem não tem muito tempo, é o suco de uva integral, também recomendado para o pós-treino porque contém flavonóides, que ajudam a diminuir o efeito oxidativo dos exercícios.
Os sucos verdes estão super na moda e também são muito benéficos ao organismo. Experimente fazer um suco de manga com couve, que tem um efeito bem desintoxicante”, revela Taynara.
A nutricionista diz que em todos os sucos podemos acrescentar oleoginosas com ômega 3, como linhaça, chia, castanhas, nozes e amêndoas, que ajudam a recuperar as fibras musculares.
Ah, em nenhum suco devemos acrescentar açúcar ou adoçante, hein! E sabe do que mais? Não podemos esquecer da hidratação durante a atividade física. Taynara diz que o ideal é consumir cerca de 250 ml de água a cada 30 minutos de treino mais intenso.
Agora é só colocar essas dicas em prática e aproveitar cada minutinho da sua atividade física. Afinal, exercício é sempre sinônimo de saúde e bem estar.
 
Fonte:nutricionista Taynara Laurentino

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O método pilates como mais uma opção no tratamento da labirintite


 O método pilates  é benéfico para o tratamento da labirintite, pois o fortalecimento dos tornozelos e quadris, paralelo ao trabalho de equilíbrio e proprioceptivos podem ajudá-lo a manter-se equilibrado até que sua inflamação do ouvido interno recue.

O componente de conexão mente-corpo com a prática do pilates aumenta o seu bem-estar, especialmente importante se você está lidando com depressão e estresse, bem como os efeitos físicos da doença.Os exercícios de equilíbrio que exigem que você caminhe em linha reta, em uma perna o seu sistema vestibular compensar suas deficiências.

Outros fatores importantes para o equilíbrio. O interior do ouvido não é a única fonte de informações para ajudá-lo equilíbrio. Você também recebe informações:

• Dos olhos – você pode ver o caminho fazer o movimento e escolher em que direção ir.

• As solas de seus pés (se você estiver em pé) ou as pernas (se você estiver sentado).
Você pode sentir onde você está.

• Todas as suas articulações e músculos – inclusive as articulações do pescoço, costas, pernas, pés, braços e mãos – têm órgãos dos sentidos neles que enviam sinais dos nervos e da coluna, dizendo ao cérebro que posição está dentro. Você não precisa olhar para ver se seus braços estão estendidos ou ao seu lado – eles dizem onde estão. Esta posição de senso é conhecida como propriocepção. Propriocepção é reduzida em várias condições médicas, incluindo artrite e diabetes.

Se há uma abundância de informações provenientes dos olhos, pele e articulações, você realmente não precisa confiar em informações do ouvido interno para ajudar você a equilibrar.

Se a informação proveniente de outras fontes é reduzida, perdido ou confuso – por exemplo, no escuro, em terreno macio ou irregular – o cérebro precisa confiar mais nas informações provenientes do ouvido interno.

É por isso que o seu saldo será pior no escuro, em terreno macio ou irregular, se você tiver um problema com o ouvido interno.

Então é ai que entra os benefícios do pilates no tratamento da labirintite com:
 
Exercícios proprioceptivos;
Exercícios de equilíbrio;
Exercícios de coordenação motora;
Exercícios de força e flexibilidade;
Exercícios de relaxamento.
 
Durante a crise vá para um lugar ventilado e não se deite. Fique sentada, de olhos abertos, olhando para um ponto fixo na parede. Assim que a tontura melhorar, procure um médico. E lembre-se: labirintite não causa desmaios.
A doença é de difícil controle, ainda assim é possível viver sem tontura. Com o tratamento adequado o médico especialista (otorrinolaringologista) tem condições de melhorar muito seus sintomas, obtendo a cura clínica da doença.
 
Fonte:  Pilates D Costa

Você está com o peso ideal?


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Essa é uma resposta muito pessoal. Afinal, alguns são magros e estão sempre achando que precisam perder uns quilinhos. Outros são mais cheinhos e se gostam do jeito que são. Há ainda aquele grupo que faz de tudo para engordar um pouquinho. Mas, e a saúde? O que realmente é recomendado?
 
O endocrinologista  José J.Cherem diz que existem muitas formas de se calcular o peso ideal, porém o correto é levar em conta os gastos energéticos diários e a diferença entre o peso real e o ideal. Uma fórmula simples para o cálculo do peso ideal, segundo o médico, é a do Índice de Massa Corporal.
 
Veja como calcular:
 
IMC – 1,75 (altura) x 1,75 (altura) = 3,06
IMC – 70 (peso) ÷ 3,06 (altura x altura)
IMC – 22,8
 
Portanto, um indivíduo com 70 kg e 1,75m de altura, por exemplo, tem um IMC de 22,8, que é considerado normal.
 
Do ponto de vista médico, os valores normais situam-se entre 20,0 e 24,9. O sobrepeso ocorre entre 25,0 e 29,9.

A obesidade encontra-se entre 30,0 e 39,9. Acima de 40,0 situam-se os obesos mórbidos (obesidade doença).
 
“Se você está fora dos padrões ideais de peso, procure corrigi-los com reeducação alimentar e atividade física”, recomenda Cherem.
 
Você também pode procurar a ajuda de um profissional da área para identificar e tratar o problema.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pilates sem erro

Modelo demonstra movimento de pilates
 

 Aprenda a praticar exercícios tradicionais do pilates sem correr o risco de ter dor ou lesões
 
1.Inicial
 Estas posturas só dão problemas se você não acionar o core – formado pela musculatura do abdômen, do períneo e da lombar.
 
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2. Spine stretch forward
Sentada, pernas estendidas e separadas, pés a cerca de um palmo além da largura dos quadris, cinturão de força (core) acionado, cabeça acompanhando a coluna e braços estendidos à frente, na altura dos ombros. Inspire pelo nariz, expire pela boca inclinando o tronco à frente. Volte à posição inicial inspirando.

Para não errar
a. A região do abdômen deve permanecer contraída o tempo todo e a pelve na posição vertical, sem inclinar sobre a perna. Caso contrário, você não vai alongar os músculos da coluna, e sim da parte de trás das coxas.
b. Durante a execução, evite inclinar a cabeça para baixo para não sobrecarregar a região cervical.
c. Cuidado para não tensionar os músculos que elevam os ombros para não causar dores no pescoço.
 
Modelo faz a postura leg pull back do pilates
 
3. Leg pull back
Sentada, pernas estendidas e unidas, cinturão de força (core) acionado, bumbum contraído, mãos apoiadas ao lado do corpo com os dedos voltados para a frente. Eleve o bumbum, chute uma das pernas para o alto e volte. Repita com a outra perna sem deixar a pelve abaixar. Inspire quando elevar uma perna e expire na outra.

