terça-feira, 30 de abril de 2013

Exames que você mesmo pode fazer

Ao ficar atento às partes do seu corpo, você pode prevenir doenças.

Grande parte das doenças não surge de repente. Elas se desenvolvem aos poucos e de forma imperceptível. Quando você sentir ou observar um sintoma, é provável que a doença já esteja evoluindo há muito tempo. E isso é assustador.
Exames modernos, porém, costumam mostrar ao médico o que está acontecendo antes de os sintomas surgirem. Melhor ainda: você mesmo pode observar aspectos de sua saúde na privacidade de sua casa. Conheça alguns exames que você mesmo pode fazer:

 
1. Examine seu peso. Confira o seu peso a cada duas ou quatro semanas e informe ao médico se você ganhar ou perder mais 2 kg ou 2,5 kg sem nenhuma causa aparente.
 
2. Examine sua urina. A urina deve ser transparente e amarelo-clara, quase cor de palha. Se estiver escura, pode conter sangue ou então você não deve estar tomando líquido o suficiente.
 

 
3. Examine suas fezes. Elas devem ter um tom médio de marrom. Se estiverem escuras como piche ou se houver qualquer sinal de sangue, avise o médico.
 
 
4. Examine suas mamas. Muitos nódulos nas mamas são descobertos pelas próprias mulheres ou por seus parceiros. Como o tecido mamário se torna diferente em momentos distintos ao longo do ciclo mensal, você é a melhor
pessoa para detectar qualquer alteração que não seja normal. Então, certifique-se de que está atenta às mamas. A melhor forma de se examinar é durante o banho. Vá ao médico imediatamente se encontrar algum nódulo diferente, se houver alteração nos mamilos, sangramento ou secreção.
 
5. Examine seus testículos. Até jovens devem examinar os testículos regularmente para verificar se há nódulos ou inchaços que poderiam indicar câncer ou outros problemas. Qualquer dor súbita deve ser informada ao médico imediatamente.
 
 
6. Examine suas pintas. Examine quaisquer pintas para ver se houve
alguma alteração no tamanho, formato ou cor que possa ser um sinal de câncer.
 
Fonte: Saúde e Longevidade

sábado, 27 de abril de 2013

Proteja as artérias

Estes alimentos incríveis reduzem o risco de arteriosclerose, baixam o colesterol, diminuem a pressão, reduzem as inflamações, neutralizam radicais livres nocivos, reduzem as chances de desenvolver síndrome metabólica, mantêm baixo e estável seu nível de açúcar no sangue e mantêm seu coração batendo em um ritmo saudável. São eles: amêndoa, tomate, abacate, salmão e aveia.
1. Amêndoas torradas com a casca. Um punhado de amêndoas contém incríveis 9 g de gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom. Escolher amêndoas em vez de um bolo ou batatas fritas para dois lanches por dia pode reduzir o colesterol “ruim” em quase 10%. A vitamina E natural que existe na “polpa” da amêndoa, além dos flavonoides presentes na casca, ajudam a parar o crescimento da placa que entope as artérias. Mas não consuma demais, ou vai acumular calorias.
 
 
2. Tomates frescos, secos ou molho. Comer sete ou mais porções de tomates por semana diminui em 30% o risco de doenças cardiovasculares, segundo um estudo feito com mais de 35 mil mulheres. De acordo com a pesquisa da Universidade de Oulu, na Finlândia, 30 g de ketchup e 400 ml de suco de tomate por dia diminuem em 13% o nível de colesterol “ruim” (LDL) depois de três semanas. Como? Pode ser o antioxidante licopeno ou os níveis altíssimos de vitamina C, fibra e potássio encontrados no tomate. Cozinhá-los por 30 minutos ou mais aumenta o nível de licopeno. E 15 g de tomates secos têm mais potássio, que faz a pressão arterial baixar, do que uma banana média.
 
 
3. Abacates. Em um estudo do Instituto Mexicano del Seguro Social, homens e mulheres que comiam um abacate por dia reduziram o colesterol total em 17%. O nível de LDL e triglicerídeos nocivos caiu, e a taxa do bom HDL subiu graças, talvez, ao alto nível de gordura monoinsaturada “boa” do abacate. O fruto é ainda repleto de betassitosterol, que reduz o colesterol.

 
4. Salmão. Entre os peixes ricos em ômega-3, o salmão é o rei. Uma porção contém cerca de 1,8 g de ácido eicosapentaenoico (EPA) e de ácido docosa-hexaenoico (DHA), ácidos graxos que ajudam a diminuir o risco de arritmias cardíacas fatais e reduzir o colesterol, a inflamação, a arteriosclerose e a formação de coágulos.
 
 
5. Aveia. A betaglucana, fibra solúvel presente nos cereais, age como uma esponja, prendendo os ácidos biliares ricos em colesterol no intestino e os eliminando. O resultado são níveis baixos de LDL porque há menos colesterol para ser absorvido pela corrente sanguínea. Uma tigela grande de aveia por dia – cerca de 225 g – pode reduzir o colesterol em mais 2% ou 3%, sugere um estudo publicado no Journal of the American Medical Association.
 
 
 
 Fonte: Guia de Saúde

Câncer

Quando se fala em câncer, as pessoas logo pensam em palavras de conotação negativa, como dor, medo e desespero. A doença é associada, também, ao uso do tabaco e à exposição solar. Mas pouca gente se lembra que a alimentação exerce um papel importante: cerca de 30% dos principais tipos de tumor que acometem os brasileiros poderiam ser evitados com dieta adequada, peso saudável e atividade física.
 
O câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil (a primeira são as doenças cardiovasculares). Só em 2008, 130 mil pessoas morreram por causa da doença e mais de 460 mil novos casos foram registrados, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

"As pessoas já associam alimentação a doenças cardiovasculares, mas ainda não existe essa relação com o câncer", afirma Fábio da Silva Gomes, nutricionista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e analista de programas para controle do câncer do Inca. Para ele, é só questão de tempo para que essa percepção mude.

