“Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem.” ( Joseph Pilates)
domingo, 29 de dezembro de 2013
Benefícios do pilates para os adolescentes
Na adolescência, os jovens estão mais suscetíveis às situações de risco para a coluna. Mochila pesada, horas sentados na sala de aula, muita TV, computador e videogame. Com mais um agravante: a falta de atividade física. Isso tudo pode provocar graves alterações posturais, levando a problemas como escoliose, cifose e lordose acentuadas.
Esta fase também é marcada pelo crescimento acelerado do corpo, gerando desequilíbrios musculares. Por isso, é comum ouvir os adolescentes reclamando de dores nas costas e nas articulações. É aí que entra o pilates. Os exercícios são ideais para organizar a postura, fortalecer os músculos responsáveis pelo equilíbrio do corpo e melhorar o alongamento e a flexibilidade do adolescente.
O pilates trabalha vários músculos ao mesmo tempo, estimulando a coordenação motora desses jovens. Além disso, o método desenvolve a capacidade respiratória e a concentração do praticante, o que ajuda no desempenho atlético e intelectual. De acordo com a Universidade Gama Filho, a atividade facilita a drenagem linfática e estimula o sistema circulatório, diminuindo os efeitos do sedentarismo e do estresse.
Acessórios como a Stability Ball e o Fitness Circle facilitam alguns movimentos e podem ser um desafio para os adolescentes. Eles estimulam a concentração e são ideais para trabalhar a coordenação motora.
Com pilates, o adolescente consegue perceber seus movimentos e sua postura incorreta no dia a dia, trabalhando a consciência corporal e, automaticamente, corrigindo sua posição. O método ajuda a preparar o jovem para os desafios da idade, com equilíbrio, disposição e menos dores. Sem contar que a atividade física é ótima para a autoestima e autoconfiança.
Veja os principais benefícios do pilates para os adolescentes:
- Desenvolvimento da consciência corporal
- Equilíbrio e boa postura
- Maior concentração e controle
- Redução do estresse físico e mental
- Desenvolvimento da coordenação motora
- Aumento do bem estar e energia
- Melhor rendimento em atividades escolares
- Equilíbrio e boa postura
- Maior concentração e controle
- Redução do estresse físico e mental
- Desenvolvimento da coordenação motora
- Aumento do bem estar e energia
- Melhor rendimento em atividades escolares
Alongamento ajuda a relaxar e ganhar flexibilidade no corpo
Estresse no trabalho, correria no dia a dia, postura inadequada. Ufa! Tudo isso prejudica as nossas estruturas, deixa os nossos músculos tensos e encurtados e causa aquelas dores chatas. Por isso, o alongamento é muito importante todos os dias, para ajudar a relaxar e reduzir as tensões musculares.
De acordo com a fisioterapeuta e instrutora de pilates Débora H Cerqueira, o alongamento é o que vai permitir a manutenção e o aumento da flexibilidade dos músculos, além de preparar para a atividade física. “Com os exercícios de alongamento temos o relaxamento dos músculos e a ativação da circulação sanguínea. Ele também previne as lesões e ajuda a desenvolver a consciência corporal”, afirma.
Quem já pratica esportes ou atividades físicas precisa de alongamento para aliviar as tensões do treino e ter mais facilidade para realizar os movimentos. Os exercícios de alongamento do Pilates agem tanto de forma global quanto em uma musculatura específica do corpo. “Sempre realizamos os movimentos com ênfase na região da coluna, para proporcionar uma postura melhor e, consequentemente, a melhora da flexibilidade e o relaxamento físico e emocional”, explica Débora.
Os alongamentos do pilates contribuem também para diminuir o estresse do dia a dia. Segundo a instrutora, um dos princípios do método é o controle da respiração, que é feita de forma lenta e profunda. Isso ajuda a reduzir os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e aumentar a sensação de bem-estar. A concentração exigida para as aulas também favorece o relaxamento da mente.
Os alongamentos no cadillac, no barrel e na bola suíça são alguns dos mais indicados. Mas os exercícios de pilates precisam sempre ser orientados por um profissional capacitado, para a sua segurança e a eficácia dos movimentos. O que você pode fazer em casa, para relaxar nessas férias, é uma série de alongamento individual, que já ajuda a reduzir a tensão. Olha só:
1. Segure um dos pés de encontro ao bumbum, alongando a parte anterior da coxa. Troque o lado.
2. Pernas estendidas, leve o tronco à frente, como se fosse encostar as mãos no chão, alongando a parte posterior das coxas, pernas e coluna.
3. Suba num degrau, apóie a metade dos pés e force os calcanhares para baixo, alongando a parte posterior das pernas.
4. Entrelace os dedos atrás da nuca e force a cabeça para baixo, encostando o queixo no peito. Você irá alongar a cervical.
5. Sente com as pernas afastadas. Leve o tronco à frente, coluna reta e braços estendidos, alongando a coluna e a parte interna das coxas.
6. Deite de barriga para cima. Flexione as pernas e cruze uma sobre a outra. Segure a perna de baixo, puxando as duas pernas de encontro ao peito, alongando o glúteo. Troque o lado.
7. Descruze as pernas. Segure nos joelhos, trazendo-os de encontro ao peito, alongando a coluna.
2. Pernas estendidas, leve o tronco à frente, como se fosse encostar as mãos no chão, alongando a parte posterior das coxas, pernas e coluna.
3. Suba num degrau, apóie a metade dos pés e force os calcanhares para baixo, alongando a parte posterior das pernas.
4. Entrelace os dedos atrás da nuca e force a cabeça para baixo, encostando o queixo no peito. Você irá alongar a cervical.
5. Sente com as pernas afastadas. Leve o tronco à frente, coluna reta e braços estendidos, alongando a coluna e a parte interna das coxas.
6. Deite de barriga para cima. Flexione as pernas e cruze uma sobre a outra. Segure a perna de baixo, puxando as duas pernas de encontro ao peito, alongando o glúteo. Troque o lado.
7. Descruze as pernas. Segure nos joelhos, trazendo-os de encontro ao peito, alongando a coluna.
A dica é manter cada posição por 20 segundos.
Fonte:Débora H Cerqueira
Esporte em grupo incentiva os filhos
Que tal aproveitar as férias para jogar vôlei na praia com a família? E aquela pedalada no final de tarde, quem topa? Praticar esportes é ótimo para a saúde e pode ser uma boa forma de estimular a integração da família.
De acordo com a psicóloga Rita Romaro, esse tempo passado em conjunto fazendo algo que dê prazer contribui para uma boa relação dentro de casa. Esses treinos coletivos estimulam as crianças a desenvolverem hábitos saudáveis e a pensarem na importância da qualidade de vida, aprendendo desde cedo a conviver com o esporte.