Para não errar
a. Preste atenção para não travar os cotovelos, isso é sinal de que você está estendendo demais essa articulação.
b. Os ombros devem permanecer em posição neutra e a cabeça acompanha a linha da coluna, para não sobrecarregar a região cervical.
 
                                                           
 
4. Marmeid side bend
Sentada de lado, pernas semiflexionadas, o pé da perna de cima apoiado no solo, cinturão de força (core) acionado, bumbum contraído, cabeça no prolongamento da coluna, mão do braço de baixo apoiada no solo e o outro braço ao longo do corpo. Inspire profundamente pelo nariz, elevando ao mesmo tempo os quadris e o braço acima da cabeça (foto). Volte lentamente expirando pela boca.

Para não errar
a. Mantenha os quadris no alto para não sobrecarregar a coluna.
b. Fique atenta para não estender demais o braço de apoio e machucar a articulação do cotovelo.
c. Empurre o chão com a mão de apoio, mantendo o ombro encaixado
.
 
Postura marmeid side bend do pilates
                              
  5.The hundred
Deitada, região lombar totalmente apoiada no solo, cinturão de força (core) acionado, pernas flexionadas formando um ângulo de 90 graus, braços estendidos e apontados para o teto. Inspire profundamente pelo nariz enquanto eleva a parte alta do tronco do solo, estenda as pernas formando um ângulo de 45 graus com o chão e desça os braços ao longo do corpo (foto). Nessa posição, suba e desça os braços com movimentos curtos e vigorosos. Volte à posição inicial colocando vértebra por vértebra no solo.

Para não errar
a. Mantenha os ombros baixos para não tensionar a musculatura do pescoço.
b. Deixe a região lombar apoiada no solo durante todo o exercício para não sobrecarregar a coluna.
c. Não force o pescoço para a frente nem tombe a cabeça para trás para não sobrecarregar a região cervical.
 
Postura the hundred do pilates
                                     
6.Teaser 
            
Deitada de barriga para cima, pernas estendidas e unidas para o alto, cinturão de força (core) acionado, bumbum contraído e braços estendidos ao longo do corpo. Inspire pelo nariz, expire elevando o tronco e os braços como se os dedos das mãos quisessem alcançar os pés. Inspire e volte lentamente para a posição inicial expirando.

Para não errar
a. A cabeça acompanha a coluna, sem pender para a frente ou para trás, para não sobrecarregar a coluna cervical.
b. Durante o movimento de subida e descida do tronco, acione os abdominais e não faça movimentos bruscos.

Atenção: as posturas dessa reportagem só devem ser feitas por alunas experientes.


Fonte:Maria C R Abrami

Equilibrista da saúde


Equilibrista da saúde

Tropeços e quedas sem sentido podem significar mais do que a falta de jeito para manter as pernas em sintonia. A falta de equilíbrio pode significar fragilidade e, especialmente, a falta de exercícios que contribuam para o fortalecimento da sua musculatura.

1 – Exercício, exercício, exercício  – Não importa o tipo – caminhada, treino de resistência ou exercícios de equilíbrio –, qualquer exercício ajuda a ter estabilidade. Uma atividade física elogiada por melhorar o equilíbrio é a antiga arte marcial chinesa do tai chi. Ioga, dança, caminhada e alongamento também melhoram o equilíbrio, assim como esportes que enfatizam o movimento de um lado a outro, como tênis e futebol.

2 – Use uma bola de exercícios – Ela é ideal para fortalecer partes do corpo e, assim, prevenir quedas. Além disso, melhora o equilíbrio. Sente-se em uma bola, pés no chão, paralelos na largura dos quadris. Então, faça os exercícios seguintes.

3 – Bambolê – Imagine que você está balançando uma taça de champanhe na cabeça enquanto desloca os quadris em um movimento circular, como se estivesse girando um bambolê. Tente não mexer a parte superior do corpo. Repita o exercício cinco vezes em cada direção.

4 – Elevação dos pés – Levante devagar um pé, deixando o outro no chão. Tente manter o equilíbrio contraindo a parte central do corpo (abdome, tórax e costas). Conte até 3. Com cuidado, leve o pé de volta ao chão e levante o outro. Repita o exercício dez vezes de cada lado. Conforme melhorar o equilíbrio, aumente o tempo que cada pé permanece levantado.

5 – Elevação dos joelhos – Sentado, contraia a parte central do corpo e tente levantar os joelhos juntos sem cair para trás. No início, você deve tentar levantar um joelho por vez até o equilíbrio melhorar. Repita o exercício cinco vezes com cada joelho, dez vezes se estiver levantando os dois.

Coluna flexível

Coluna flexível

Se você trabalha muito em tarefas manuais ou passa o dia inteiro sentado na frente do computador, é importante manter a flexibilidade da coluna, a linha vital do corpo. Fazendo alguns exercícios, você evita que sua postura fique prejudicada e pode acabar de vez com as dores.

1 – Faça rolamentos e torções, excelentes para manter a coluna saudável. Ou pratique ioga para aprender posições como a “ponte” e a “cobra”.

2 – Deite-se no chão, com uma toalha dobrada apoiando o pescoço. Estique os braços na altura dos ombros, com as palmas da mão para cima. Relaxe nesta posição por 10–15 minutos. Isso alivia a tensão muscular e permite que os discos que absorvem o impacto se encham de líquido.

3 – Sente-se numa cadeira com os pés afastados na direção dos ombros. Incline-se lentamente para a frente e para baixo, colocando as mãos na lateral dos pés. Deixe a cabeça pender frouxa entre os joelhos, mas não faça esforço com os músculos do pescoço. Mantenha a posição por 30 segundos e depois volte muito lentamente à posição sentada normal.

Os efeitos reais do exercício físico

 
Conheça os efeitos das atividades físicas sobre o diabetes
 
 
 

               
 
Atualmente fala-se muito sobre os benefícios dos exercícios para a saúde em geral. Eles fornecem resistência e condicionamento físico, aumentam a disposição e melhoram até o sono e o humor. Mas no caso do diabetes, quais são os efeitos diretos do exercício em quem tem a doença?
 
O exercício consome glicose, o que baixa imediatamente a glicemia. Se você fizer atividades físicas regularmente, também vai capacitar suas células a usar melhor a glicose – mesmo quando você não estiver em atividade. Isso pode torná-lo menos dependente de insulina ou de medicamentos.
 