"As evidências científicas que relacionam alimentos e câncer são algo recente, de 20, 30 anos, por isso ainda levará algum tempo até que sejam reconhecidas pela população e pela própria comunidade médica", comentou o especialista em evento sobre os mitos do câncer promovido pela American Cancer Society (Sociedade Americana para o Câncer), nesta quarta-feira (13), em São Paulo.
Periodicamente, o Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer, junto com o Instituto Americano para Pesquisa em Câncer, publica um relatório com a revisão de especialistas sobre os estudos que comprovam a influência da alimentação e da atividade física no desenvolvimento de tumores. Veja quais as recomendações para prevenção do câncer:

- Mantenha o peso dentro dos limites normais (IMC entre 21 e 23, para adultos), especialmente a partir dos 21 anos de idade, e evite ganhos na circunferência da cintura ao longo dos anos. O excesso de gordura estimula a produção de certos hormônios e processos inflamatórios.

- Seja fisicamente ativo. Segundo o relatório, isso significa o equivalente a uma caminhada acelerada de no mínimo 30 minutos por dia, que deve ser aumentada progressivamente para 60 minutos.

- Limite o consumo de alimentos com alta densidade energética (como biscoitos e fast food) e bebidas açucaradas, pois eles contribuem para o ganho de peso, o que aumenta o risco de câncer.

- Consuma pelo menos cinco porções, ou 400 g diárias, de frutas e hortaliças sem amido (ou seja, batata, mandioca e outros tubérculos não estão na lista). Segundo Gomes, esses alimentos oferecem proteção contra agentes cancerígenos, além de inibir o crescimento de células precursoras de câncer.

A recomendação é caprichar nas cores e incluir produtos à base de tomates e bulbos como o alho. Sobre o risco do consumo de pesticidas, o especialista é enfático: "É melhor consumir vegetais com agrotóxicos do que não consumir", diz.

- Limite o consumo de carne vermelha (menos de 500 g por semana) e evite carnes processadas ou salgadas. Os nitritos e nitratos usados em processos como a defumação geram compostos que podem ter ação carcinogênica, assim como o excesso de sal pode gerar danos às mucosas. O nutricionista também comenta que o preparo das carnes "na chapa" também pode levar à liberação de alcatrão e outros componentes que aumentam o risco de câncer. Por isso, limite o consumo de churrasco e dê preferência às carnes assadas ou cozidas.
 
Alimentação, atividade física e peso adequado previnem tumores.
Fonte: World Cancer
Reserarch Fund 2009

Tipo de câncer                              possibilidade de prevenção
boca, faringe e laringe                                      63%
esôfago                                                             60%
endométrio                                                        52%
estômago                                                          41%
colo retal                                                           37%
pulmão                                                              36%
pâncreas                                                           34%
mama                                                                28%
rim                                                                     13%
vesícula biliar                                                    10%
fígado                                                                06%

Total para 12 tipos de câncer                            30%
Total para todos os tipos de câncer                  19%



 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  

 
 
 
Para prevenir o câncer, a recomendação é consumir cinco porções diárias, ou 400 mg, de frutas e hortaliças, além de limitar o consumo de carnes processadas e salgadas. 
 
- Limite o consumo de bebida alcoólica. O consumo máximo deve ser de dois drinques (cada porção contém cerca de 10-15g de etanol) para os homens e um para as mulheres ao dia.

- Tome cuidado com a conservação de grãos e cereais. Quando não são armazenados adequadamente, esses alimentos podem gerar o crescimento de fungos que produzem aflatoxinas, substâncias que podem causar câncer de fígado.

Gomes lembra que o uso de suplementos nutricionais para prevenir ou combater o câncer não são recomendados. "Toda vez que os pesquisadores identificam um componente em determinado alimento que parece proteger contra o câncer, a indústria logo o transforma em suplemento e isso pode resultar no efeito contrário", alerta, referindo-se a experiências mal-sucedidas com betacaroteno e capsaicina (componente da pimenta), que podem trazer riscos à saúde quando consumidos em forma de comprimidos.

O relatório do Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer esclarece, no entanto, que o uso de suplementos é indicado em situações de inadequação alimentar.


 
Fonte:Ciência e Saúde

Suco de abacaxi / limão / gengibre

 
 
Esse suco é pura refrescância! A combinação da raiz gengibre com as frutas abacaxi e limão acelera a queima de calorias, diminui o apetite, e detona a gordurinha da barriga!

· Acelera o metabolismo e a queima de calorias
· Detona a gordurinha abdominal
· Melhora o funcionamento do intestino
· Diminui a ansiedade
· Aumenta a sensação de saciedade
· Tem ação anti-inflamatória e combate a celulite
· Elimina toxinas do organismo
· É diurético
· Diminui o acúmulo de gordura
· Tira a fome.

Como fazer?
01 fatia grossa de abacaxi
 suco de 2 limões
1 colher (sopa) de gengibre em pedaços
05 folhinhas de hortelã
1/2 copo de água

Tomar 2x ao dia, entre as refeições.

Experimente esse maravilhoso suco e veja como é fácil ter saúde total
 
Fonte: Livro da saúde

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Um aliado contra o diabete e o derrame

A ciência prova que rechear o prato com alimentos ricos em potássio ajuda a prevenir o tipo 2 da doença e o temível acidente vascular cerebral.

Se você descobrisse que tem propensão ao diabete, o que mudaria na sua alimentação? Dá para arriscar que 99% das pessoas focariam o pensamento em reduzir o consumo de doces e acrescentariam o adoçante à lista de compras. Só que controlar a ingestão de carboidratos, apesar de ser uma atitude correta em casos assim, não é a única medida à mesa quando se quer barrar essa ameaça. De acordo com um trabalho recente, alimentos ricos em potássio, como a banana e o feijão, dão uma força e tanto para prevenir o diabete — por mais inusitado que isso pareça.