O psicólogo do esporte Rodrigo Falcão, diz que o fato de os pais se exercitarem já influencia positivamente os filhos. Além disso, não basta apenas incentivar as crianças a começar uma aula de esporte. Quando os pais se envolvem na prática, a influência é muito maior, já que os filhos têm neles a referência para suas escolhas.
A atividade em família, ou em grupos de amigos, fortalece a autoestima e a força de vontade para a realização das atividades. Outro benefício dos esportes coletivos é a construção de conceitos e valores, trabalhando questões como trabalho em equipe, socialização, visão estratégica e desenvolvendo capacidades e habilidades dos praticantes.
Falcão lembra que essas atividades precisam ser prazerosas e saudáveis, feitas em parceria e sem obrigação. O esporte pode ser introduzido em qualquer idade, evitando estimular a competição.
Mas é importante adequar as atividades à capacidade de cada praticante, pensando na idade e em suas possibilidades físicas e mentais também. Se precisar, mude algumas regras do esporte ou comece devagar, de forma simples para não exigir demais das crianças, por exemplo. Use bolas grandes e macias, bóias, redes adequadas à altura.
E a regra principal: divirta-se! Assim as crianças vão querer repetir a dose.
Dor nas costas: o fim do pesadelo
A dor nas costas é o problema de saúde mais comum do ser humano: atinge 80% das pessoas em algum momento da vida.
Aqui vão algumas sugestões de exercícios. Você só precisa se vestir de maneira confortável e de um espaço no chão de casa. Se tiver uma esteirinha ou um colchonete daqueles de ginástica, também pode usar.
Alongamento dos músculos posteriores da coxa
1 – Deite-se de costas, com os joelhos flexionados e os pés no chão. Coloque as mãos embaixo da coxa esquerda.
2 – Estique a perna esquerda até sentir um alongamento confortável. Mantenha as costas no chão. Fique na posição por 15 segundos e retorne à posição inicial. Repita o exercício 4 vezes com cada perna
2 – Estique a perna esquerda até sentir um alongamento confortável. Mantenha as costas no chão. Fique na posição por 15 segundos e retorne à posição inicial. Repita o exercício 4 vezes com cada perna
Alongamento joelho ao peito
1 – Deite-se de costas, com os joelhos flexionados e os pés no chão.
2 – Com as duas mãos, puxe um joelho em direção ao peito (foto) até sentir um alongamento suave na região lombar. Mantenha por 15 segundos. Volte à posição inicial e repita 4 vezes com cada perna.
2 – Com as duas mãos, puxe um joelho em direção ao peito (foto) até sentir um alongamento suave na região lombar. Mantenha por 15 segundos. Volte à posição inicial e repita 4 vezes com cada perna.
Extensão das costas
Deite-se de bruços e coloque um travesseiro fino embaixo da barriga e uma toalhinha enrolada embaixo a testa. Contraia os glúteos e levante a mão direita e a perna esquerda de 10 a 20 cm do chão. Mantenha a posição por 2 segundos, abaixe e repita com a mão esquerda e a perna direita. Continue o exercício por 2 minutos.
Fonte: Saúde 100%
Pilates e Zumba: que tal combinar?
São duas atividades bem diferentes, mas que podem fazer um trabalho excelente para o corpo e para a saúde juntas. O pilates combinado com atividades aeróbicas, como o zumba – essa modalidade que está tomando conta das academias – é um complemento para quem quer perder peso e deixar o corpo bem definido.
O método pilates fortalece e define os músculos, o que vai estimular o seu metabolismo para a queima de calorias. Ele promove o alongamento, o relaxamento do corpo e aumenta a mobilidade das articulações. As aulas precisam de muito controle e nada de pressa, para aliviar o estresse.
O zumba é bem diferente. É uma modalidade de ginástica com dança aeróbica que mistura ritmos latinos, como o hip hop e a salsa. Com ela, você queima muitas calorias sem sentir! É uma aula animada que ainda te ajuda na disposição e na autoestima, feita para você se soltar, mesmo. Uma hora de aula pode queimar até mil calorias, trabalhando principalmente coxa, panturrilha e quadril.
E o pilates é o que vai te dar todo o controle corporal, a postura e o condicionamento para a aula de zumba, potencializando os efeitos da ginástica e evitando desgastes e lesões. Os princípios de respiração do pilates ajudam a acelerar o seu metabolismo e melhorar o funcionamento do organismo.
Por isso, essas duas modalidades que parecem tão opostas podem ser uma ótima combinação pra manter o seu corpo firme, bem definido e saudável.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Feliz Natal!!!!!
Personnalite Studio E Pilates deseja aos seus parceiros, amigos, clientes, pacientes um final de ano repleto de amor , partilha e união.
Desejo que o seu Natal seja brilhante de alegria, iluminado de amor, cheio de harmonia e completo de paz! Feliz Natal!
sábado, 21 de dezembro de 2013
5 razões para fazer exercícios físicos
Certamente você já deve ter ouvido inúmeras vezes que a prática regular de atividades físicas promove a saúde é uma grande aliada no controle do diabetes. Mesmo assim, no meio de tantas informações sobre alimentação e tratamentos (e de um tanto de preguiça), é comum perder o foco e esquecer todos os benefícios que os exercícios nos proporcionam. Não caia mais nesta armadilha! Veja por que você deve começar a se exercitar agora mesmo!
Fazer atividades físicas...
1 – elimina a gordura corporal, um dos principais fatores de risco do diabetes;
2 – promove a perda de peso, responsável pela maioria dos casos de diabetes tipo 2;
3 – reduz o nível de açúcar no sangue com quase a mesma eficiência que a insulina;
4 – ajuda o corpo a utilizar a insulina produzida pelo pâncreas;
5 – reduz os riscos de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral.
E isso sem contar os benefícios adicionais, como redução do estresse, maior disposição física, melhora do humor e da autoestima, aumento da qualidade do sono, entre vários outros.
Comece a se exercitar agora mesmo e desfrute dos efeitos mágicos das atividades físicas sobre a sua saúde!
Fonte: Reader's Digest
Qual o seu objetivo com os exercícios?
Exercícios físicos são imprescindíveis em qualquer momento. Você pode se beneficiar de várias formas. Antes, defina um objetivo. Se você quiser…
1 – Perder peso – Caminhe distâncias maiores mais devagar. Um estudo da Universidade do Colorado, nos EUA, descobriu que pessoas obesas que andavam mais lentamente queimavam mais calorias do que no ritmo normal. E há outra vantagem: andar mais devagar exige menos esforço dos joelhos. Outra possibilidade é fazer exercícios aeróbicos antes do café da manhã, o que força o corpo a usar as reservas de gordura.
