“Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem.” ( Joseph Pilates)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Veja um guia de dicas para evitar complicações durante viagens de avião.
Cuidados devem ser redobrados com pessoas idosas e portadoras de doenças crônicas.
Casos
como o registrado no avião da Avianca que foi obrigado a aterrissar no
aeroporto de Confins se tornaram mais frequentes, levando médicos a elaborar
guia
O crescimento do número de pessoas que usam aviões elevou também as ocorrências de urgências médicas e de mortes durante viagens. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Conselho Federal de Medicina e pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que elaboraram a Cartilha de Medicina Aeroespacial. De acordo com o guia, mais pessoas idosas e portadoras de doenças crônicas estão ganhando os céus, o que exige ações mais urgentes da tripulação e cuidados de quem vai viajar. Segundo especialistas em emergência aeronáutica, males relacionados à pressão externa ou ao estresse estão sujeitos aos efeitos da pressurização da aeronave. Quadros subagudos que em terra são clinicamente estáveis também podem tornar-se graves com a pressurização, e a principal recomendação é estar sempre em dia com o atendimento médico e controle da medicação.
Saiba mais
Segundo a cartilha, viajar em aviões pressurizados não deveria
ser causa de problemas para a saúde. Ao viajar a 2,4 mil metros de altura, o
que proporciona conforto aos passageiros, os efeitos da adaptação são pouco
percebidos por pessoas saudáveis nas viagens de curta duração, mas portadores
de doenças crônicas ou em recuperação de quadros agudos podem experimentar
algum grau de desconforto.
Segundo os médicos que elaboraram a cartilha, até o estresse resultante do somatório do ambiente do voo, aeroporto e avião pode afetar a pressão arterial. Quem precisa de cuidados especiais também deve se preparar antecipadamente. “Solicitar dieta hipossódica com antecedência; chegar cedo ao local de embarque. Em caso de medo de voar, procurar um médico antes. Em caso de crise hipertensiva, aguardar de três a quatro dias para voar”, são algumas das dicas da cartilha. Um conselho para quem tem doença cardiovascular é sempre verificar se há medicação suficiente para toda a viagem, devendo levá-la na bagagem de mão. Junto, é recomendável manter um eletrocardiograma recente.
RESPIRAÇÃO DIFÍCIL
Segundo os médicos que elaboraram a cartilha, até o estresse resultante do somatório do ambiente do voo, aeroporto e avião pode afetar a pressão arterial. Quem precisa de cuidados especiais também deve se preparar antecipadamente. “Solicitar dieta hipossódica com antecedência; chegar cedo ao local de embarque. Em caso de medo de voar, procurar um médico antes. Em caso de crise hipertensiva, aguardar de três a quatro dias para voar”, são algumas das dicas da cartilha. Um conselho para quem tem doença cardiovascular é sempre verificar se há medicação suficiente para toda a viagem, devendo levá-la na bagagem de mão. Junto, é recomendável manter um eletrocardiograma recente.
RESPIRAÇÃO DIFÍCIL
De acordo com o estudo, a asma
brônquica é a doença respiratória mais comum entre passageiros de avião. Nos casos
mais graves, instáveis e que exigem hospitalização, a viagem não deve ser feita
de forma alguma. “Os asmáticos devem sempre levar na bagagem de mão seus
medicamentos, principalmente broncodilatadores (bombinhas)”, alerta o guia
médico. Quem sofre de bronquite crônica e enfisema pulmonar tem a capacidade de
oxigenação do sangue reduzida, o que piora durante o voo. “Por isso, esses
viajantes devem buscar orientação médica especializada para realizar testes que
verificam a necessidade de suporte de oxigênio durante o voo”, recomendam os
autores do guia. A cartilha ainda traz informações sobre pneumonias e outras
infecções contagiosas, doenças na garganta, nariz e ouvido e quadros
gastrointestinais.
Bula de voo
Recomendações de saúde para quem vai viajar de avião
Recomendações de saúde para quem vai viajar de avião
» O estresse resultante do somatório do ambiente de aeroporto, voo e avião pode influir na pressão arterial.
A recomendação é de que o passageiro somente embarque com
pressão normal e estável
» Em caso de crise hipertensiva, deve-se aguardar de três a quatro dias para voar
» Pacientes com angina (dor no peito) instável não devem viajar, assim como portadores
» A viagem é contraindicada para quem tem insuficiência cardíaca grave e descompensada.
