A pelve
faz a ligação entre a parte superior e inferior do corpo, é formada por três
ossos: o ísquiotibial, o íliopsoas e o púbis. Seu correto alinhamento age diretamente nas
nossas atividades de vida diária, nos exercícios de pilates ou sentados nas
nossas mesas de trabalho. O equilíbrio entre os músculos em volta da pelve é
fundamental para alcançar o alinhamento e a postura ideais.
Originalmente,
Joseph Pilates não incorporou o assoalho pélvico ao seu método de trabalho, foi
recentemente que algumas escolas de pilates acrescentaram esse grupo muscular
ao método de ensino. A literatura recente indica que o assoalho pélvico é
fundamental para a força e estabilidade do centro de força (powerhouse), pois
constitui a base do core interno.
Treinar a
musculatura do assoalho pélvico ajuda a curar e a prevenir as incontinências
urinárias, melhora a satisfação e a função sexual, suporta os órgãos internos e
as vísceras além de dar todo o suporte durante a gestação. Um assoalho pélvico
saudável (forte, flexível e capaz de se adaptar as mudanças de pressão interna)
é a chave do bem-estar entre homens e mulheres.
Os
músculos que formam o assoalho pélvico (coccígeo, iliococcígeo, isquiococcígeo, pubococcígeo, piriforme, puboretal e levantador do ânus) agem em conjunto, de
forma antecipatória, para auxiliar na estabilidade da cintura pélvica e no
controle urinário e fecal e tem uma função melhor quando a pelve e a lombar
estão numa posição neutra.
Essa rede
muscular intrincada, quando se contrai, contrai junto o músculo transverso do
abdômen e a musculatura adutora do quadril. A contração máxima desses músculos,
foi relacionada com a atividade de todos os músculos abdominais, e a atividade
submáxima do assoalho pélvico está relacionada somente com a ação do transverso
do abdômen, por isso, nas aulas de pilates de solo (mat pilates) os alunos,
homens e mulheres, são encorajados a contrair o assoalho pélvico (para dentro e
para cima), junto com o transverso do abdômen.
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