2 – Prevenir o diabetes – Inclua exercícios de força. Ao fortalecer os músculos, você aumenta a capacidade das células de absorverem glicose, reduz a resistência à insulina e o risco de diabetes.
3 – Prevenir quedas – Faça dez minutos de exercícios de equilíbrio quatro ou cinco vezes por semana.
4 – Prevenir doenças cardíacas – Participe de alguma atividade aeróbica várias vezes por semana durante pelo menos 30 minutos.
5 – Prevenir a osteoporose – Faça algum exercício com peso que o force a trabalhar contra a gravidade. Podem ser exercícios de força ou resistência e atividades como caminhar, correr, dançar, subir escadas e levantar pesos. E não se esqueça da jardinagem. Um estudo com 3.310 mulheres com 50 anos ou mais
revelou que cuidar do jardim era a segunda melhor forma (atrás do levantamento de peso) de reduzir o risco de osteoporose.
6 – Livrar-se da dor nas costas – Experimente um programa que se concentre nos músculos centrais, como pilates, ioga ou tai chi. Essas atividades alongam e fortalecem os músculos do tronco, inclusive os das costas, do abdome e dos ombros, e podem aliviar a dor lombar.
Fonte: Reader's Digest.
1 – Perder peso – Caminhe distâncias maiores mais devagar. Um estudo da Universidade do Colorado, nos EUA, descobriu que pessoas obesas que andavam mais lentamente queimavam mais calorias do que no ritmo normal. E há outra vantagem: andar mais devagar exige menos esforço dos joelhos. Outra possibilidade é fazer exercícios aeróbicos antes do café da manhã, o que força o corpo a usar as reservas de gordura.
2 – Prevenir o diabetes – Inclua exercícios de força. Ao fortalecer os músculos, você aumenta a capacidade das células de absorverem glicose, reduz a resistência à insulina e o risco de diabetes.
3 – Prevenir quedas – Faça dez minutos de exercícios de equilíbrio quatro ou cinco vezes por semana.
4 – Prevenir doenças cardíacas – Participe de alguma atividade aeróbica várias vezes por semana durante pelo menos 30 minutos.
5 – Prevenir a osteoporose – Faça algum exercício com peso que o force a trabalhar contra a gravidade. Podem ser exercícios de força ou resistência e atividades como caminhar, correr, dançar, subir escadas e levantar pesos. E não se esqueça da jardinagem. Um estudo com 3.310 mulheres com 50 anos ou mais
revelou que cuidar do jardim era a segunda melhor forma (atrás do levantamento de peso) de reduzir o risco de osteoporose.
6 – Livrar-se da dor nas costas – Experimente um programa que se concentre nos músculos centrais, como pilates, ioga ou tai chi. Essas atividades alongam e fortalecem os músculos do tronco, inclusive os das costas, do abdome e dos ombros, e podem aliviar a dor lombar.
Fonte: Reader's Digest.
Dieta + exercício = perda de peso rápida e estável
Coloque a equação em prática do jeito certo e garanta a perda de peso por mais tempo!
Muitas pessoas que desejam perder peso se concentram apenas na dieta e deixam os exercícios de lado. Há ainda aqueles que fazem apenas exercícios e não controlam a alimentação. E qual desses é o método mais eficaz?
Seguir uma dieta mais rígida ou apenas controlar a alimentação moderando as quantidades ingeridas e evitando o abuso de guloseimas de fato pode trazer uma perda de peso rápida e significativa – cerca de 7 kg em poucos meses. No entanto, na maioria das vezes essa perda de peso não se sustenta no longo prazo. Principalmente quando o controle sobre a alimentação diminui. O principal motivo é que ao fazer apenas dieta (sem exercícios) perde-se músculo junto com gordura, o que torna o metabolismo mais lento. Assim, em determinado momento essa velocidade de queima calórica cessa e o corpo começa a “guardar” energia, ou seja, volta a acumular gordura.
Por outro lado, quem faz apenas exercícios, sem manter qualquer controle da alimentação, costuma perder em média apenas de 500 g a 1 kg no mesmo período de meses. É mais provável, porém, que essas pequenas “perdas” não voltem tão cedo. E é verdade que o músculo pesa mais do que a gordura e que o peso na balança pode não corresponder ao que você vê no espelho, mas mesmo assim a perda de peso não é tão rápida quanto aquela obtida por quem faz dieta.
Agora ficou claro porque você deve juntar o melhor dos dois mundos? Combinar a dieta com exercícios garante a obtenção de todos os benefícios de uma alimentação equilibrada (não necessariamente restritiva), o que inclui uma perda de peso mais rápida, e do ganho de massa muscular, que acelera o metabolismo e promove a manutenção do peso alcançado.
Fonte: Reader's Digest
Perguntas e respostas
- Posso praticar pilates em casa?
A prática de pilates deve ser orientada por um instrutor, que
vai acompanhar os movimentos do aluno e cuida da sua postura e respiração.
Alguns exercícios simples podem ser feitos em casa, mas só se você for bem
experiente e já tomou a consciência corporal trabalhada pelo pilates. Se você
está iniciando a prática, não se arrisque a fazer sozinho! Os exercícios mal
executados podem machucar e provocar lesões.
- Quantas vezes por semana devo fazer pilates?
Os especialistas recomendam uma média de duas a três vezes por
semana, ideal para que o corpo ganhe condicionamento. Mas a frequência vai
depender do seu objetivo. Diferente da musculação, que necessita de um descanso
para responder aos estímulos, o pilates pode até ser praticado diariamente. Seu
instrutor vai determinar o melhor treinamento para o seu perfil.
- Pilates aumenta a massa muscular?
O objetivo do pilates não é a hipertrofia, ou seja, o ganho de
massa muscular. Porém, é possível aumentar a área dos músculos com exercícios de
alongamento. O pilates fortalece e define a musculatura profunda do corpo. Ele
trabalha mais com a qualidade e a repetição de movimentos, e menos com o aumento
das cargas. Seu corpo fica mais definido e menos inchado, trabalhando vários
grupos musculares ao mesmo tempo.
- Pilates emagrece?
O pilates contribui para o emagrecimento, mas não exerce essa
função sozinho. Ele precisa ser combinado com atividades aeróbicas, como a
corrida e a caminhada. O emagrecimento também vai depender do seu tipo de corpo,
do seu nível de esforço e dos tipos de exercícios trabalhados durante a aula. O pilates cria massa muscular magra, isso colabora para aumentar o seu potencial
de queima calórica. Promove também uma respiração profunda e eficiente, o que é
essencial para a queima de calorias e a regeneração de tecidos.
- Grávidas podem fazer pilates?