Além disso, o exercício traz outros benefícios fundamentais: ajuda a perder peso, reduz o colesterol e a pressão arterial, e ainda faz o coração e os pulmões trabalharem com mais vigor. E o melhor de tudo é que esse conjunto de efeitos positivos elimina o risco de desenvolver as complicações típicas do diabetes.
 
Você detesta fazer exercícios? Não precisa ficar aborrecido, pois não é preciso mais do que acelerar um pouco sua frequência cardíaca e sua respiração algumas vezes por semana. O ideal é que você se exercite durante 20 minutos ou mais de cada vez. Exercícios aeróbicos tradicionais, como caminhada, corrida e ciclismo, são as melhores opções, mas tarefas comuns, como lavar o carro e limpar a casa, também são igualmente válidas – desde que você perceba a elevação da frequência cardíaca.
   
Fonte:Reader’s Digest

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Chupeta – o que toda mãe (e pai) deveria saber antes de oferecer uma para seu bebê

A CHUPETA

 
 
 
A oferta da chupeta se difundiu amplamente na sociedade contemporânea. Trouxe consigo conveniência e comodidade, “simplificando” a tarefa dos adultos em acalmar o bebê. Muitos não sabem ao certo se devem ou não oferecê-la. Desinformação, falta de tempo, busca por facilidades imediatas, desconexão com os próprios instintos da espécie e tantos outros motivos popularizaram o seu uso e fizeram com que formas naturais e gentis de lidar com o choro e as demandas do bebê fossem deixadas de lado. Assim, a necessidade básica de sucção no peito não é plenamente suprida, muito menos as necessidades psico-afetivas do bebê, como um ser humano complexo em formação. O motivo do choro que está sendo silenciado fica sem resposta. A chupeta acaba sendo uma solução mágica e instantânea, que se arrasta pela infância afora e, disfarçada de outras formas, chega até a vida adulta. Por isso, não se iluda! A chupeta não é inocente como parece. Efeitos colaterais advindos do seu uso existem, e aumentam em quantidade e gravidade ao longo do desenvolvimento infantil. Acompanhe, sob uma perspectiva baseada em evidências, as potenciais consequências relacionadas ao uso da chupeta.
  •  Interfere negativamente sobre a amamentação. Estudos mostram que crianças que desmamam precocemente usam chupeta com maior freqüência do que aquelas que são amamentadas por um período maior1,2. A confusão de bicos (fig. 1 e 2) descrita na literatura acontece porque a musculatura é trabalhada de forma completamente diferente durante a sucção do peito e da chupeta3 (Quadro 1 – APÊNDICE). A sucção de um bico artificial leva à perda da tonicidade e alteração da postura muscular (dos lábios e língua, principalmente), fazendo com que o bebê não consiga manter corretamente a pega do peito. Além disso, existem evidências de que chupar chupeta diminui a produção de leite, pois o bebê solicita menos o peito, causa ferimentos na mãe devido à pega errada, o que acaba interferindo até mesmo no seu ganho de peso. Não oferecer bicos artificiais e chupetas a crianças amamentadas é um dos Dez passos para o Sucesso do Aleitamento Materno recomendado pela Organização Mundial de Saúde, UNICEF e Ministério da Saúde4.
  • Prejudica a correta maturação funcional do sistema estomatognático (SE)*. Atrapalha na fala, mastigação, deglutição e respiração da criança3. Podem surgir deficiências de dicção, presença de sibilo/ceceio na fala, voz rouca e/ou anasalada. A mastigação perde sua característica normal bilateral e alternada, tendendo a vertical ou unilateral5, afetando diretamente as articulações têmporo-mandibulares e o desenvolvimento das estruturas envolvidas. Desenvolve-se potencialmente uma deglutição atípica, com interposição de língua e participação da musculatura peri-oral. O padrão respiratório se altera de nasal para bucal ou misto3, 5. Assim, existe um consenso na literatura científica de que hábitos de sucção não-nutritivos são potencialmente nocivos para a saúde da criança e que, por isso, devem ser desestimulados6 ou removidos o mais cedo possível no intuito de minimizar os danos7
  • Altera a postura e tonicidade dos músculos da boca: o lábio superior fica encurtado, o lábio inferior fica flácido e evertido (virado para fora), ocorre a perda do selamento labial passivo (sem esforço), a pele do queixo pode ficar enrugada (refletindo o esforço do músculo mentalis para auxiliar no vedamento labial), as bochechas ficam hiper/hipotonificadas e caídas (de acordo com a forma que a criança adapta a sucção) e a língua perde a tonicidade, ficando numa posição baixa e retruída dentro da cavidade bucal (fig. 3), alterando toda a fisiologia do SE*.
  • Causa deformações esqueléticas na boca e na face: Os ossos da face crescem de forma desarmônica, com alterações e rotações dos planos de crescimento (fig. 4)3. As arcadas e os ossos nasais sofrem atresias (estreitamento) e desvios (desvio de septo) prejudicando tb as funções de deglutição, mastigação, fala e respiração (fig. 5 – 6) e se tornando um obstáculo mecânico à cura de uma série de patologias (especialmente, as “ites” = rinite, sinusite, amigdalite, bronquite, otite, adenóides hipertróficas, etc…). A mandíbula mantém a posição retruída do nascimento, isto é, o queixo não cresce, prejudicando a estética e a fisiologia (fig. 7).
  • Provoca maloclusão dentária. Mordidas abertas, mordidas cruzadas (fig. 8), maloclusão de Classe II, overjet acentuado (fig. 9) e outras alterações nos dentes são associadas ao uso de bicos artificiais. Crianças com hábitos de sucção não-nutritiva apresentam 12 vezes mais chance de desenvolver problemas oclusais do que crianças sem hábito8. Mais de 70% das crianças que possuem hábitos de sucção não-nutritiva apresentam algum tipo de maloclusão9.
  • Não existem no mercado bicos anatomicamente comparáveis ao bico do peito: Em relação ao mamilo, os bicos de borracha apresentam diferenças significativas em sua textura, forma, no trabalho que realizam e nas consequências desse trabalho3. Já foi demonstrado em estudo realizado com diferentes marcas comerciais disponíveis no mercado que bicos artificiais são significativamente menos elásticos do que o bico do peito, e que o seu comprimento pouco se altera dentro da cavidade bucal, de forma que é a boca que se molda a ele, e não o oposto como ocorre no caso do bico do peito (fig. 9 – 11). O bico do peito tem a capacidade de distender-se´ dentro da boca (protractibilidade) até 3 vezes o seu comprimento inicial, enquanto o bico de borracha pouco se altera10.
  • A chupeta não é menos nociva do que o dedo: Dados epidemiológicos mostram que apenas 10% das crianças chupam o dedo prolongadamente9, 11, enquanto 60 a 82% 8, 9, 11,, chupam chupeta e 4,1% associam os dois hábitos 8. Ao contrário do que se costuma acreditar, os danos causados pela sucção prolongada de dedo ou de chupeta são bem semelhantes12, 13. A sucção do dedo, contudo, se assemelharia mais ao peito (fig. 12) por ser intracorpórea, ter calor, odor e consistência mais parecidos com o do mamilo e pelo fato de ficar praticamente na mesma posição do bico do peito dentro da cavidade bucal (próximo ao ponto de sucção, no fundo da boca). A língua vem para a frente durante a sua sucção, como acontece com o mamilo na ordenha do peito materno e o padrão de respiração nasal é mantido14. Por tudo isso, a orientação de substituir o dedo pela chupeta não faz sentido. O bebê chupa o dedo desde a barriga15 (fig. 13) e, durante o seu desenvolvimento, especialmente nos períodos de desconforto e irritação provocados pela erupção dentária (que inicia a partir dos 4-6 meses até em torno dos 3 anos, quando a dentição decídua está completa), é normal que ele leve um ou mais dedos à boca. Nessa fase devemos proporcionar variedade de estímulos, como alimentos de consistência dura, mordedores, além de brincadeiras diversas, atenção, carinho, paciência e peito; a fim de que o hábito cesse espontaneamente. A persistência da sucção de dedo não é freqüente em crianças bem amamentadas 5,16. Mais de 80% das crianças que recebem aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida não apresentam hábitos11, 17.
  • Os bicos ortodônticos prejudicam mais no aspecto funcional do que os convencionais: Não existem evidências que comprovem substancialmente a existência de vantagens reais nos bicos anatômicos ou ortodônticos18. Embora sejam potencialmente menos nocivos em relação às alterações dentárias, chupetas ortodônticas mantêm o dorso ainda mais elevado e a ponta da língua ainda mais baixa e mais posteriorizada do que o bico comum (Fig. 14 a 16)3. Produzem mais movimentos incorretos com a língua, a deglutição é deflagrada mais tardiamente e existe um maior esforço e pressão negativa formada durante a sucção19.
 