A revelação é de cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Tudo começou quando provaram que os negros figuram no grupo de maior risco de desenvolver diabete tipo 2. A explicação deles? A dieta pobre em potássio. "De acordo com alguns levantamentos, os afro-americanos em geral não consomem esse mineral em doses adequadas", diz o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, na capital paulista. "Existe uma associação entre menor quantidade de potássio no corpo e níveis elevados de glicose no sangue."

Por enquanto, os médicos só levantam hipóteses para explicar a relação entre o baixo consumo do mineral e a ocorrência do problema. "Uma delas é de que o potássio influencie processos enzimáticos que atuam sobre a ação da insulina", diz Gebara. Com isso, se falta potássio no organismo, o açúcar tende a sobrar na circulação. "Quando esse nutriente está em baixa, a própria secreção de insulina pelo pâncreas é afetada", afirma o endocrinologista Marcio Mancini, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O potássio, assim, teria uma tarefa dupla: equilibrar a produção do hormônio e potencializar sua ação nas células. E, sem estabilidade e eficiência, a probabilidade de o diabete progredir é alta. "A fase inicial da doença pode ser lenta e muitas vezes o diagnóstico é tardio", lembra Mancini, que recomenda fazer exames de sangue periodicamente — e não só ficar de olho no prato de comida. Os sintomas mais comuns, quando o mal se instala, são fome e sede sem fim, e a inevitável ingestão de goles e mais goles de água, culminando em vontade de fazer xixi a toda hora.
Boas doses de potássio também fazem um bem danado ao cérebro. Uma revisão de estudos que saiu no Journal of American College of Cardiology, publicação conceituadíssima nos meios científicos, concluiu que a cada 1,6 grama a mais do nutriente na dieta — quantidade encontrada em três unidades de banana e dois copos de água de coco — o risco de ter um acidente vascular cerebral, sobretudo o hemorrágico, se torna 21% menor. Porque, com o potássio extra, diante de uma crise hipertensiva os vasos da massa cinzenta aguentariam melhor a tensão, sem estourar.

Onde ele é encontrado
Abaixo, você confere alimentos que, juntos, alcançam a recomendação diária de potássio — 4,7 gramas para adultos. Se algum deles não entra com frequência no seu cardápio, fique calmo. Há outras fontes do nutriente, como o abacate, a beterraba, a acelga, a couve, as amêndoas, a alcachofra, a sardinha, a linhaça, o extrato de tomate e até o chocolate amargo. Monte sua combinação predileta.

2 FILÉS DE CARNE PEQUENOS (700 mg*)

+ 2 GOIABAS (628 mg)

+ 2 PEDAÇOS DE MANDIOCA (550 mg)

+ 3 PERAS (560 mg)

+ 4 CONCHAS DE FEIJÃO (1 600 mg)

+ 4 COLHERES DE ESPINAFRE (466 mg)

= A DOSE IDEAL DE POTÁSSIO POR DIA


 
 
Por que será que uma dieta rica em potássio relaxaria os vasos?"O potássio auxiliaria no controle da pressão arterial", conta o neurologista Antonio Cezar Galvão, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. "Provavelmente porque esse nutriente compete com o sódio e facilita sua excreção pelos rins. E esse outro mineral aumenta a pressão." Isso, por sua vez, ocorre porque o sódio provoca retenção de água, elevando o volume de sangue circulante no corpo. Mas, quando o potássio entra em cena, ele compete com essa substância, mandando-a embora.

Há ainda outra hipótese não totalmente esclarecida. "Aparentemente o potássio também promove relaxamento nas paredes dos vasos sanguíneos", diz Eli Faria Evaristo, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista. "Quando elas se contraem, a pressão do sangue aumenta. E se, ao contrário, relaxam, o sangue escoa com maior facilidade." Nesse caso, a probabilidade de rompimentos nos vasos cerebrais se reduz. "A prevenção do problema passa não só pelo consumo do mineral. Inclui reduzir o índice de açúcar no sangue, as taxas de colesterol e praticar atividade física", enfatiza Evaristo.

"Sem contar que o potássio não pode ser consumido em excesso e sua suplementação não deve ser feita sem acompanhamento médico", lembra a neurologista Ana Paula Peña Dias, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Níveis muito elevados da substância no sangue podem ser fatais para o coração. Ora, o potássio está entre os minerais que participam do processo de contração e relaxamento do músculo cardíaco, o miocárdio. Daí que tanto o exagero quanto a falta dele desencadeiam a disrritmia.

As pessoas com problemas renais e os idosos precisam ficar ainda mais atentos à quantidade ingerida. "Quando há comprometimento da função dos rins, o potássio não é filtrado direito e, então, é reabsorvido, aumentando demais sua quantidade no sangue", explica a nutricionista funcional Patricia Davidson Haiat, especialista em nutrição em clínica cirúrgica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Já os idosos naturalmente têm a função renal comprometida pela idade avançada. Neles também é importante controlar o consumo de fontes do mineral." Mas, em geral, um prato cheio de boas fontes do nutriente sempre cai bem.
 

Cãibra nunca mais!
Quem já teve sabe que o sofrimento é grande. Mas a cãibra é outra que pode ser prevenida com fontes de potássio. "Ela é uma contração involuntária e intensa, causada por excesso de trabalho muscular ou pelo desequilíbrio entre líquidos e eletrólitos, como o próprio potássio e o sódio", define a nutricionista Maria Fernanda Elias Llanos, doutoranda em nutrição humana aplicada pela Universidade de São Paulo. Por isso, a ingestão desses minerais auxilia no equilíbrio das contrações musculares, evitando as fisgadas dolorosas.
Uma boa pedida para quem apresenta tendência a cãibras é a laranja, que possui quantidades significativas dos dois.