Podem sim, mas com a liberação do médico. O pilates é muito
recomendado para gestantes por trabalhar os músculos do assoalho pélvico,
abdominais, paravertebrais e diafragma, que dão sustentação ao nosso corpo e
auxiliam no trabalho de parto. A prática também pode evitar dores nas costas e
estimular a circulação. Lembre-se de procurar um instrutor experiente com
gestantes, pois para cada mês de gestação existem cuidados na execução dos
exercícios.
- Pilates melhora a coluna?
O método pilates é usado pelos fisioterapeutas e educadores físicos e em tratamentos de reabilitação postural. Os exercícios alongam,
aumentam a flexibilidade e realinham o corpo, melhorando a postura e eventuais
dores na coluna. Mas atenção: para os casos de patologia na coluna você deve
buscar a orientação de um especialista, antes de fazer qualquer exercício. Antes
de começar as aulas, o instrutor deve fazer uma avaliação física para entender
seus problemas e limitações, aplicando os exercícios mais adequados.
- Pilates é bom para quem tem escoliose?
O pilates auxilia no tratamento e na prevenção da escoliose,
pois estimula os dois lados do corpo igualmente. Ele fortalece, alonga e
equilibra o corpo, proporcionando melhor alinhamento da coluna, reduzindo as
tensões musculares e as compressões discais. O pilates trabalha a flexibilidade,
isso alivia as dores e previne o agravamento da doença. O tipo de exercício vai
depender do grau da sua lesão, da intensidade dos sintomas e da sua capacidade
de execução. Não deve haver sobrecarga ou dor durante e depois das aulas.
- Quem tem artrite reumatóide pode fazer pilates?
Primeiro é necessário saber qual o grau de sua artrite
reumatóide e também quais são as suas limitações. Seu médico pode lhe recomendar
o pilates para trabalhar o fortalecimento dos músculos, pois ele vai ajudar na
sustentação da coluna e melhora da postura. O pilates também melhora o estresse,
a respiração, a flexibilidade e a coordenação motora. Mas é importante que,
antes de iniciar qualquer atividade, você procure orientação do seu médico ou
fisioterapeuta.
- Em quanto tempo vejo os resultados do pilates?
Para responder a esta pergunta é preciso avaliar a intensidade
do treino, a frequência das aulas e o tipo de corpo da pessoa. Cada metabolismo
reage diferente, uns respondem mais rápido e outros demoram um pouco mais. Os
resultados também dependem da sua alimentação. Mas em média, levando em
consideração duas aulas por semana, pode-se observar diferenças a partir da
décima aula. Porém, os primeiros resultados nem sempre são estéticos, mas
abrangem principalmente o alongamento e a postura corporal.
- O que comer antes da aula de pilates?
Uma alimentação balanceada está diretamente relacionada com um
bom rendimento durante a prática do pilates. É importante consumir carboidratos
antes das aulas, pois são alimentos de digestão rápida que fornecem energia para
os exercícios. Evite proteínas, que podem causar desconforto intestinal. Antes
da aula você deve comer algo leve e em pouca quantidade. O ideal é comer no
mínimo duas horas antes alimentos como granola, barra de cereais, pães integrais
e frutas secas.
- Como montar um estúdio de pilates?
Um estúdio de pilates é um negócio
como outro qualquer, por isso precisa de planejamento, conhecimento do mercado e
muita dedicação. Existem empresas especializadas que podem orientar o cliente na
montagem do estúdio, desde o layout da sala ao plano de negócios e à estrutura
de gestão. Para saber mais, acesse
- Pilates é indicado para adolescentes?
O pilates ajuda o adolescente a encontrar o equilíbrio
muscular, dando maior estabilidade, principalmente à coluna, devido ao trabalho
do “core” – centro de força que envolve o abdômen, paravertebrais, diafragma e
assoalho pélvico. Ele melhora a postura, o equilíbrio, a força muscular, a
respiração, entre tantos outros benefícios.
Fonte: Metalife
Alivie a dor de cabeça mais rápido
É por causa dessa “evolução certa da dor” que muitas pessoas nem esperam a dor se instalar e já apelam para comprimidos analgésicos. Mas existem alguns truques capazes de aliviar a dor de cabeça logo que ela começa. Vale a pena experimentar!!
- Beba água. Muitos casos de enxaqueca são causados por desidratação.
- Tome um banho quente. Deixe a água cair no pescoço e na nuca – isso ajuda a relaxar os músculos tensos que podem estar por trás da enxaqueca. Aplicar uma toalha de rosto aquecida na testa também funciona.
- Pingue gotas de óleo essencial de lavanda num lenço e sinta o aroma: isso ajuda a relaxar.
- Tome um cafezinho. A cafeína promove a constrição dos vasos sanguíneos e pode contribuir para o alívio da dor de cabeça. Refrigerantes do tipo cola e chás que contêm cafeína também podem ajudar.
- Como último recurso, tome um comprimido de paracetamol ou ibuprofeno, mas cuidado com o uso exagerado de remédios. Leia atentamente a bula e use a dosagem recomendada.
Aumente sua imunidade com atividades físicas
Já notou que pessoas que se exercitam muito costumam ter menos resfriados e gripes? Existe razão para isso. Sempre que você se exercita, a atividade exige esforço do corpo inteiro, o que estimula a liberação de certos hormônios e compostos químicos do sistema imune. Quando você se exercita demais, o efeito é negativo, aumentando a inflamação e podendo suprimir seu sistema imunológico. No entanto, se você se exercitar com moderação e regularidade, poderá manter um nível mais alto de atividade imune sem ativar essa resposta supressora.
Vamos repetir: isso não exige que você tenha feito exercícios a vida toda. A resposta do seu sistema imunológico para apenas um dia de exercícios é intensa o suficiente para fortalecer os efeitos de uma vacina contra gripe ou pneumonia, especialmente em idosos. Exercite-se regularmente, e essas vacinas funcionarão melhor. (Muitas pessoas não sabem que vacinas para gripe não funcionam em muitas pessoas, especialmente as idosas.)
Com ou sem a vacina, no entanto, estudos afirmam que a atividade física reduz em muito o risco de infecções. Quando pesquisadores examinaram o risco de hospitalização por doenças infecciosas de 1.365 mulheres entre 55 e 80 anos, descobriram que as pouco ativas tinham três vezes mais chances de serem hospitalizadas.
Outros estudos mostram risco muito menor de infecções do trato respiratório superior, como resfriados, bronquites e pneumonias, para as pessoas idosas fisicamente ativas.Mais uma vez, não estamos falando em treinar para uma maratona.
Algo suave como o tai chi pode melhorar o sistema imunológico o suficiente para combater melhor o vírus que causa o herpes zóster, doença mais comum depois dos 50 anos.