  • Representa uma das causas da Síndrome do Respirador Bucal: Quando a criança respira pela boca pode ter o seu desenvolvimento comprometido (fig. 17) pelas inúmeras consequências que isso acarreta ao organismo como um todo. O ar inspirado pela boca não sofre o processo de filtragem, aquecimento e umedecimento fisiológicos, deixando o sistema respiratório mais vulnerável a doenças em geral. A respiração bucal ainda acarreta uma gama de alterações físicas (patologias respiratórias [fig. 18], problemas nutricionais e de crescimento, alterações fonoaudiológicas, do sono [ronco, apnéia, pesadelos, terror noturno, enurese noturna/xixi na cama, bruxismo] maloclusão e problemas orto-ortopédicos, posturais (fig. 19), comportamentais e emocionais (problemas de aprendizado, distúrbios de ansiedade, impulsividade, fobias, agitação, cansaço e hiperatividade, baixa auto-estima)3, 20.
 
  • Cria-se um hábito de difícil remoção: A sucção não-nutritiva não é um sintoma único e isolado, mas, ao contrário, pode ser um entre vários sintomas relacionados a conflitos de instabilidade emocional com raízes em situações anteriores21, como, por exemplo, a não satisfação plena da necessidade básica do bebê de mamar no peito3, 5, 16. A remoção repentina ou abrupta da chupeta pode gerar efeitos psicológicos complexos e difíceis de mensurar e pode levar à substituição por hábitos de sucção de dedo, lábio, língua, onicofagia (roer unhas) ou outros. Esses hábitos podem ser substituídos ao longo da vida por comer, fumar ou outros transtornos compulsivos, segundo a teoria psicanalítica (freudiana)3, 7.
  • Seus efeitos podem ser observados desde cedo: A idéia de que se a chupeta fosse removida até uma certa idade (1, 2, 3 anos, variando entre diferentes autores) não traria prejuízos à criança se propagou advinda de uma prática clínica centrada no dente (visão odontocêntrica), onde era possível observar a autocorreção de alguns tipos de maloclusão como a mordida aberta anterior a partir da descontinuidade do hábito. A evolução do conhecimento, entretanto, vem demonstrando que seus efeitos sobre ossos e músculos (bem como suas repercussões funcionais) são muito difíceis de reverter sem intervenção profissional multidisciplinar . Além do mais, o primeiro ano de vida do bebê é um período crítico para o seu desenvolvimento, de metabolismo ósseo acelerado e aprendizado/maturação de funções vitais, o que torna a presença de estímulos patológicos ainda mais agressiva. Na imagem abaixo, observamos um bebê de 4 meses que ainda não tem dentes, mas já sofre as conseqüências do hábito de sucção: perda do selamento dos lábios, postura de língua baixa, estreitamento da base do nariz, etc… Tudo isso vai afetar de alguma forma o seu padrão de crescimento e desenvolvimento.
  • “Chupetar” peito não existe! O termo “chupetar” deveria se referir exclusivamente à chupeta, onde o bebê realiza uma sucção não-nutritiva simplória. Dizer que o bebê está fazendo o peito de chupeta (“chupetando”), quando na verdade ele está mamando constitui um erro semântico; já que mamar constitui um ato complexo que envolve, não apenas extrair o leite, mas também sugar, estar em contato íntimo com a mãe, e sentir todas as sensações orgânicas e psico-afetivas envolvidas, com suas respectivas repercussões. Como poderia o bebê fazer o peito de chupeta se este tipo de artifício não é natural para ele e não lhe proporciona toda essa riqueza de estímulos? Bicios artificiais, muito pelo contrário, representam um estímulo de sucção patológica. O que sua memória instintiva, seu impulso pela sobrevivência reclama e pede é o peito da mãe, fisiológico, e não a chupeta. Tanto é que a maioria das crianças só aceita a chupeta após muita insistência dos adultos. Argumenta-se que alguns bebês teriam uma necessidade maior de sucção e que, após satisfazerem sua fome, ficariam no peito apenas “chupetando”, sugando, mesmo sem leite. O que acontece é que existem fases do desenvolvimento (saltos e picos de crescimento22) onde a demanda aumenta repentinamente e o peito necessita receber mais estímulo para ajustar a produção. Todo bebê esperto sabe muito bem que mamar faz a produção de leite aumentar. Além disso, ele está ao mesmo tempo satisfazendo sua necessidade neural de sucção3, 5. Você já deve ter ouvido aquela famosa frase: “a natureza é sábia!”, não é mesmo? Pois é.
  • A chupeta como prevenção para a Síndrome da Morte Súbita Infantil: Nos últimos anos a chupeta tem sido recomendada para reduzir o risco da Síndrome da Morte Súbita no Infantil (SMSI)23. Diante desta recomendação, é importante assinalar a existência de muitas evidências, como por exemplo um estudo caso-controle com 333 lactentes com diagnóstico de SMSI e 998 crianças hígidas, o qual apontou que a amamentação reduz o risco de morte súbita em 50% em todas as idades24. Como a chupeta favorece o desmame, deve-se reconsiderar o incentivo do seu uso para esse fim, pois benefícios maiores podem ser obtidos com a amamentação6.
  • Considerações sobre a toxicidade e segurança da chupeta: Durante o processamento da borracha natural e a criação da sintética, várias substâncias são adicionadas ao látex com o intuito de conferir maior elasticidade25. Em contato com a saliva, esses produtos se volatilizam, trazendo riscos à saúde; além da possibilidade de existirem crianças alérgicas ao látex26. Como qualquer outro objeto levado à boca, a chupeta pode servir de veículo para infecções diversas (otite, candidíase, cáries, etc)27. Outros riscos potenciais são o de acidentes, obstrução das vias aéreas e estrangulamento por cordas amarradas na chupeta.
  • A chupeta e o refluxo gastro-esofágico: O uso da chupeta foi aventado como método capaz de reduzir o refluxo gastro-esofágico. No entanto, revisão sistemática não encontrou evidência de que ela melhore o tempo total e/ou diminua o número de episódios de refluxo28.