Se a doença é moderada, o
paciente deve verificar com seu médico a necessidade de suporte de oxigênio
» A empresa aérea deve ser avisada sobre necessidades especiais de alimentação,
» A empresa aérea deve ser avisada sobre necessidades especiais de alimentação,
suporte de oxigênio ou uso de
cadeira de rodas
» Quem sofre infarto não complicado deve esperar de duas a três semanas para voar.
» Quem sofre infarto não complicado deve esperar de duas a três semanas para voar.
Em casos mais complexos, o
prazo de segurança é de seis semanas
» Pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica devem esperar pelo menos
» Pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica devem esperar pelo menos
duas semanas antes de viagens
aéreas
» Em caso de doença cardiovascular, deve-se verificar se há medicação suficiente para toda a viagem e
» Em caso de doença cardiovascular, deve-se verificar se há medicação suficiente para toda a viagem e
levá-la na bagagem de mão, com
um eletrocardiograma recente
» É preciso manter o uso e o horário das medicações, e é recomendável evitar bebida alcoólica
» É preciso manter o uso e o horário das medicações, e é recomendável evitar bebida alcoólica
e café antes e durante a viagem
» Em caso de acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame, deve-se considerar
» Em caso de acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame, deve-se considerar
o estado geral do passageiro
antes do embarque
» No caso de um AVC isquêmico pequeno, por exemplo, é preciso aguardar de quatro a cinco dias para viajar.
» No caso de um AVC isquêmico pequeno, por exemplo, é preciso aguardar de quatro a cinco dias para viajar.
Em caso de AVC hemorrágico
operado, o tempo de espera é de 14 dias
» Pessoas que sofreram traumatismo craniano ou qualquer procedimento neurocirúrgico podem ter aumento
» Pessoas que sofreram traumatismo craniano ou qualquer procedimento neurocirúrgico podem ter aumento
da pressão intrancraniana
durante o voo
» Asmáticos devem sempre levar na bagagem de mão seus medicamentos,
» Asmáticos devem sempre levar na bagagem de mão seus medicamentos,
principalmente
broncodilatadores (bombinhas)
» Portadores de distúrbios psiquiátricos de comportamento imprevisível, agressivo ou não seguro,
segundo os médicos, não devem
viajar de avião. Podem voar aqueles com distúrbios psicóticos » Portadores de distúrbios psiquiátricos de comportamento imprevisível, agressivo ou não seguro,
estáveis com o uso de
medicamentos, desde que acompanhados por um responsável
» Epiléticos podem voar seguramente, desde que estejam usando a medicação, e de 24 a 48 horas depois da última crise
» O uso de marca-passos e desfibriladores implantáveis não contraindica o voo
Fonte: Cartilha de Medicina Aeroespacial
» Epiléticos podem voar seguramente, desde que estejam usando a medicação, e de 24 a 48 horas depois da última crise
» O uso de marca-passos e desfibriladores implantáveis não contraindica o voo
Fonte: Cartilha de Medicina Aeroespacial
ESTADO DE MINAS
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Protrusão discal
O que é protrusão discal
O Dicionário Médico Ilustrado Dorland define a hérnia como sendo a
protrusão anormal de um órgão ou outra estrutura do corpo através de um
defeito ou uma abertura natural em um invólucro, cobertura, membrana,
músculo ou osso. Portanto, toda hérnia é uma protrusão. Mas nem toda
protrusão é uma hérnia.Para que se constitua em hérnia, a protrusão discal deve ir além da abertura natural do invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso; ou rompê-lo. Essa é a diferença entre protrusão discal e hérnia de disco. Na chamada protrusão discal, o disco não rompe o anel fibroso. Na hérnia discal ocorre ruptura do anel fibroso em volta do disco intervertebral, e projeção do disco além desse anel, saindo da cavidade que o contém, conforme mostrado na figura abaixo.
Sintomas da protrusão discal
Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e espirar, pelo espasmo da musculatura paravertebral e antalgia da coluna lombar. Quando ocorre pressão nas raízes nervosas vertebrais, cria-se uma dor que se irradia pela perna. Essa compressão nervosa pode acarretar déficit de força muscular nos membros inferioresOs sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos).