Vamos repetir: isso não exige que você tenha feito exercícios a vida toda. A resposta do seu sistema imunológico para apenas um dia de exercícios é intensa o suficiente para fortalecer os efeitos de uma vacina contra gripe ou pneumonia, especialmente em idosos. Exercite-se regularmente, e essas vacinas funcionarão melhor. (Muitas pessoas não sabem que vacinas para gripe não funcionam em muitas pessoas, especialmente as idosas.)
Com ou sem a vacina, no entanto, estudos afirmam que a atividade física reduz em muito o risco de infecções. Quando pesquisadores examinaram o risco de hospitalização por doenças infecciosas de 1.365 mulheres entre 55 e 80 anos, descobriram que as pouco ativas tinham três vezes mais chances de serem hospitalizadas.
Outros estudos mostram risco muito menor de infecções do trato respiratório superior, como resfriados, bronquites e pneumonias, para as pessoas idosas fisicamente ativas.Mais uma vez, não estamos falando em treinar para uma maratona.
Algo suave como o tai chi pode melhorar o sistema imunológico o suficiente para combater melhor o vírus que causa o herpes zóster, doença mais comum depois dos 50 anos.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Reduza o risco de problemas de saúde
E tenha uma vida mais longa comendo frutas, verduras e legumes.
Você quer diminuir o risco de problemas de saúde comuns como enxaquecas, resfriados, gripes e cicatrização lenta, e ainda de doenças graves como problemas cardíacos, câncer e visão reduzida? Então visite o hortifrúti. Um copo de suco de uva no café da manhã, uma salada grande de espinafre e grãos no almoço e uma salada de frutas após o jantar podem trazer benefícios imediatos. Consumir os milhares de compostos que combatem doenças e só são encontrados nos vegetais aumenta a imunidade, acelera a cicatrização e diminui a probabilidade de incômodos diários, como hematomas, sangramentos de nariz, infecções por fungos, hemorroidas, gota e crises de asma causados por atividade física. Os responsáveis por isso são milhares de compostos benéficos, os fitoquímicos. Entre os mais conhecidos estão os antioxidantes, que protegem as células dos danos causados pelos radicais livres (já notou a frequência com que essas moléculas perigosas de oxigênio são mencionadas?). Radicais livres causam danos às membranas das células e ao DNA que codifica as instruções para o funcionamento dessas células. Os radicais livres já foram relacionados a muitas doenças graves. E o que os neutraliza da melhor forma? Os antioxidantes encontrados nas hortaliças.
Fonte: Guia de saúde e longevidade
Você quer diminuir o risco de problemas de saúde comuns como enxaquecas, resfriados, gripes e cicatrização lenta, e ainda de doenças graves como problemas cardíacos, câncer e visão reduzida? Então visite o hortifrúti. Um copo de suco de uva no café da manhã, uma salada grande de espinafre e grãos no almoço e uma salada de frutas após o jantar podem trazer benefícios imediatos. Consumir os milhares de compostos que combatem doenças e só são encontrados nos vegetais aumenta a imunidade, acelera a cicatrização e diminui a probabilidade de incômodos diários, como hematomas, sangramentos de nariz, infecções por fungos, hemorroidas, gota e crises de asma causados por atividade física. Os responsáveis por isso são milhares de compostos benéficos, os fitoquímicos. Entre os mais conhecidos estão os antioxidantes, que protegem as células dos danos causados pelos radicais livres (já notou a frequência com que essas moléculas perigosas de oxigênio são mencionadas?). Radicais livres causam danos às membranas das células e ao DNA que codifica as instruções para o funcionamento dessas células. Os radicais livres já foram relacionados a muitas doenças graves. E o que os neutraliza da melhor forma? Os antioxidantes encontrados nas hortaliças.
Fonte: Guia de saúde e longevidade
O melhor da acupressão
Esta técnica de autoajuda é apelidada de “acupuntura sem agulhas”, pois utiliza o dedo para estimular “acupontos” que restabelecem o fluxo de energia – ou qi – ao longo do corpo.
1 – Da próxima vez que começar a sentir o pescoço e os ombros rígidos e doloridos, coloque os dedos na base do pescoço, onde ele se encontra com os ombros, em cada lado da coluna. Pressione o local por 15 segundos, inspire fundo e expire.
2 – Mova os dedos 2 cm para fora e repita. Mova-os mais 2 cm para fora e repita.
3 – Dê um grande abraço em si mesmo para alongar as costas; troque a posição das mãos e repita o movimento.
1 – Da próxima vez que começar a sentir o pescoço e os ombros rígidos e doloridos, coloque os dedos na base do pescoço, onde ele se encontra com os ombros, em cada lado da coluna. Pressione o local por 15 segundos, inspire fundo e expire.
2 – Mova os dedos 2 cm para fora e repita. Mova-os mais 2 cm para fora e repita.
3 – Dê um grande abraço em si mesmo para alongar as costas; troque a posição das mãos e repita o movimento.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Artigos
A eficácia do método pilates em uma paciente mastectomizada
Resumo
Este estudo tem a finalidade de avaliar a eficácia do Método Pilates em uma paciente submetida à mastectomia radical modificada com esvaziamento axilar direito sob o aspecto de qualidade de vida. Para a análise foi aplicado o questionário SF-36 antes e após os dez atendimentos de Pilates. Através dos resultados pode-se concluir que a eficácia do método tanto no aspecto físico como no mental.
Abstract
This study has the objectives to evaluate the effectiveness of the Pilates Method in a pacient submitted in a radical mastectomy modified with right axillary emptying under the aspect of quality of life. For an analysis, was applied the questionnaire SF-36 before and after ten atendiments of Pilates. Through the results we can conclued that the effectiveness of the method in the physical aspect as in the mental one.
Introdução
Normalmente, o organismo humano apresenta-se em processo de divisão celular, caracterizando um evento ordenado e controlado, onde há formação de novas células idênticas à precursora. Porém, algumas vezes as células perdem a capacidade de controlar seu processo de divisão e começa a multiplicar rapidamente e de forma aleatória, ocorrendo um desequilíbrio na formação dos tecidos do corpo, originando uma massa anormal denominada de tumor ou câncer (SASSE, 2006).
A palavra câncer refere-se a todos os tumores malignos, geralmente de origem desconhecida, caracterizado pela capacidade de “aderir a qualquer parte e agarra-se de modo obstinado, como um caranguejo” (COTRAN; KUMAR; COLLINS, 2000).
Os mesmos autores definem a palavra câncer como sinônimo de neoplasias, onde há um novo crescimento excedendo os tecidos normais e não coordenado a ele, capaz de manter o estímulo da mesma forma após o término do estímulo que o induziu.