Fonte: Saúde

O pilates e a dificuldade de andar na esclerose múltipla.

Mais de 11 milhões de pessoas nos USA praticam o pilates para manter sua saúde e tonificar seus músculos. O foco no equilíbrio e no fortalecimento do centro é também a opção de escolha de muitas pessoas com esclerose múltipla que estão preocupados em perder a capacidade de andar.
Charlotte Robinson-Pritchard, uma professora da escola pública em Denver, foi diagnosticada com esclerose múltipla em 1987. Sempre uma pessoa saudável, suas pernas um dia deu sinal de fraqueza, enquanto ela ministrava suas aulas, e ela caiu. Como muitas pessoas com diagnóstico de esclerose múltipla, ela viu seu futuro em uma cadeira de roda. Ela estava com medo da incapacidade de andar isto seria roubá-la da sua independência, sua carreira e a sua capacidade para cuidar de si e sua família. Ela encontrou um especialista pilates e começou a sua pratica – e os resultados têm sido notáveis.
Desde seu diagnóstico, Charlotte têm concluído vários triathlons. Ela subiu com sucesso o monte Mt. Kilimanjaro na África. E ela dedicou-se a ajudar os outros com esclerose múltipla a permanecerem móveis e saudáveis com os exercícios. Ela fundou uma organização sem fins lucrativos chamada Adventures Within que organiza programas e atividades incluindo esqui, canoagem e alpinismo para pessoas com esclerose múltipla.

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Mary Kay Foley, PT, GCFP, é uma fisioterapeuta e instrutora de pilates formada The Heuga Center, um dos maiores centros de exercício e formação de fisioterapeutas para tratar de pessoas com esclerose múltipla. Ela tem trabalhado com centenas de praticantes do pilates e pacientes com esclerose múltipla e tem visto os benefícios do pilates em manter as pessoas em movimento. Ela identificou estratégias essenciais para modificar programas de pilates focando o treino na capacidade dos portadores de EM andarem. Por exemplo: muitos movimentos tradicionais do pilates colocam pressão sobre o corpo que pode levar a espasticidade (descontrole espasmos musculares) em pessoas com EM. Mary Kay sugere evitar ou alterar alguns movimentos do pilates que exerça pressão sobre determinadas partes do corpo.
Intensivo pilates workouts pode causar superaquecimento em pessoas com esclerose múltipla – o que provoca uma piora dos sintomas da esclerose múltipla. Enquanto treino pilates tem de ser um desafio para que os doentes se beneficiem dos exercícios, deve também ser projetado para reduzir o risco de superaquecimento para as pessoas com EM. O foco do treino devera ser em cima daqueles exercícios conhecidos por melhorar o equilíbrio, força e a capacidade de deambular.
Além de tonificar e esculpir o corpo, pilates possui também benefícios terapêuticos diminuição nas dores de coluna e melhora as capacidades funcionais do corpo. Para os portadores de EM, o pilates foca no CORE (músculos do centro) como os abdominais profundos e os músculos em torno da coluna vertebral, que são importantes para estabilidade e equilíbrio. Pilates também fortalece (sem hipertrofia) ensina consciência corporal (uma preciosidade para os portadores de EM que lutam com suas dormências), melhora a postura e também a flexibilidade e mobilidade. Um dos mais esquecidos benefícios do pilates é que ele enfatiza respiração adequada e harmoniosa, fluindo movimentos naturais sem stress.

matéria em inglês
Sites sobre Esclerose Múltipla:JAMA Patient Page: Multiple Sclerosis (American Medical association)
Neste Link tem um tutorial explicando tudo sobre EMMultiple Sclerosis Interactive Tutorial (Patient Education Institute)
Multiple Sclerosis: hope through resarch (National Institute of Neurological Disorders of Stroke)
Associação Brasileira de Esclerose Múltipla ABEM
Associação nacional de Esclerose Múltipla ANEM

Fonte:Alvaro Alaor

Síndrome do piriforme

As causas, diagnóstico e tratamento desta lesão muscular Síndrome do piriforme é uma irritação do nervo ciático causada por uma inflamação do músculo piriforme.

Se você sentir dor nas nádegas que irradia para parte de tras da sua coxa, você pode estar sofrendo da síndrome do piriforme.
Síndrome do piriforme ocorre mais freqüentemente durante as quarta e quinta décadas de vida e afeta indivíduos de todas as profissões e níveis de atividade. As taxas de incidência relatada para a síndrome do piriforme entre os pacientes com dor lombar variam amplamente, de 5% para 36%. A Síndrome do Piriforme é mais comum em mulheres do que em homens. A síndrome é frequentemente confundida com outras patologias.
O piriforme é um músculo que se encontra no fundo das nádegas, coberto pelos músculos glúteos.Origina-se na superfície frontal do sacro, passa através do forame isquiático maior, e se insere no trocânter maior do fêmur (ver figura 1). Sua função é fazer a rotação externa do quadril quando este esta estendido e abduzir o quadril quando é flexionado.

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As variações na relação do nervo ciático para o músculo piriforme: (A) o nervo ciático saindo do forame isquiático maior ao longo da superfície inferior do músculo piriforme, a divisão do nervo ciático à medida que passa através do músculo piriforme com a passagem ramo tibial ( B) inferiormente ou (C) superiormente, (D) o nervo ciático a inteira passa através do músculo , (E) do nervo ciático de sair do forame isquiático maior ao longo da superfície superior do músculo piriforme.
O nervo ciático é o maior nervo do corpo e tem origem na medula espinal ao nível da quarta vértebra lombar através da terceira vértebra sacra. Este nervo consiste em estreita proximidade com o músculo piriforme e na maioria da população, o nervo emerge da pelve, logo abaixo do músculo piriforme. No entanto, estudos de observação e cirúrgicos em cadáver revelam que variações na relação entre os dois ocorrem (ver figura 1).
Alguns sintomas da síndrome do piriforme ocorrem como resultado de uma inflamação local e um congestionamento causado pela compressão muscular de pequenos nervos e vasos, incluindo o nervo pudendo e os vasos sanguíneos, que saem da fronteira medial inferior do músculo piriforme.