Causas da protrusão discal
Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir e realizar frequentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas, aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996)Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
- Trabalho físico pesado
- Postura de trabalho estática
- Inclinar e girar o tronco freqüentemente
- Levantar, empurrar e puxar pesos
- Trabalho repetitivo
- Vibrações
- Psicológicos e psicossociais
Diagnóstico e exame
O diagnóstico da protrusão discal pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.Fonte:ITC
Qual melhor colchão para sua coluna? Descubra aqui.
Qual o melhor colchão para a coluna? Saiba como escolher o colchão adequado para cada tipo de patologia.
Qual tipo escolher?
Primeiramente é necessário escolher o tipo de colchão. Os mais comuns são os de mola e espuma. Os colchões de mola têm sua estrutura internada formada por molas de aço interligadas ou ensacadas. As molas interligadas transmitem o movimento de uma à todas, enquanto as ensacadas repercutem em menor intensidade a movimentação. Colchões de molas possibilitam alto conforto, resistência e durabilidade para pessoas até 150 kg. Os colchões de espuma, por sua vez, possuem várias densidades, cada uma delas sendo indicada para uma determinada faixa de peso. Isso possibilita uma maior adequação do colchão à estrutura corpórea do usuário, aumentando o conforto e a durabilidade.
Colchão mole ou duro?
O colchão ideal deve ser firme, nem duro demais, nem mole demais; de tal forma que a coluna se molde corretamente, sustentando de maneira equilibrada o peso do corpo, proporcionando, assim, descanso para todas as estruturas.
A maneira correta de dormir
É importante deitar de lado ou de barriga para cima. Evite deitar-se de bruços, nesta posição a coluna fica sem apoio e torna-se dolorosa. Ao deitar-se de barriga para cima, use travesseiros em baixo das pernas de tal maneira que deixe a coluna lombar bem apoiada. De lado, use um travesseiro entre as pernas flexionadas.
Colchão para determinadas patologias
Independentemente de possuir alguma patologia, a escolha do colchão deve seguir as orientações recomendadas. Porém, no caso de doenças da coluna, como a hérnia de disco, o recomendado é o uso de colchões ortopédicos, que são mais firmes e proporcionam maior sustentação ao corpo sem prejudicar o conforto. Atentando-se, também, para o travesseiro, que deve preencher o espaço que sobra entre o pescoço e o ombro, de modo que a coluna fique em linha reta quando a pessoa se deita de lado.
Pacientes portadores de fibromialgia e outras doenças
reumáticas, podem se beneficiar com colchões semiortopédicos, que também
apresentam boa sustentação, mas com menor rigidez.
Dicas ao comprar o colchão
• Para escolher um colchão, peça ao vendedor que lhe informe o tipo de colchão e/ou travesseiro levando em consideração seu peso e altura;
• O tempo de vida de um colchão pode variar de 1 a 10 anos dependendo dos materiais e acabamento utilizados;
• A densidade deve ser de acordo com o peso e a altura da
pessoa. Lembrando que, quando se escolhe um colchão para casal, deve-se
levar em consideração o peso e altura do cônjuge maior;
• Quanto a firmeza, seu colchão não deve ser muito duro,
nem muito macio. Nos colchões muito macios a coluna fica “torcida”, já
os muito duros não se ajustam ao contorno do corpo.
Fonte: ITC
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Fique em forma com esses 5 exercícios de pilates
3. Deitada de costas, dobre uma das pernas, com o joelho apontado para o teto. Estique a outra e coloque a faixa elástica na sola do pé. Segurando a faixa com as mãos, movimente a perna de forma a simular um pequeno círculo: primeiro em direção ao centro do corpo, em seguida para o lado oposto. Após completar cinco círculos para dentro, faça o mesmo para fora. Abrace a perna para compensar a lombar. Repita os dez círculos com a outra perna.
4. Deite-se com as pernas dobradas, os pés unidos e apoiados no chão. Coloque uma bola entre os joelhos e segure outra, com os braços estendidos um pouco à frente da cabeça. Concentre a força nos músculos abdominais e aperte ambas as bolas simultaneamente, com pressão leve e forte. Inspire ao apertá-las e expire quando relaxar os músculos. Repita o movimento três vezes.
Fonte: Inélia Garcia
3 abdominais super poderosos para chapar a barriga em tempo recorde
É verdade que, quando o objetivo é secar a barriga , é necessário uma força-tarefa para chegar lá - os exercícios certos, alimentação equilibrada e força de vontade para
seguir corretamente a rotina definida. Mas isso não significa gastar um
tempão fazendo dezenas de abdominais.