De acordo com o American Cancer Society (2006), a cada ano mais de um milhão de pessoas descobrem que apresentam algum tipo de câncer e desse valor 23% chegam ao óbito, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Sasse (2006) afirma que no Brasil as neoplasias são as terceiras maiores causas de morte no Brasil, sendo superada apenas pelas doenças do sistema circulatório e casos de violência.
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (2006), o câncer mamário é a neoplasia mais freqüente e a principal causa de mortalidade entre as mulheres de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A maior incidência ocorre em mulheres entre quarenta e cinqüenta anos, não impedindo de ocorrer em mulheres mais novas.
A investigação do câncer de mama é descrito desde 130 dC-201dC por Galeno, quando se começou a observar desequilíbrios hormonais e excesso da bile, e a partir de então iniciaram inúmeras pesquisas para desvendar os fatores causais do tumor, particularmente nessas últimas década (PIATO, 1995).
Alperovitch e Alperovitch (1992) relatam que o câncer mamário está envolvido com alguns fatores etiológicos, como: a idade, apresentando maior índice a partir dos 30 anos; raça, onde há menores indícios em negras africanas; hereditariedade e genética, podendo ter casos de repetição na mesma família; história menstrual, havendo correlação com a menarca precoce como também com a menopausa mais tardia; antecedentes pessoais, como presença de nódulos e de displasia; hormônios, acredita-se que o estrógeno é um carcinogêno, ou seja, induz ao aparecimento do câncer; antecedentes obstetrícios e estado civil, havendo maior incidência em pacientes nulíparas e sem vida sexual. Há outros fatores que apresentam relevância para prevenir o câncer de mama, como a pratica de atividades físicas, bons hábitos alimentares, evitar o tabagismo e etilismo, ou seja, manter uma boa qualidade de vida.
Nos casos de câncer de mama, as células afetadas são aquelas que revestem os ductos mamários ou encontram-se nos lóbulos das glândulas mamárias, sendo denominados de carcinomas ductais ou lobulares, respectivamente. Há outros tipos de câncer na mama, como os linfomas e sarcomas, entretanto são mais raros. O carcinoma pode ser in situ, não infiltrativo, ou seja, localizado e representam 30% dos casos. Já os tumores infiltrantes são capazes de produzir metástases, basta uma célula “infectada” atingir a corrente sanguínea ou linfática e disseminar por ouras regiões, formando novos focos de tumores à distância (BRUNO; MASIERO, 2000).
A escolha do tratamento depende do tipo do tumor e estágio da doença sendo definido por meio de exames anatomopatológicos, como a citopatologia e histopatologia da biopsia ou peça cirúrgica, a partir de então, será recomendado à cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e hormonioterapia (SOUZA; SALVATORE, 1999).
O tratamento tradicional do câncer de mama começou a ser realizado desde o final do século XIX, com a mastectomia radical clássica descrita por Halsted e permaneceu até a década de 60. Na segunda metade do século XX, a cirurgia de mastectomia sofreu alterações como a preservação do músculo peitoral maior ou ambos os peitorais, descritas por Patey e Dyson e por Madden, respectivamente, sendo conhecida atualmente como mastectomia radical modificada. (RIBEIRO et al, 2001).
Mesmo com a evolução da técnica, essas cirurgias têm apresentado complicações locais que muitas vezes comprometem a qualidade de vida da paciente portadora de câncer de mama, como a presença do linfedema, seroma, alterações de sensibilidade, dor e diminuição dos movimentos da cintura escapular, complicações cicatriciais (deiscência, infecção, necrose e retardo na cicatrização) (ANKE, 2000).
A reabilitação física desempenha um papel fundamental na nova etapa de vida da paciente operada, pela possibilidade de dispor um conjunto de terapêuticas físicas suscetíveis para intervir precocemente na recuperação funcional da cintura escapular e MMSS até a profilaxia se seqüelas como retração e aderência cicatricial, como fibrose e linfedema (CAMARGO; MARX, 2000).
O método de Pilates é uma modalidade de reabilitação e pós-reabilitação que trabalha unindo o corpo e a mente através de exercícios físicos específicos, objetivando ampliar a capacidade de movimentação, controle de movimento, força, equilíbrio muscular, além da própria consciência corporal. Assim possibilita maior integração do individuo em suas atividades diárias já que trabalha o corpo como um todo (CAMARÃO, 2004).
Esse método utiliza os princípios ocidentais e orientais, trabalhando corpo e mente de forma harmônica. A linha oriental trabalha a coordenação e percepção, enfatizando o alongamento e a flexibilidade, enquanto que a ocidental busca o movimento, a força e a tonificação (GALLAGHER; KRYZANOWSKA, 2000).
Segundo Craig (2004), para atingir os ganhos e benefícios propostos pela técnica, o método de Pilates deve ser praticado com toda a fidelidade, seguindo os princípios básicos.
Latey (2001) ressalta que o método é constituído por seis princípios, dentre eles a concentração, o controle, o centro, movimento fluído, precisão e respiração. Porém Craig (2004) complementa a técnica o princípio do alinhamento postural, força e relaxamento.
Craig (2004) afirma que os benefícios oriundos do método é o ganho de força, aumento no tônus muscular e alongamento. Camarão (2004) acrescenta a coordenação, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento físico, melhora da capacidade respiratória, harmonização dos movimentos diários, atividade mental, autoconfiança, alívio do estresse, melhora as dores e do sono.
Gallaghe e Kryzanowska (2000) explicam que o método é fácil de ser realizado por isso sendo indicados a todas as pessoas, a partir dos 12 anos até a terceira idade, ou seja, sem limite de idade. Está contra para as pessoas que não estão se sentindo bem, presença de dores de origem e causa desconhecida, está sob efeito de medicação ou ainda se o Fisioterapeuta julgar desaconselhável por alguma razão (Camarão, 2004).
Devido ao alto índice de câncer de mama, no Brasil e a nível mundial, acometendo mulheres cada vez mais novas e gerando alterações físicas, sociais e emocionais, surgiu o interesse em buscar uma nova forma para reabilitação de pacientes mastectomizadas, restabelecendo a amplitude movimento, força muscular, tônus muscular, flexibilidade e qualidade de vida.
A partir da realização desse estudo, as pacientes que sofreram mastectomia radical modificada, poderão está retornando a execução de suas atividades de vida diárias e consequentemente, favorecendo também seu convívio social.
Metodologia
1.Caracterização da pesquisa
A pesquisa foi caracterizada como experimental sem grupo controle, objetivando demonstrar a razão como um determinado fato é produzido. Para isso, utilizou de um local apropriado, aparelhos e instrumentos de precisão para demonstrar o modo ou as causas pelas quais um fato é produzido, proporcionando o estudo de suas causas e efeitos (LAKATOS; MARCONI, 1992).