Síndrome do piriforme é uma irritação do nervo ciático causada por uma inflamação do músculo piriforme. Atletas podem se queixar de uma dor profunda na região glútea ou uma dor do nervo irradiando afiada que se estende ao longo do meio da coxa traseira. Esta dor normalmente piora com sessão prolongada ou quando se deslocam de sentar-se para ficar de pé. O paciente irá provavelmente ficar rodado externamente e parece estar prendendo a perna na posição de encurtamento (8).

piriEROcasionalmente, dormência e formigamento pode continuar para a panturrilha e os dedos dos pés. Estes sintomas podem ser acompanhados de dor lombar . Como os sintomas da síndrome do piriforme imitam aqueles de uma hérnia de disco pressionando em cima do nervo ciático, um exame completo por um médico devem ser realizado.

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Por outro lado, um diagnóstico de hérnia de disco, comum em corredores mais velhos e os ciclistas, não exclui a síndrome do piriforme de ser a causa da dor. Pesquisadores da Califórnia avaliou 239 pacientes que sofriam de dor ciática de origem não-discal (2). Muitos deles previamente submetidos a cirurgia da coluna vertebral lombar, porque a origem da dor foi pensada como sendo herniação do disco. Neste grupo de pacientes, a cirurgia trouxe pouco ou nenhum alívio. Quarenta e dois por cento das pessoas finalmente diagnosticada com síndrome do piriforme queixou-se de dor lombar. Porque muitas vezes é um diagnóstico de exclusão, é difícil identificar a real incidência da síndrome do piriforme na população.


Considerações etiológicas

Existem dois tipos de síndrome do piriforme a primária e a secundária. Síndrome do piriforme primária tem uma causa anatômica observar figura 1, a síndrome do piriforme secundária ocorre como resultado de uma causa por macrotrauma e microtrauma, massa isquémica e efeito isquemia devido inflamação. Entre os pacientes com síndrome do piriforme, menos de 15% dos casos têm causas primárias.

Teste para síndrome do piriforme

Infelizmente, não existe um teste definitivo para diagnosticar a síndrome do piriforme. Uma maneira de discernir a origem da dor ciática é a de reproduzi-la. O teste de levantar a perna reta positivo (SLR) geralmente sugere uma causa originária na coluna vertebral ou sacro, em vez de síndrome do piriforme.

SLRtestCom o atleta deitado de costas, pernas estendidas, um examinador levanta a perna do lado da dor. Se a dor ciática é reproduzido, o SLR é positivo. Tenha em mente, no entanto, que o estudo da Califórnia, 41% das pessoas diagnosticadas com síndrome do piriforme apresentaram um aumento de positivo no teste SLR inicialmente.

Se a dor é reproduzida na posição (flexão do quadril, adução, rotação interna) FAIR, então é mais provável devido à síndrome do piriforme. No teste FAIR, o atleta fica do lado não-doloroso e coloca a perna dolorida em uma posição de flexão do quadril 60 °, flexão de joelho, quadril adução e rotação interna (1). O examinador aplica pressão no joelho numa direcção para baixo, assim, a colocação do piriforme num troço que comprime o nervo ciático.

Pirifair
Após o exame, pode haver sensibilidade sobre o músculo piriforme, o que pode ser sentido como uma massa em forma de salsicha. As alterações posturais podem incluir rotação sacral para o lado doloroso, o desalinhamento da articulação sacro-ilíaca, e rotação da vértebra lombar. Com o atleta deitado de costas, a perna dolorosa pode descansar em rotação externa devido a um músculo piriforme encurtado.

Diagnóstico
O sintoma mais comum de pacientes com síndrome do piriforme está no aumento da dor depois de se sentar por mais de 15 a 20 minutos. Muitos pacientes se queixam de dor sobre o músculo piriforme (ou seja, nas nádegas) O sintomas podem aparecer de maneira súbita ou gradual, estão geralmente associados com espasmo do músculo piriforme ou a compressão do nervo ciático. Os pacientes podem se queixar de dificuldade para caminhar e de dor com a rotação interna da perna ipsilateral, como ocorre quando sentam com as pernas cruzadas ou na deambulação.

Através de mecanismos de compensação ou facilitador, síndrome do piriforme pode contribuir para a dor cervical, torácica, e lombossacral, bem como para distúrbios gastrintestinais e dor de cabeça.
Na maioria dos casos de síndrome do piriforme, o sacro é anteriormente rodado para o lado ipsilateral em um eixo oblíquo contralateral, resultando na rotação da parte inferior e uma compensação nas vértebras lombares no sentido oposto , por exemplo, síndrome do piriforme no lado direito causaria uma torção esquerda para a frente do sacro com rotação L5 . Rotação sacral muitas vezes cria uma perna fisiológica ipsilateral curta. A facilitação e disfunções somáticas compensatórias pode levar a dor nas costas: cervical, torácica, e lombar.TePoorten relatou diminuição da amplitude de movimento em vértebras T10 e T11, alterações do na textura tecidual em em T3 e T4, dor e diminuição da amplitude de movimento de C2 , e lesão occipital-atlas ipsilateral em pacientes com síndrome do piriforme.