  • A necessidade de sucção do bebê deve ser suprida no peito: Crianças que nunca mamaram no peito ou que tiveram aleitamento misto antes dos três meses de idade têm aproximadamente sete vezes mais chance de desenvolver hábitos de sucção não-nutritivos do que crianças amamentadas por mais tempo8. Desde a vida intra-uterina o bebê apresenta um impulso neural de sucção15. Ele começa satisfazendo esse impulso com o próprio dedo e ao mesmo tempo vai desenvolvendo a função da sucção, crítica para sua sobrevivência após o nascimento durante a amamentação. Se o bebê for amamentado e não houver interferências negativas, o próprio desenvolvimento e amadurecimento neuro-funcional se encarregará de fazer com que a necessidade neural de sucção se esgote espontaneamente em torno do final da fase oral. Portanto, nada substitui o ato de mamar no peito, pelo aporte nutricional e imunológico do leite materno, pela troca de afetividade entre mãe e filho e pelo mecanismo de sucção exclusiva que este propicia para um perfeito desenvolvimento29. A amamentação é primária na prevenção em saúde e no funcionamento pleno das potencialidades vitais da criança, refletindo diretamente sobre a sua qualidade de vida. A amamentação deve ser realizada de forma exclusiva até os 6 meses e continuada até os 2 anos de idade ou mais30, 31! A decisão de introduzir ou não chupeta é da família. Mas cabe aos profissionais oferecerem aos pais subsídios para que tomem uma decisão consciente e informada a esse respeito.
*Sistema Estomatognático (SE) = caracteriza-se pela existência de um conjunto de estruturas que desenvolvem funções comuns, tendo como manifestação conspícua e básica a participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe são próprias, embora esteja intimamente ligado à função de outros sistemas – o nervoso e o somato-esquelético, em particular, e todos em geral32.
APÊNDICE:
O quadro 1 compara a atividade e os desvios funcionais dos músculos envolvidos na amamentação e no aleitamento artifical com bicos comuns e ortodônticos (CARVALHO, 2010).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. VICTORA, CG; et al. Pacifier use and short breastfeeding duration. Cause, consequence or coincidence. Pediatr, 99, 445-53, 1994.
2. O’CONNOR NR, et al. Pacifiers and breastfeeding: a systematic review. Arch Pediatr Adolesc Med. Apr;163(4):378-82; 2009
3. CARVALHO, G.D. SOS Respirador Bucal – Uma visão funcional e clínica da amamentação. Ed. Lovise, 2ª. Ed., São Paulo, 2010.
4. “Proteção, Promoção e Apoio ao Aleitamento Materno – o papel especial dos serviços
materno-infantis”. Uma declaração conjunta OMS/UNICEF, Genebra, 1989.
5. PLANAS, P. Reabilitação neuroclusal. Medsi. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 1997.
6. ROCHA, M.A.M.; CASTILHO, S.D. Chupeta – Revisão histórica e visão multidisciplinar: prós e contras. J Pediatr, v. 85, n. 6, p. 480- 489, 2009.
7. BONI, RCB; DEGAN, VV. Mamadeira e Chupeta – Esclareça todas as suas dúvidas.
8. SOUZA, D.F.R.K. et al. Relação clínica entre hábitos de sucção, má oclusão, aleitamento e grau de informação prévia das mães. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial, v. 11, n. 6, 2006.
9. SILVA FILHO, O.G. et al. Hábitos de sucção e má oclusão: epidemiologia na dentadura decídua. Rev Clin Ortodon Dental Press, v. 2, n. 5, p. 57-74, 2003.
10. NOVAK, A.J. et al. Imaging evaluation of artificial nipples during bottle feeding. Arch Ped Adol Med, v. 148, p. 40-43, 1994.
11. SERRA NEGRA, J.M.C.; et al. Estudo da associação entre aleitamento, hábitos bucais e maloclusões. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 11, n. 2, p. 79-86, 1997.
12. CHRISTENSEN, j., FIELDS, H. Hábitos bucais. In: PINKHAM, JR. Odontopediatria da Infância à Adolescência. 2ª. Ed. São Paulo: Artes Médicas, p. 400-7, 1996.
13. CUNHA, SR. et al. Hábitos bucais. In: CORRÊA, MSNP. Odontopediatria na primeira infância. 1ª. Ed. São Paulo: Santos, p. 561-75, 1998.
14. CARVALHO, G.D. Enfoque Odontológico. In: CARVALHO, M.R.; TAMEZ, R.N. Amamentação – Bases Científicas. 2ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.
15. TENÓRIO, M.D.H. et al. Sucção Digital: observação em ultra-sonografia e em recém-nascidos. Radiol Bras, v. 38, n. 6, 2005.
16. MASSLER, M. Oral Habits: development and management. J Ped, v. 7 , n. 2, p. 109-19, 1983.
17. COMMERFORD, M. Suckling habits in the breast-feeding versus non breast-feeding child. J Res Orofacial Muscle Imbal, v. 88, p. 18-19, 1977.
18. BISHARA, S.E. et al. Influence of feeding and non-nutritive sucking methods on development of dental arches: longitudinal study on the first 18 months of life. Ped Dent, v. 9, n. 1, p. 13-21, 1987.
19. TURGEON O’BRIEN, H. et al. Nutritive and nonnutritive sucking habits: a review. J Dent Child, v. 63, p. 321-327, 1996.
20. COELHO-FERRAZ, M.J.P. et al. Respirador bucal – uma visão multidisciplinar. Lovise, São Paulo, 2005.
21. RAMOS-JORGE, ML, et al. Como eliminar os hábitos de sucção não-nutritiva? JBP, a. 3, v. 3, n. 11, p. 49-54, 2000.
22. MORTENSEN, ACK. Fases de crescimento e desenvolvimento que modificam o sono do bebê e da criança. (http://guiadobebe.uol.com.br/fases-de-crescimento-e-desenvolvimento-que-modificam-o-sono-do-bebe-e-da-crianca/). Acessado em 01/09/2012.
23. HAUCK FR, OMOJOKUN OO, SIADATY MS. Do pacifiers reduce the risk of sudden infant death syndrome? A meta-analysis. Pediatrics;116:e716-23; 2005.
24. VENNEMANN MM et al; GeSID Study Group. Does breastfeeding reduce the risk of sudden infant death syndrome? Pediatrics;123:e406-10; 2009.
25. The history of the feeding bottle. Baby-bottle museum. [Online]. Acesso 19/01/09. Disponível em:http://www.babybottle-museum.co.uk/articles.htm
26. ADAIR SM. Pacifier use in children: a review of recent literature. Pediatr Dent;25:449-58; 2003.
27. COMINA E, et al.. Pacifiers: a microbial reservoir. Nurs Health Sci;8:216-23; 2006.
28. CARROL AE, et al. A systematic review of nonpharmacological and nonsurgical therapies for gastroesophageal reflux in infants. Arch Pediatrics Adol Med;156:109-13, 2002.
29. GAVA-SIMIONI, LR, et al. Amamentação e odontologia. J Bras Odontoped e Odontol do Bebê, v. 4, n. 18, 2001.
30. WHO. Global strategy for infant and young child feeding. WHA55/ 2002/ REC/1, Annex 2.
31. WHO. The optimal duration of exclusive breastfeeding: a systematic review. Geneva: World Health Organization. WHO/NHD/01.08; WHO/FCH/CAH/01.23;2001.
32. DOUGLAS, CR. Patofisiologia Oral. São Paulo, Pancast, 1998
Autoria: Andréia Stankiewicz, mãe de Luiza, 3 anos e Pedro, 1 ano; cirurgiã-dentista especialista em odontopediatria e ortopedia funcional dos maxilares, membro do Núcleo de Estudos em Ortopedia dos Maxilares e Respiração Bucal (NEOM-RB).
Revisão final: Antonio Fagnani Filho, cirurgião-dentista ortopedista funcional dos maxilares, ortodontista e homeopata, professor de pós-graduação, membro do Núcleo de Estudos em Ortopedia dos Maxilares e Respiração Bucal (NEOM-RB) e da Associação Brasileira Do Sono.