O resultado, além de um abdômen incrível, é cintura
marcada e uma postura mais bonita.
"Estes exercícios recrutam todas as
porções da musculatura do abdômen (transverso, reto e oblíquos), o que é
fundamental para estabilizar a coluna e evitar dor nas costas", fala Daniel.
Como a aula é rapidinha, você não tem
desculpa para não fazer, mesmo na correria do fim do ano ou durante as
férias, combinado?
Conte até três para uma barriga incrível
Sugere fazê-la três vezes por semana, em dias
alternados. Complete todas as séries de um exercício e só depois passe
ao seguinte e, se for iniciante, pode descansar 20 segundos entre uma
série e outra. Se estiver acostumada a treinar, pode fazer a sequência
sem pausa.
1. Cotovelo-joelho, mão-ponta de pé
A. Deitada, pernas flexionados a 90 graus, ombros fora do chão e mãos atrás da cabeça.
B. Eleve o tronco levando os cotovelos em direção aos joelhos.
C. Volte (sem descer totalmente o tronco) e suba o
tronco novamente, ao mesmo tempo que estende os braços e as pernas e
leva as mãos em direção aos pés.
Faça 4 séries de 12 a 15 repetições
2. Passagem de 4 apoios para prancha
A. Em quatro apoios, com as mãos um pouco à frente da linha dos ombros e os joelhos fora do chão, abdômen contraído.
B. impulsione o corpo para a frente, estendendo as
pernas e ficando em posição de prancha (o corpo deve formar uma linha
reta dos ombros aos tornozelos). Segure a posição por 3 segundos e
volte.
Faça 4 séries de 10 repetições3. Lateral grupa-estende
A. De lado, com o tronco um pouco elevado, braço direito estendido ao longo do corpo e o esquerdo na frente, com a mão apoiada no chão. Pernas estendidas e ligeiramente suspensas.
B. Flexione os joelhos trazendo-os na direção do cotovelo.
Fonte: Daniel Gonçalves
Bola no lugar da cadeira melhora a postura?
Bolas
medicinais estão se tornando alternativas populares às velhas cadeiras
de escritório, uma boa forma – segundo alguns – de queimar calorias e
melhorar a postura.
De
fato, o aumento na queima de calorias é real, mas pequeno. Segundo um
estudo de 2008, trabalhar no escritório sentado numa bola medicinal
queima cerca de 4 calorias a mais por hora do que fazer a mesma
atividade numa cadeira. Isso significa aproximadamente 30 calorias extras
num dia típico de trabalho.
E
esse número não inclui a queima adicional que viria com atividades como
quicar ou fazer levantamento de pernas, algo que muitos usuários dizem
ficar inspirados a fazer quando sentados sobre as bolas.
Do
ponto de vista da postura, não existe um corpo de evidências
científicas convincentes. Embora os proponentes afirmem que as bolas
forçam os usuários a ficarem em uma posição ereta e a se estabilizarem
sobre a bola, um estudo inglês de 2009 descobriu que sentar-se
prolongadamente numa bola medicinal gerava os mesmos problemas de
postura que numa cadeira.
Outro
estudo, conduzido por pesquisadores holandeses no ano passado, comparou
trabalhadores com longas tarefas de datilografia sobre bolas medicinais
e cadeiras com encostos para os braços. As bolas produziram mais
atividade muscular e um “movimento de tronco” 33% maior. Porém, também
geraram maiores índices de contração da coluna.
“Concluiu-se
que as vantagens relacionadas à carga física de sentar-se numa bola
medicinal pode não superar suas desvantagens”, escreveram os
pesquisadores. Outros estudos chegaram a resultados similares.
Conclusão:
sentar numa bola medicinal queima mais energia do que sentar numa
cadeira, mas faltam evidências de que isso realmente aprimora a postura.
Fonte:Anahad O’Connor - The New York Times
Roll over
A partir da posição em decúbito dorsal, joelhos em extensão e quadril em flexão a 90º, se dá o início do exercício. Este já exigindo força isométrica abdominal e de flexores de quadril.
Os músculos inferiores dos abdominais se contraem de forma isotônica concêntrica, evoluindo o movimento através do enrolamento da coluna de baixo para cima, mobilizando e dissociando as vértebras. Para manter a estabilização dinâmica da pelve e estabilização estática da cintura é preciso um considerável controle abdominal, de isquiotibiais e glúteos.