2.Amostra
A amostra constará de 01 (uma) paciente, do sexo feminino, com idade de 41 anos, destra, que realizou mastectomia radical modificada no lado direito, sofrendo esvaziamento axilar, com tempo de cirurgia de 1 ano e 5 meses anos e que se encontra fazendo uso da hormonioterapia.
3.Procedimento
A principio foi realizada uma conversa informal com a paciente, explicando sobre o Método Pilates e seus benefícios. Com o consentimento das mesmas, foi entregue o Termo de Consentimento para que fosse lido e assinado, e após concordância, compreensão e assinatura do termo, foi aplicada uma ficha de avaliação para verificar e quantificar a amplitude de movimento, flexibilidade, força muscular, tônus muscular, análise postural e perimetria. Também foi aplicado o questionário SF-36 para analisar a qualidade de vida. A paciente foi atendida no período de 10 de agosto de 2006 a 14 de setembro de 2006, totalizando 10 atendimentos, duas vezes na semana, durante 50 minutos. Os exercícios foram seguidos de acordo com um piloto sendo modificado de acordo com as necessidades e dificuldades da paciente observado através da avaliação. Ao final do décimo atendimento, a paciente foi reavaliada com a mesma ficha para observar os resultados obtidos e aplicado novamente o SF-36.
Os vinte minutos iniciais da primeira aula foram destinados à avaliação física objetivando colher os dados da paciente Maria (pseudônimo) para que após os dez atendimentos fosse analisada a eficácia do Método Pilates.
A paciente, apresentava peso igual a 49,700 gr e altura de 1,59 cm , dita como profissional do lar, relatou como queixa principal cansaço no braço direito e na coluna que intensifica durante as atividades domésticas, onde o sintoma iniciou logo após a mastectomia. Na mesma cirurgia foi realizada a reconstrução da mama com prótese de silicone. A paciente negava antecedentes pessoais e diante dos antecedentes familiares, relatou história de câncer de pele na família (mãe). Como hábitos de vida, relata que caminhava todos os dias durante uma hora.
Em relação à avaliação postural foi observada a presença de pés cavos, joelhos valgos, anteroversão de quadril, escoliose funcional direita, elevação do ombro direito e levemente protuso. A paciente ainda apresentava arco completo de movimento para os membros superiores e encurtamento de isquiotibiais de 10º esquerdo e 15ª direito e tríceps sural de 5º para ambos os membros. Não foi constatado encurtamento de ílio-psoas, sartório e reto-femural.
O teste de força muscular foi seguido de acordo com Palmer e Epler (2000), avaliando os músculos do tronco (abdominal e paravertebral) e MMII (cadeia flexora, abdutora, adutora e extensora). Com exceção do músculo abdominal e adutores, que obtiveram grau de força 3 + e 4 + , respectivamente, todos os outros músculos atingiram o grau 5 +, ou seja, venceram a gravidade quando aplicado uma força máxima. O MMSS não foi avaliado com o teste de força visto que o objetivo não é comparar a força, além de que, exercícios resistidos são contra-indicados em pacientes mastectomizadas que sofreram esvaziamento axilar.
A perimetria foi outro item analisado, onde se pode observar o MSD levemente edemaciado, variando os valores em torno de 1 a 3 cm comparando ambos os lados. Para a verificação da circunferência do membro foi demarcada a linha intra-articular do cotovelo, do punho e da axila e a marcação foi realizada a cada 5 cm .
A ficha de avaliação ainda cotinha o teste dedo chão, objetivando analisar a mobilidade de coluna. Foi solicitado que a paciente inclina-se o corpo a frente, realizando a flexão de tronco e a distância entre o dedo médio e o chão foi medida verificando 10 cm .
Os atendimentos foram seguidos por um protocolo objetivando debelar e/ou minimizar o cansaço em MSD, manter e/ou melhorar a flexibilidade, debelar os encurtamentos, melhorar e/ou manter a força de MMSS, MMII, tronco e músculos do assoalho pélvico, mobilizar a coluna, melhorar o alinhamento postural e promover a conscientização corporal.
O plano de aula foi dividido em duas aulas variando os exercícios no solo e nos aparelhos (Wall e cadeira, Reformer e barril), trabalhando 20 minutos no solo, 20 minutos nos aparelhos e 10 minutos para alongamento e relaxamento.
Na aula “A”, a parte do solo consistia de alongamentos para os MMII (cadeia posterior, medial e lateral), estabilização da escápula com o bastão, preparação para o hundred, mergulho do peixe, preparação para natação, abdominal com a bola, ponte, borboleta bilateral e unilateral. O aparelho utilizado nesse plano era o wall e o barril trabalhado era as séries de isquiotibiais na mola, macaco, mergulho, gato ajoelhado, inclinação lateral, braço na barra da torre associado a ponte, paravertebral, obliquo e cavalo.
O plano “B”, apresentava os mesmos alongamentos para MMII, elevação e depressão da escápula no rolo, gato, extensão da coluna, série de chutes laterais, preparação para o corcel, roll up e ponte com translação. No reformer era realizada a série de pliês, série de plataforma de adução e abdução, macaco e sereia lateral. Já na cadeira era trabalhado a protação e retração das escápulas, extensão de coluna e gato em pé.
4. Instrumentos
Para a realização do presente estudo foi utilizado instrumentos, como: tensiomêtro da marca BD; estetoscópio da marca Lane; goniômetro da marca Carci com angulação de 0°-180° para verificar a amplitude de movimento e flexibilidade; fita métrica para a realização da perimetria; caneta piloto para a marcação dos pontos de referências; ficha de avaliação baseada no PAFIPPI (Protocolo de Avaliação Fisioterápica para Praticantes de Pilates) e na ficha de Avaliação Fisioterapêutica para Pacientes Mastectomizadas da Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade Potiguar, adaptando às necessidades, visando colher dados pessoais e físicos do sistema músculo-esquelético; questionário SF-36 para análise da saúde sob aspecto de qualidade de vida, e máquina fotográfica CyberShot DSC-P72 para comparação dos dados e evolução.
Discussão e Resultados
No questionário SF-36, foi analisado como a paciente vê a sua saúde agora e comparada há um ano atrás. Em ambas as avaliações foi relatado como “muito boa” e “um pouco melhor”.
De acordo com o questionário respondido, observou que os dados mais relevantes dizem a respeito de atividades realizadas anteriormente com “muita dificuldade” como atividades vigorosas (levantar peso e participar de esportes árduos), atividades moderadas (mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa) e andar mais de um quilometro e atualmente com “pouca dificuldade”. As atividades ditas como realizadas com “pouca dificuldade” e posteriormente “não dificulta de forma alguma” foram subir um lance de escada e dobra-se o corpo à frente. Os dados referentes a subir vários lances de escada permaneceu em realizar “com muita dificuldade” e também foi mantido em “não dificulta de forma alguma” levantar ou carregar documentos, andar um quarteirão e tomar banho e vestir-se.