Água mineral de garrafa: os perigos da contaminação

Os riscos da água pura que bebemos.  
 
                 
A água mineral engarrafada é a bebida cujo consumo mais cresce no mundo. A água mineral é refrescante, sem calorias, fácil de carregar, mais saborosa que algumas águas de filtros comuns e muito mais saudável que os refrigerantes. Dados da Associação Internacional de Águas Engarrafadas revelam que a demanda brasileira pelas águas engarrafadas cresce mais de 7% ao ano. E o Brasil já é o 4º maior mercado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, do México e da China. No entanto, cada vez mais gente se pergunta se a água mineral e a embalagem em que ela é vendida são seguras ou, ao menos, mais seguras do que a água do filtro – e se tal conveniência vale o impacto ambiental.
 
O que há na garrafa de água mineral?
 
Nomes e rótulos atraentes e que evocam paisagens imaculadas nos convenceram de que a água mineral é a bebida mais pura do mundo. “Mas ninguém deve pensar que a água engarrafada é mais regulamentada, protegida ou segura do que a água da torneira”, afirma Margaretha van Weerelt, chefe do Laboratório de Microbiologia Aquática do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . “As agências concessionárias são obrigadas a entregar em sua casa água apropriada para o consumo”, diz.
 
Algumas águas engarrafadas vêm de fontes cristalinas e outros mananciais intocados – mas não todas. A Aquarius, da Coca-Cola; a Cristale, vendida no Sul do país; e a São Francisco, comercializada no Nordeste, são alguns exemplos.
 
A lei brasileira não proíbe o engarrafamento de águas provenientes de fontes artificiais, mas determina que as empresas que utilizam essas fontes dêem o tratamento e a mineralização adequados à água antes da comercialização.
 
Água mineral pirata
 
Nesta etapa, um dos maiores perigos para o consumidor é a água mineral "pirata" - que não foi fiscalizada pelos órgãos responsáveis e pode vir de fontes contaminadas por substâncias tóxicas ou microrganismos.
 
Em caso de dúvida, a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) aconselha que se procure no rótulo o número de registro no Ministério da Saúde, bem como o endereço completo da fonte.
 
No entanto, não dá para confiar cegamente nos rótulos. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais lida todos os anos com casos de rotulagem inadequada. “As irregularidades mais encontradas são dados incorretos ou incompletos, como ‘Não contém glúten’”, explica Alessandra Alves Cury, especialista em Políticas de Gestão da Saúde da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. Em 2000, um caso chamou a atenção. “Uma das indústrias solicitou o registro de água “diet”, conta. “Outro aspecto é o surgimento de produtos do tipo ‘Preparado Líquido Aromatizado’ e ‘Refrigerantes de Baixa Caloria’, que podem confundir o consumidor quanto à sua verdadeira natureza”, adverte ela.
 
A controvérsia não é apenas sobre a água engarrafada individualmente; a maioria das pessoas também bebe água de garrafão, seja no trabalho ou em casa.
 
Em 2006, a Pro Teste, organização não-governamental de defesa do consumidor, testou 15 marcas de água de garrafão vendidas no país. O resultado não foi negativo, mas preocupante: embora 80% não revelassem grandes problemas, os rótulos das águas de garrafão continham informação incompleta e quantidade errada de minerais, além de não mostrarem a data de validade ou instruções para conservação.
 
Outras três marcas de água de garrafão apresentaram a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Ela não oferece risco, a princípio, para quem está saudável de modo geral, mas o achado representa falha no processo de desinfecção.
 