Tratamento

Nos estágios iniciais, síndrome do piriforme começa como uma resposta inflamatória ao uso excessivo, trauma, ou desalinhamento postural. Tratar a dor com anti inflamatórios não-esteróides pode reduzir a dor e diminuir a inflamação. Outros tratamentos conservadores são recomendados, tal como repouso, gelo. A literatura recente sugere o uso de botox em combinação com a terapia física. Botox inibe a libertação de ACH antes da sinapse, o que leva ao músculo afetado possa ser bloqueada. A fraqueza, atrofia e alívio da compressão do nervo ciático são o resultado do botox, que essencialmente inverte a fisiopatologia subjacente do PS. 1 Em um estudo de coorte 10 anos, os pacientes que receberam a injeção de botox tiveram alívio imediato da dor, porém sem fisioterapia a dor voltou em algumas semanas. Quando as injecções foram combinados com a terapia física 81% dos pacientes tiveram os seus sintomas melhorados em mais 50% (9).

Como a síndrome progride, um ciclo de espasmo muscular, dor e compensações posturais podem surgir.Tratamento nesta fase geralmente requer o encaminhamento a um fisioterapeuta. As modalidades de tratamento utilizadas para gerenciar a inflamação e diminuir o espasmo muscular incluem ultra-som e spray frio. Terapias manuais resolver os problemas dos tecidos moles, tais como encurtamento miofascial e pontos-gatilho. Exercícios de alongamento, fortalecer a cintura pélvica, e corrigir os desequilíbrios posturais.

Enquanto os atletas geralmente são sintomáticos em apenas uma perna, a perna livre de dor deve ser tratada também. No estudo os investigadores determinaram as causas mais comuns da síndrome do piriforme são uso em excesso (43% de 876 doentes) e trauma (18% de 892 pacientes). Quando os estudos de condução nervosa foram realizados na perna livre de sintomas dos pacientes com síndrome do piriforme, no mesmo estudo, os resultados mostraram que os valores obtidos na perna livre de sintomas foi significativamente reduzido quando comparado com grupos controles sem lesão. O uso excessivo e trauma são geralmente vistos em ambas as pernas; portanto, o tratamento de ambas as pernas deve ser incluída em qualquer programa de tratamento.

Se as medidas conservadoras não fornecem alívio, os pacientes podem ser tratados com uma injecção de anestésico e corticóide para o piriforme. (2). Os pacientes cujos sintomas voltaram em menos de uma semana foram encaminhados para realizar cirurgia do piriforme. Aqueles cujos sintomas regressaram depois de uma semana foram tratados com até duas injecções adicionais em intervalos de quatro semanas. Se as injeções subseqüentes não fornecerem alívio completo, esses pacientes também são encaminhados para cirurgia piriforme (2).

Dos 239 pacientes avaliados, 68% foram diagnosticados com síndrome do piriforme. Destes, 23% experimentaram um alívio completo após uma ou duas injecções. Trinta e sete por cento experimentaram alívio prolongado (mais de seis meses), seguido por uma recorrência dos sintomas. No entanto, o tratamento com injecções não foi acompanhado de seguimento de fisioterapia, e isto pode explicar porque os sintomas voltaram.


Se a cirurgia for necessária, o tendão do músculo piriforme é liberado, facilitando assim a tensão que comprime o nervo ciático. O nervo ciático é também analisado por cicatrizes ou aderências de tecido conjuntivo que podem causar irritação. Dos que foram encaminhados para a cirurgia no estudo da Califórnia, 59% avaliaram seu resultado cirúrgico inicial como excelente. Aqueles que continuaram sendo seguidos por um longo prazo (superior a dois anos após a cirurgia) relataram resultados excelentes em 62% dos casos.

O que antes era uma grande cirurgia, agora, é realizada através de um incisão com cerca de três centímetros de comprimento. Consequentemente, a cirurgia do piriforme não é mais um processo penoso. O retorno às atividades diárias dentro de duas semanas e os atletas podem retornar às atividades de formação, tais como nadar em água profunda, correr ou nadar rapidamente.

Músculo pequeno, grande problema

Funcionalmente, liberando o piriforme tem um impacto pequeno sobre a biomecânica do quadril, pois o piriforme é um rotador externo e abdutor bastante fraco. Sendo assim como este músculo tão fraco dá esta dor no bumbum? Fatores internos e externos influenciam a progressão da síndrome do piriforme. Fatores internos incluem a configuração anatômica da piriforme em relação ao nervo ciático, desalinhamentos posturais, miosite ossificante, e tumor (4).

Em corredores, o uso excessivo ocorre devido a fatores externos, como a quilometragem excessiva, quilometragem avançanda muito rapidamente, ou técnica de corrida pobre. Mudando de terreno, o uso de sapatos desgastados, ou correr em superfícies inclinadas também pode sobrecarregar músculos fracos. À medida que os músculos primários do quadril fadigam, os pequenos músculos acessórios, tais como o piriformis, deve trabalhar mais para manter a forma. Tentando compensar os músculos mais fortes é a forma como o piriforme torna-se tenso. Uma queda (tombo) ou golpe traumático nas nádegas pode ferir o piriforme e desencadear a resposta inflamatória também.
Uma regra de ouro para aumentar a quilometragem corrida não é aumentar 10% por semana. É importante lembrar-se de variar a direção da corrida em uma pista ou estrada inclinada. A discrepância do comprimento da perna funcional que resulta rotação e inclinação, coloca uma pressão adicional sobre a musculatura pélvica. Uma discrepância de comprimento real na perna de um centímetro ou mais afeta alinhamento pélvico. Um fisioterapeuta pode avaliar a necessidade de um elevador de sapato em tais casos. Fortalecimento do CORE e da musculatura da cintura pélvica é a melhor maneira de garantir que os músculos estão preparados para lidar com todos os fatores externos que podem ocorrer.