Um ponto que houve alteração determinou a diminuição de tarefas por dificuldades físicas e das quatro opções, duas opções apresentaram melhora (não diminuindo o tempo que dedicava às atividades e no fato de realizar menos tarefas) e as outras duas já não constava de modificações (esteve limitado para o trabalho e precisou de ajuda extra para realizar a tarefa). Em relação ao aspecto emocional, todas as três opções (quanto à diminuição das tarefas, atividades realizadas em menor quantidade e a não realização das tarefas) apresentaram melhora nas ultimas 4 semanas.
Quando questionado se a saúde física ou emocional interferia nas atividades, a resposta anterior indicava “bastante” e na segunda avaliação mostrou apenas “ligeiramente”.
Em relação à dor do corpo nas últimas quatro semanas e se a mesma interferiu no trabalho foi marcado o item “moderadamente”, enquanto que na reavaliação foi observada a opção “muito leve” e “de forma alguma”, respectivamente.
Em relação ao item que perguntava como você sente e como tudo tem acontecido com você nas quatro últimas semanas, foi visto que o item sobre a presença de depressão e o tempo que permanece tranqüilo não sofreu alteração após a reavaliação, onde na primeira foi dito “uma pequena parte do tempo” e a segunda a “maior parte do tempo”. Já o sentimento de vigor variou de “alguma parte do tempo” para “maior parte do tempo”. Ao contrário foi julgado nas questões sobre tempo de nervosismo, tempo desanimado ou abatido, tempo se sentido esgotado e tempo cansado, onde primeiramente foi relatada a “maior parte do tempo” e posteriormente “uma pequena parte do tempo”. A pergunta sobre quanto tempo você se sente com energia e quanto tempo você tem se sentido uma pessoas feliz foi falado na avaliação uma “pequena parte do tempo” para a primeira e “uma boa parte do tempo”, e na reavaliação ambas foram classificadas em “a maior parte do tempo”.
A questão sobre a interferência da saúde física ou mental com interferência nas atividades sociais, nas ultimas quatro semanas, foi observado que anteriormente era analisada em “a maior parte do tempo” e depois em “uma pequena parte do tempo”.
Por fim, foram analisadas em falso ou verdadeiro as questões sobre costumo adoecer um mais facilmente que as outras pessoas, sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço, acho que minha saúde vai piorar e minha saúde é excelente. Em todos os quesitos não houve alteração antes e depois da reavaliação, onde permaneceu “a maioria das vezes falso” para a opção um e dois, “definitivamente falso” para a três, e, a “maioria das vezes verdadeiro”.
Em relação à ficha de avaliação física foi observado que os dados mais relevantes dizem a respeito da diminuição do encurtamento de isquiotibiais e tríceps sural, apresentando 7º para ambos os membros e 3º para o MIE e 4º para o MID, respectivamente.
Outro ponto de melhora foi observado durante o teste de força muscular onde a força do abdômen evoluiu para o grau 4 – e os adutores de quadril para 5 -.
A reavaliação da perimetria não apresentou alterações significantes, entretanto a queixa principal de cansaço no MID foi relatada como menor após a prática do Pilates.
Na avaliação da distância dedo-chão foi observado ganho de 6 cm , demonstrando que o trabalho de mobilização e flexibilidade foi atingido com êxito.
Conclusão
Através do estudo pode-se observar que o método pilates foi eficaz no atendimento de uma paciente mastectomizada, pois mediante os questionários aplicados e as avaliações realizadas antes e depois do tratamento, verificou-se melhora significativa do quadro clínico da paciente. A indicação do método pilates para a reabilitação de pacientes que realizaram mastectomia deve ser indicada devido à capacidade de retorno da funcionalidade com o uso do método, além de proporcionar bem estar mental e social.
Referência Bibliográfica
1. ALPEROVTCH, David; ALPEROVTCH, Suely Karaguelian. Obstetrícia: Teses Selecionadas para o Tego. 1.ed. São Paulo: Manole, 1992
2. ANKE, Bergmann. Prevalência de linfedema subseqüente a tratamento cirúrgico para câncer de mama no Rio de Janeiro, 2000. p. 142 [Dissertação (Mestrado) - Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública].
3. BORGES, Jaqueline. Módulo Básico – apostila do curso de formação de Pilates. Natal, publicação informal, 2006.
4. BORGES, Jaqueline. Módulo Introdutório – apostila do curso de formação de Pilates. Natal, publicação informal, 2006.
5. BRUNO, A. A.; MASIERO, D. Padronização de Conduta na Reabilitação Pós-câncer de mama. Jornal Brasileiro Médico, 78 (5), pág 86-92, Dezembro 2000.
6. CAMARÃO, T. Pilates no Brasil: Corpo e Movimento. 1. ed. Rio de Jnaiero: Elsevier, 2004.
7. CAMARGO, Márcia Colliri; MARX, Ângela Gonçalves. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São Paulo: Roca, 2000.
8. COTRAN; KUMAR, Vinay; COLLINS, Ramzi S. Fundamentos de Robbins: Patologia Estrutural e Funcional. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000
9. CRAIG, C. Pilates com a Bola. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2004.
10. GALLAGHER, S. P.; KRYZANOWSKA, R. Método Pilates de Condicionamento Físico. 3. ed. São Paulo: Pilates Studios do Brasil, 2000.
11. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. 4. ed. São Paulo: Manole, 1992.
12. LATEY, P. The Pilates Method: History and Philosophy. Journal of bodywork and Movement Therapies Outubro 2001, NSW – Austrália.
13. PALMER; M. Lynn; EPLER, Marcia E. Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
14. PIATO. Sebastião. Mastologia. São Paulo: Roca, 1995. 1. ed. São Paulo: Manole, 1995.
15. RIBEIRO, Luiz Fernandes Jubé; TAIA, Lúcia; KAJITA; Dáissuke; FERNANDES, Marcus Vinícius; JÚNIOR, Ruffo de Freitas; QUEIROZ, Geraldo Silva. Linfedema em Pacientes Submetidas à Mastectomia Radical Modificada. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Vol 23, n° 4. Rio de Janeiro, Maio 2001.
16. SASSE, André Deeke. E-Cancer: informações para uma vida melhor. São Paulo: Disponível em: http:///andre.sasse.com. Acesso em 10/05/06.
17. SOUZA, Aurélio Z. de; SALVATORE, Carlos Alberto. Mastologia Prática. 1. ed. São Paulo: Manole, 1999.
Fonte: Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
Fonte: Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
Assinar:
Postagens (Atom)