Com as pernas posicionadas para trás, o apoio se mantém na cervical e dorsal alta, tendo o púbis como ponto fixo da alavanca.
O controle dos movimentos, a fim de que seja lento e gradativo,também é importante para a propriocepção dos músculos mais profundos. Ainda, observamos o alongamento das cadeias miofascial e neuronal da cadeia posterior.
Já o retorno para a posição inicial, exige o recrutamento dos abdominais de forma excêntrico.
Fonte: Flexus Pilates
Exercícios para fortalecer glúteos
Aprenda a fazer três exercícios de pilates que tonificam a musculatura do bumbum e melhoram o aspecto da celulite na região:
1. Quadrúpede
Fique na posição de quatro apoios, com a coluna neutra, joelhos alinhados com o quadril e braços estendidos em linha com os ombros. Expire, eleve uma das pernas para cima e volte, mantendo o joelho dobrado e a coluna e os ombros estáveis. Repita o movimento com a outra perna.
2. Leg Pull Back
De costas para o solo, apoiada nas mãos e nos pés, com a cabeça, pélvis e tornozelos alinhados e coluna neutra. Inspire e eleve uma das pernas estendida para cima até onde não altere a posição do resto do corpo. Expire e volte para a posição inicial. Repita o movimento com a outra perna.
3. Star
De lado, apoiada na lateral do quadril, na perna e no antebraço. Pernas estendidas e braço descansando ao lado do corpo. Expire e eleve a pélvis até que fiquem em linha diagonal com a cabeça e o tornozelo, apoiada na borda lateral do pé de baixo e mantendo o alinhamento dos ombros. Abra a perna e o braço de cima mantendo o resto do corpo estável. Retorne à posição inicial. Repita o movimento do outro lado.
Fonte:Dieta já
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Técnica de Jones
Introdução
A técnica de Jones vem sendo amplamente difundidas no Brasil desde o inicio da década de 90, mas parece que ainda é restrita aos fisioterapeutas que trabalham com osteopatia.
É uma técnica extremamente eficaz, e acessível para qualquer um que tenha vontade de trabalhar com terapias manuais.
Por esse motivo decidimos escrever esse manual, para informar, e difundir a técnica, aumentando assim o conhecimento geral dos fisioterapeutas.
O que é a técnica
A técnica de Jones é uma técnica funcional, de aplicação muito suave inventada pelo osteopata Lawrence H. Jones que a chamou de COUNTERSTRAIN, e nós brasileiros, por motivos óbvios preferimos chamá-la de técnica de Jones.
Ele mesmo definiu a técnica como sendo ”uma manobra posicional passiva que situa o corpo em uma posição de máximo bem estar, suprimindo assim a dor, ao anular a atividade dos proprioceptores responsáveis pela disfunção”.
É um ótimo recurso para o tratamento de disfunções somáticas e consiste em uma técnica suave sem risco para o paciente, sem contra-indicações.
Apesar de anterior (1964) parece que Jones apoiou-se na afirmação do fisiologista Irwin M. Korr, que em 1975 disse: “que para um fisiologista parece muito mais razoável que a limitação e a resistência de movimento articular característicos de uma lesão osteopática, não se originam no interior da articulação, e sim, são impostas por um ou vários músculos”.
Em sua época, Jones não tinha acesso a maioria das informações fisiológicas que temos hoje. Ele tinha o embasamento da época que dizia que as lesões osteopáticas tinham origem traumática, e que estas causavam as subluxações.
Com as manipulações clássicas, era possível se tratar grande parte dos problemas que apareciam, e vez ou outra se esbarrava em problemas mais resistentes.
Conta a historia dos osteopatas que certa vez Jones tratou um paciente, acometido de lombalgia sua dor evoluiu por vários meses. Na tentativa de auxiliar o paciente a dormir, Jones procurou uma posição que desse conforto ao seu paciente. Após encontrarem a posição de conforto, o paciente descansou por cerca de 20 minutos e para a surpresa dos dois ele havia melhorado da lombalgia ao levantar.
Surpreendentemente ficar em uma posição confortável por 20 minutos foi mais eficiente que quatro meses de tratamento! E mais, os resultados foram douradores!
A partir de então Jones tentou usar o mesmo método para tratamento de outras patologias, desenvolvendo assim sua técnica.
Pouco a pouco descobriu que podia reduzir o tempo de tratamento, de 20 minutos para apenas 1 minuto e meio. Observou que o retorno a posição inicial deveria ser lento, de preferência passivo. E por ultimo descobriu o a existência dos tender points.