A necessidade de manter forte

Os atletas de resistência, especialmente corredores, são notórios por ignorar a parte de fortalecimento de seu programa de treinamento. Muitos supõem que apenas realizando o seu esporte irá produzir uma resistência adequada, mas na corrida, o oposto é verdadeiro. Corredores de endurance que realizam mais treinos de corrida perdem força muscular em suas pernas(5) em torno de 20% para flexão, adução e absdução de quadril. Pesquisadores de Minnesota realizaram uma análise descritiva da força do quadril em corredores com uma lesão (6). Uma relação significativa foi encontrada entre a fraqueza do quadril e lesão em 30 corredores recreacionais. A musculatura da perna lesionada foi significativamente mais fraca do que a da perna não lesionada. Além disso, um grupo de controle de corredores livre de lesão não apresentaram a disparidade de força entre as pernas que o grupo experimental teve. Apesar de não provar uma relação causal, isso destaca o papel que a força do quadril desempenha na prevenção de lesões.
Melhorar a força do quadril também pode melhorar o desempenho esportico.


Conclusão

Há muitas lacunas no que sabemos sobre a síndrome do piriforme. Aumentar as pesquisas e nossa compreensão desta condição é necessário para o atendimento ao paciente ideal. Pesquisas adicionais são necessárias para pacientes com síndrome do piriforme, principalmente com relação a fatores epidemiológicos, fatores de risco e tratamento ideal. A proporção de pacientes com dor lombar que demonstram sinais e sintomas consistentes com a síndrome do piriforme também é desconhecida e merece análise mais aprofundada.
Síndrome do piriforme é uma condição complexa que muitas vezes não é considerada no diagnóstico diferencial de dor crônica do quadril e lombar. Para auxiliar no diagnóstico, vários testes foram desenvolvidos para recriar a dor pela contração ativa ou passiva do músculo piriforme comprimindo o nervo ciático. Estudos radiográficos e testes neuroeletricos são utilizados principalmente para estreitar o diagnóstico para síndrome do piriforme por exclusão de outras condições patológicas.
Uma abordagem integrada para diagnóstico envolve uma história completa neurológica e avaliação física do paciente. Tratamento manipulativo osteopático pode ser utilizado como um de vários possíveis terapias não farmacológicas para esses pacientes. Terapias não farmacológicas podem ser utilizados sozinhos ou em conjunto com tratamentos farmacológicos no tratamento da síndrome do piriforme, numa tentativa de evitar a intervenção cirúrgica.

 F3.mediumF4.medium quadros fonte Lori A. Boyajian-O’Neill; Rance L. McClain; Michele K. Coleman; and Pamela P. Thomas and Management of Piriformis Syndrome: An Osteopathic Approach, J Am Osteopath Assoc November 1, 2008 vol. 108 no. 11 657-664.
Referência
2.Centers for Disease Control and Prevention. Prevalence of disabilities andassociated health conditions among adults—United States, 1999 [publishedcorrection appears in MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2001;50:149]. MMWRMorb Mortal Wkly Rep. 2001;50:120-125.
3. Pace JB, Nagle D. Piriformis syndrome. West J Med. 1976;124:435-439.
4.Papadopoulos EC, Khan SN. Piriformis syndrome and low back pain: a newclassification and review of the literature. Orthop Clin North Am. 2004;35:65-71.
5.Hallin RP. Sciatic pain and the piriformis muscle. Postgrad Med. 1983;74:69-72.
6.Chaitow L. Soft Tissue Manipulation: A Practitioner’s Guide to the Diagnosis and Treatment of Soft-Tissue Dysfunction and Reflex Activity. 3rd ed.Rochester, Vt: Healing Arts Press; 1988.
7. Beaton LE, Anson BJ. The sciatic nerve and the piriformis muscle: theirinterrelation a possible cause of coccygodynia. J Bone Joint Surg Am.1938;20:686-688. Available at: http://www.ejbjs.org/cgi/reprint/20/3/686.Accessed September 9, 2008.
8.Benson ER, Schutzer SF. Posttraumatic piriformis syndrome: diagnosis andresults of operative treatment. J Bone Joint Surg Am. 1999;81:941-949.
9. TePoorten BA. The piriformis muscle. J Am Osteopath Assoc. 1969;69:150-160.
10.Brown JA, Braun MA, Namey TC. Pyriformis syndrome in a 10-year-old boyas a complication of operation with the patient in a sitting position. Neurosurgery. 1988;23:117-119.
11. Foster MR. Piriformis syndrome. Orthopedics. 2002;25:821-825.
12.Beatty RA. The piriformis muscle syndrome: a simple diagnostic maneuver.
Neurosurgery. 1994;34:512-514.
13.Williams PL, Warwick R. Gray’s Anatomy. 36th ed. Philadelphia, Pa: WB
Saunders Co; 1980.
14. Hollinshead HW. Buttock, hip joint and thigh. In: Anatomy for Surgeons:
The Back and Limbs. Vol 3. 2nd ed. New York, NY: Hoeber Medical Division,
Harper and Row; 1969:663-666.
15.Beason LE, Anson B.J. The relation of the sciatic nerve and its subdivisions
to the piriformis muscle. Anat Record. 1937;70:1-5.
16.Pecina M. Contribution to the etiological explanation of the piriformis syndrome. Acta Anat (Basel). 1979;105:181-187.
17.Benzon HT, Katz JA, Benzon HA, Iqbal MS. Piriformis syndrome: anatomic
considerations, a new injection technique, and a review of the literature.
Anesthesiology. 2003;98:1442-1448.
18.Bergman RA, Afifi AK, Miyauchi R. Illustrated Encyclopedia of Human
Anatomic Variation. 1995-2008. Anatomy Atlases Web site. Available at:
http://www.anatomyatlases.org/AnatomicVariants/AnatomyHP.shtml. Accessed
September 9, 2008.

Novidades no Hospital A.Einsten

Olhem que notícia bacana:

Chega ao Hospital A. Einstein um novo equipamento que, por meio de emissão de luz infravermelha, ajuda na visualização das veias, pri...
ncipalmente das mãos e dos braços.