A contaminação da água mineral em garrafas é mundial
 
A contaminação da água engarrafada desde a sua fonte é tema preocupante também em outros países. A ONG americana Natural Resources Defense Council (NRDC) descobriu que amostras de duas marcas de água mineral estavam contaminadas por ftalatos, em um dos casos, excedendo os padrões para água potável da EPA, Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Essas substâncias químicas – utilizadas para tornar os plásticos maleáveis, e que são encontradas em cosméticos e fragâncias, cortinas de chuveiro e até brinquedos de bebês – estão sob investigação cada vez mais minuciosa. Elas são interferentes endócrinos, que bloqueiam ou imitam os hormônios humanos, afetando as funções normais do corpo.
 
Quando expostos a níveis muito elevados de ftalatos durante os períodos críticos do desenvolvimento, fetos masculinos podem sofrer malformação nos órgãos reprodutores, inclusive a ausência de descida dos testículos. Especialistas relacionam os ftalatos à baixa contagem de espermatozóides.
 
As garrafas de água mineral não contêm essa substância química, o que significa que os ftalatos detectados pelo NRDC provavelmente entraram na água durante o processo de engarrafamento, ou estavam presentes na fonte original (também já foram encontrados ftalatos em água da torneira).
 
 
Legislação da água mineral engarrafada
 
As leis brasileiras são rigorosas quanto ao comércio de água mineral engarrafada. O produto está sujeito à fiscalização desde a sua captação até o consumidor final. O Departamento Nacional de Produção Mineral autoriza e monitora a exploração das fontes de água mineral no país. Para comercializá-la, a empresa deve cumprir à risca os padrões de qualidade determinados pelo órgão responsável, limitando-se a explorar apenas o que for concedido e sendo responsável pela mão-de-obra, pelos recursos e pela embalagem do produto. É preciso ainda registrar a água na Anvisa e no Ministério da Saúde.
 
Desde 2000, a Anvisa promove análises periódicas da qualidade de alimentos, o que inclui a água mineral engarrafada. Mas as ações de inspeção sanitária são responsabilidade dos órgãos estaduais e municipais. Só nos últimos dois anos, foram realizadas mais de 16 mil inspeções.
 
Quando uma marca é reprovada, os órgãos competentes adotam medidas legais para prevenir possíveis danos à saúde da população e impedir que o produto circule, ou então interrompem seu processo de fabricação. Dependendo do risco envolvido, a Anvisa pode adotar medidas de intervenção em âmbito nacional.
 
 
Os problemas do plástico para a natureza
 
A maioria das águas minerais vem em garrafas de tereftalato de polietileno, indicado no fundo da embalagem por um número 1, PET ou PETE. As garrafas, em geral, são seguras, afirma Hermes Cortesini, porta-voz da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET).
 
“A resina PET é inerte, e só quando submetida a altas temperaturas, como em uma incineração não-controlada, pode liberar componentes químicos. Seu único problema é a durabilidade: o descarte indevido prejudica o meio ambiente porque o material não é absorvido pela natureza.”
 
 
Como armazenar e transportar galões e garrafas de água mineral
 
As altas temperaturas, no entanto, não são o único risco potencial; o local onde armazenamos as garrafas de água e outros itens que guardamos juntos no mesmo espaço também podem causar problemas. Especialistas aconselham a não armazenar água na garagem, sob o sol, perto de fumaça de gasolina, pesticidas e outros produtos químicos que poderiam, no mínimo, afetar o cheiro e o gosto da água.
 
“O mesmo cuidado vale para a loja onde o consumidor costuma comprar o galão ou a garrafa. Não compre em postos de gasolina, onde as embalagens ficam expostas a combustíveis, ou armazenadas em locais pouco limpos”, aconselha o professor Delmo Vaitsman, coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Analítico do Instituto de Química da UFRJ.
 
O professor afirma que o problema não está só na armazenagem, mas no jeito como transportamos a água. Muitas pessoas bebem água comprada em galão e deixada num carro quente, horas a fio. “A exposição ao sol, desta maneira, altera o equilíbrio químico, especialmente se for uma água mineral da fonte. Isso não tem a ver com a garrafa, mas com os componentes que já estavam na água quando ela foi recolhida.” Segundo ele, a exposição ao sol também é o motivo pelo qual, por exemplo, há formação de limo em alguns bebedouros. “Essas algas não fazem mal, mas o consumidor sente uma repulsa inicial, e pensa que a água está estragada, imprópria para o consumo.”
 
Mas, a exemplo de outros debates sobre produtos químicos, ainda não sabemos quais os riscos exatos para a saúde que as embalagens de plástico e o armazenamento equivocado da água mineral podem oferecer.
 
Enquanto isso, pesquisadores no mundo inteiro já levantaram bandeiras de advertência com relação a certas substâncias químicas específicas. O antimônio, por exemplo, é um produto químico potencialmente tóxico utilizado na fabricação do PET. Ano passado, cientistas da Alemanha descobriram que, quanto mais tempo uma garrafa de água fica armazenada (na loja ou em casa), mais antimônio desenvolve. Altas concentrações de antimônio podem causar náusea, vômitos e diarréia. No estudo, os níveis encontrados eram inferiores aos considerados seguros pela EPA, mas trata-se de um tópico que requer mais pesquisas.
 
Em julho de 2007, um comitê dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) concordou que o bisfenol A (BPA), produto químico encontrado no policarbonato (utilizado na fabricação de garrafões de água para resfriamento, garrafinhas de água de uso esportivo e outros plásticos rígidos, mas não do PET), pode causar problemas neurológicos e comportamentais em fetos, bebês e crianças.
 
Outra pesquisa, patrocinada pelos NIH, descobriu que o risco era ainda maior, afirmando que a exposição de adultos aos efeitos do BPA provavelmente comprometeria o cérebro, o aparelho reprodutor feminino e o sistema imunológico.
 
 
Qual é o custo da água mineral de garrafa PET para o ambiente?
 
É importante conhecer os riscos potenciais para a saúde do indivíduo, mas a água engarrafada também afeta a saúde do planeta.
 
“A água engarrafada é um negócio em expansão, e isso traz grande impacto ambiental, que pode ser evitado pelo simples gesto de se beber mais água do filtro”, adverte Wagner Victer, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Enquanto lutamos para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, a água engarrafada faz com que ele aumente. As garrafas de PET são feitas de petróleo e, quanto mais garrafas utilizarmos, mais petróleo será necessário para encher, distribuir e produzir novas embalagens.

 
 
Cortesini assinala que não é só a água, mas também sucos, refrigerantes e outras bebidas engarrafadas em recipientes plásticos que contribuem para aumentar esses resíduos. “Muito está sendo feito para que a reciclagem não só aproveite esses materiais, como a própria indústria de alimentos utilize mais material reciclado em suas embalagens. No entanto, hoje, são poucas as empresas que obedecem aos padrões determinados recentemente pela Anvisa para a fabricação de embalagens plásticas a partir deste processo.”
 
Grande parte do apelo da água engarrafada está nas convenientes garrafinhas de uso individual. No entanto, menos de 20% delas são usadas mais de uma vez, de acordo com estimativas do Instituto Americano de Reciclagem de Recipientes. As garrafas restantes são jogadas em praias, ao longo de rodovias e em aterros sanitários, onde podem permanecer por mil anos.
 
Enquanto o percentual de plástico PET reaproveitado ainda é considerado baixo até em países desenvolvidos, o Brasil está fazendo sua parte de forma invejável. Estudos preliminares realizados pela Abipet indicam que, só em 2007, a reciclagem das embalagens de PET no Brasil teve um aumento de 18,6% em comparação com o ano anterior, chegando a 53%.
 
Isto significa que 230 mil toneladas do produto receberam destinação adequada, acima das 194 mil toneladas registradas em 2006. “A perspectiva é de que, no balanço deste ano, a ser divulgado em dezembro, este percentual chegue a 60%, mais próximo de países como Alemanha e Japão, onde a separação do lixo é obrigatória. Com a diferença de que, aqui, os próprios empresários trabalham em parceria direta com os recicladores, reaproveitando o material internamente, mais do que em qualquer outro país do mundo”, revela Cortesini.
 
É um bom começo, mas sempre é preciso fazer mais – tanto da parte deles quanto da nossa.
 
 
Beba água da maneira correta, para beber água sempre
 
Preocupado(a) com o preço que seu hábito de beber água engarrafada cobra da terra? Siga essas 5 dicas para o consumo ecologicamente correto da água.
 
Dica 1 - Use o filtro para tornar a água potável
 
Se sua água vem do poço, examine a qualidade dela uma vez ao ano. Em vários Estados brasileiros, a escavação indiscriminada de poços é proibida, pois pode prejudicar os lençóis de água potável, além de haver risco de contaminação por esgoto não-tratado. Se a água vier de fonte pública, verifique o relatório de qualidade, emitido pela concessionária responsável pelo abastecimento de sua cidade. Ela é obrigada, por lei, a fornecer estas informações, seja por meio de divulgação na imprensa ou na própria conta de água. Leia com atenção para assegurar-se de que sua água atende às especificações gerais e não apresenta elementos contaminadores. Para mais detalhes, acesse o site da Agência Nacional de Águas, responsável pela regulamentação das concessionárias: ana.gov.br.
 
 
 
Dica 2 - Leve água em um cantil ou squize e beba durante o dia
 
Leve sua água filtrada num recipiente reutilizável de aço inoxidável, vidro ou alumínio, e lave-o sempre que for usá-lo de novo. Alguns vêm com uma prática alça para transporte. O preço pode variar bastante. O modelo usado pelo Exército costuma ser mais barato, mas é possível achar cantis mais apropriados para determinados tipos de esporte. O preço varia entre R$ 12 e R$ 60.
 
 
Dica 3 - Verifique o bebedouro ou o filtro do escritório
 
Se sua empresa usa um filtro tipo purificador ou ozonizador, procure saber se ele funciona corretamente e se a manutenção periódica é feita de seis em seis meses, ou conforme o recomendado pelo fabricante. No caso de bebedouros com garrafões de plástico, fique atento: o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) baixou uma portaria em setembro com normas para produção e uso dos garrafões, limitando sua vida útil em três anos.
 
 
Dica 4 - Examine o rótulo da água de garrafa
 
Quando tiver de levar água engarrafada, escolha marcas reconhecidas pelo DNPM e pela Anvisa. Examine a garrafa. Caso tenha dúvida, procure os órgãos responsáveis para ver se o registro é válido.
 
 
Dica 5 - Evite consumir água exposta a altas temperaturas.
 
Não beba água de galão que tenha sido exposta a altas temperaturas, e não reutilize garrafas plásticas por muito tempo. Use garrafas de vidrrro na geladeira. Prefira recipientes de vidro aos de plástico.
 
 
Posso beber água da bica?
 
A água que sai de sua torneira provavelmente é segura. Em geral, as toxinas existentes na água potável não ultrapassam os limites considerados saudáveis pelo Ministério da Saúde, mas ainda há margem para preocupações. De um gosto esquisito à contaminação por chumbo oriunda de canos velhos, sua água pode ter adquirido coisas nocivas ao longo do caminho.
 
 
 
O que há de errado com o gosto da água da minha casa?
 
Algumas regiões do país estão sujeitas a determinadas toxinas, como despejo de fazendas e subprodutos industriais, como arsênico, que podem ocorrer de maneira natural no ambiente.
 
Se a cor mudar, ou o cheiro ficar muito ruim, entre em contato com a concessionária que atende o seu município. O procedimento varia, mas, em geral, será feita a testagem da água para determinar se o problema vem da concessionária ou da sua residência. Você também pode procurar o órgão responsável pelos recursos hídricos do seu Estado para obter mais informações, ou a agência reguladora correspondente, se houver.
 
 
Compre um filtro
 
As opções variam: jarras purificadoras, filtros de mesa com carvão ativado e unidades montadas na própria torneira, instaladas sobre a pia. Procure um modelo aprovado pelo Inmetro e limpe-o de acordo com as especificações do fabricante.
 
 
Faça você mesmo: água tratada
 
O gosto da água tratada com cloro é ruim? Ponha água numa jarra transparente de vidro e guarde-a descoberta na geladeira por 24 horas para que o cloro se dissipe no ar.
 
 
O que você precisa saber sobre o flúor
 
A maioria das águas engarrafadas não tem adição de flúor (se tiver, isso será mencionado no rótulo). As crianças estão consumindo cada vez mais água engarrafada e menos água do filtro fluoretada, o que pode estar relacionado a um aumento dos problemas dentários. Suzana Beatriz Fúcio, professora de Odontologia da Universidade Federal do Paraná, tranqüiliza os pais. “O uso de dentifrício uma vez ao dia fornece a quantidade adequada de flúor para a proteção dos dentes da criança”, afirma ela. “Além disso, quase toda a água fornecida por vias públicas no país é fluoretada, com exceção de áreas rurais ou que não dispõem de saneamento. Mesmo sem consumi-la diretamente, toda a família tem contato com a água fluoretada, seja ao comer alimentos preparados com ela, ou ao utilizá-la para bochechos durante a escovação."
 
Fonte:Tatiana Rocha