Facilitará muito o trabalho dos enfermeiros, além de fazer com que o paciente não precise mais ser furado várias vezes pra acharem sua veia.
 

Pilates auxiliando pacientes oncológicos

Diariamente ouvimos falar de pessoas que foram diagnosticadas com câncer, no entanto essa patologia atinge muitas pessoas em diferentes níveis. Contudo nos perguntamos se há alternativas para amenizar os desconfortos causados pelo tratamento agressivo.

Sendo diagnosticado o câncer e tendo se submetido aos tratamentos invasivos, como com qualquer exercício, o indivíduo deve consultar seu médico antes de começar as aulas. E da mesma forma, assegurar-se de que o instrutor de pilates escolhido seja capacitado profissionalmente e tenha conhecimento sobre recuperação cirúrgica. Para casos de reabilitação, é melhor começar com aulas individuais e só depois da recuperação partir para aulas de dupla ou grupo.

Os efeitos colaterais relacionados com o tratamento do câncer, como diminuição do nível de energia, fraqueza muscular, quedas no status funcional e massa corporal têm sido bem documentados. Programas de exercícios que impedem o descondicionamento e aumentam a força e o equilíbrio, como o pilates, podem fornecer um meio eficaz de melhorar os efeitos neuromusculares dos tratamentos.

O pilates pode amenizar esta separação mente-corpo, incentivando o movimento consciente de cada membro, concentrando-se na qualidade do movimento e não nas repetições. Enfatizando a sensação obtida com cada movimento, ao invés da aparência, o aluno vai aos poucos restaurando a confiança em si mesmo.

Benefícios do exercício para a recuperação do câncer

· Melhora os níveis de energia;

· Melhora o equilíbrio e controle;

· Maior tolerância de medicamentos tóxicos;

· Controla o peso nos indivíduos com AIDS;

· Reduz os sentimentos de ansiedade e depressão;

· Melhora a auto-confiança;

· Diminui o stress e a tensão.

Pilates para a recuperação do câncer

Praticamente qualquer exercício pode ajudar pacientes com câncer, em tratamento ou recuperação do tratamento. No entanto, pilates provou ser um dos programas de exercício mais seguros para um sobrevivente do câncer. O pilates oferece uma reintrodução não impactante ou a introdução, pela primeira vez, para o exercício, que pode ajudar pacientes com câncer a recuperar a resistência física e a saúde emocional.

Pilates é um exercício total do corpo que aumenta a circulação, flexibilidade e força. Os exercícios de pilates podem ser facilmente modificados para acomodar qualquer prejuízo, desequilíbrio ou área frágil do corpo. As opções dos exercícios assistidos em Pilates são um bom ponto de partida. Existem infinitas opções para desafiar o cliente, como se movem através de seu tratamento e melhorar fisicamente. O sobrevivente do câncer pode atingir pequenas metas rapidamente o que contribui com o senso global de realização e bem-estar.







Fonte: ClubedoPilates

Pilates X Artrose

A artrose, também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática, caracterizada pela destruição da cartilagem articular (aderida ao osso) e do próprio osso adjacente, diminuindo o amortecimento principalmente entre as articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas.

O principal sintoma é a dor, que se manifesta através de estímulos mecânicos, quando a articulação é utilizada. Em alguns casos, a cartilagem pode se calcificar favorecendo a formação de condensações e deformidades ósseas, como os osteófitos (bicos-de-papagaio) que ocorrem na coluna vertebral. Em outros casos, a artrose pode atingir várias articulações ao mesmo tempo (poliartrose), dificultando a distinção com a artrite reumática.

Embora a artrose seja mais freqüente em pessoas idosas, a sua causa não é a simples deterioração que implica o envelhecimento. A causa da artrose pode estar relacionada a vários fatores, tais como, microtraumatismos de repetição, cargas articulares excessivas, obesidade, atividades ocupacionais, fatores metabólicos, endócrinos e hereditários.

Além da dor, a artrose também pode causar ruídos, inchaços e rigidez articular, deformidades e comprometimento das funções da articulação. Todas as articulações podem sofrer dessa patologia, mas, as mais comprometidas são em geral as que suportam maior impacto ou sofrem mais desgaste, além das articulações interfalangianas distais (pontas dos dedos).

O tipo de tratamento depende da gravidade, do acometimento e das particularidades do aluno. Pode incluir tanto tratamentos com ou sem medicamentos (fisioterapia), que visam não somente aliviar a dor, mas sobre tudo preservar a função da articulação em questão.

A fisioterapia tem fundamental importância nos casos de artrose. Geralmente, no começo do tratamento o alívio da dor é priorizado, com aparelhos que promovem a analgesia (diminuição da dor) e, posteriormente, inicia-se um trabalho de fortalecimento e alongamento da musculatura que envolve e protege a articulação, podendo então acrescentar na reabilitação exercícios de fortalecimento proporcionados pelo método Pilates.

Os cuidados apropriados podem causar diferenças significativas na qualidade de vida do paciente, podendo evitar que a artrose cause maiores danos. Desta forma, o Pilates vem apresentando resultados excelentes à melhora da qualidade de vida dessas pessoas. A prática do Método ajuda a amenizar as dores, porque fortalece a musculatura das regiões envolvidas, desenvolve a flexibilidade e o controle motor. Há um grande repertório de exercícios de Pilates que visam funcionalidade, organização e fortalecimento global. Os exercícios, sem impacto, focam a amplitude articular, alongamento e reforço muscular, fundamentais para a prevenção dos sintomas dolorosos. Além disso, todos os exercícios realizados são associados a movimentos respiratórios, à coordenação e à concentração, exigindo equilíbrio mental e corporal, respeitando os limites de cada indivíduo.





Fonte: ClubedoPilates