Definiu sua técnica como sendo o alivio de uma dor articular da coluna ou dor periférica obtida graças a colocação passiva da articulação em sua posição de máximo bem estar. E nomeou sua técnica de Spontaneus Releas By Positining, mais tarde utilizou o termo Strain-countertrain, mais tarde no uso corriqueiro a técnica ficou sendo chamanda simplesmente de Countertrain.
Aplicação da técnica
Para a aplicação da técnica devemos considerar os três planos do espaço, frontal, sagital e transversal, que são os planos por onde serão movimentados os seguimentos em disfunção.
Greenman considera que a técnica apresenta duas características principais, sendo a primeira a identificação e a monitoração do tender point e a segunda a colocação do paciente em uma posição mais confortável, a que ele apresenta menos dor.
O terapeuta localiza o ponto de dor através da palpação. Move lentamente o paciente até a posição de conforto e mantém a posição por 90 segundos, e então o paciente é reconduzido passivamente para uma postura normal.
Durante o período de 90 segundos, o terapeuta pressiona várias vezes o ponto de dor a fim de investigar a diminuição da sensibilidade dolorosa através das respostas do paciente, ou simplesmente o mantém pressionado por todo o período.
Não deve haver aumento da dor em nenhuma parte do corpo durante o processo de tratamento.
O resultado final desse posicionamento é a redução da hiperatividade das estruturas neurais e a recomposição dessas estruturas para se alcançar, de modo indolor, um comprimento de repouso do músculo mais normal e proporcionar um aumento da circulação local, ou seja, ocorre uma normalização da atividade gama ou uma diminuição do reflexo miotático.
Resumindo a prática
1- localização do ponto de dor
2- pressão sobre o ponto com o dedo
3- encontrar a posição de conforto
4- manter a posição de conforto por 90 segundos
5- retorno passivo para posição inicial
Fisiologia
Irwin Korr foi quem descreveu pela primeira vez a fisiologia das disfunções somáticas. Sabendo da interferência do circuito reflexo gama, ele nos expôs de que forma uma disfunção pode trazer alterações no sistema músculo esquelético, vísceras, vasos sanguíneos, e pele.
Desta forma compreendemos como uma alteração muscular, com o surgimento de um ponto gatilho, pode trazer alterações reflexas em todos os sistemas descritos anteriormente.
Além dos trabalhos de Korr, a técnica de Jones pode se fundamentar nos trabalhos de Chapman, quem descreveu os pontos reflexos neuromusculares, chamados de tender points, que em sua fisiologia, não diferem muito dos trigger points descritos posteriormente por Travell.
A grande diferença esta na localização e função reflexa desses pontos. Segundo Jones os tender points diferem-se dos trigger pelas suas funções reflexas, localização, além do que Jones relaciona os tender points com as lesões primarias, enquanto os trigger têm um caráter secundário, como sendo conseqüência da existência do primeiro.
Trigger Point (Ponto Gatilho)
Travell e Simons localizaram todos os pontos gatilhos (PG) e seus respectivos trajetos álgicos. Segundo eles, a síndrome dolorosa miofascial é caracterizada por sintomas sensoriais, motores e autonômicos ocasionados pelos PG, sendo que este é uma zona hiper-irritável em um músculo associada com um nódulo palpável hiper-sensível localizado em uma banda tensa.
O PG é o foco de irritação no músculo, e quando comprimido é sensível no local e apresenta dor referida, nas suas proximidades ou à distância.
Os PGs podem localizar-se sobre ligamentos, periósteo, tendões e ventres musculares, sendo esta última a sua localização mais comum e mais descrita. Para Chaitow esse ponto é uma estrutura palpável, sensível e localizada no interior dos tecidos moles, que está enviando impulsos neurológicos anômalos e nocivos para um local distante e que, sobre pressão, envia sintomas para essa área-alvo previsível.
Ainda não há consenso sobre o fenômeno dos PGs, mas sua existência clínica é inquestionável. A fisiopatologia estaria relacionada com a hipótese da crise energética, ou seja, ocorre uma traumática liberação de cálcio do retículo sarcocoplasmático, que combinado com ATP ativa o deslizamento da actina e miosina no sarcômero. Então se há excesso de cálcio intracelular, os complexos actina miosina ficam continuamente ativados, resultando em uma contratura muscular ou uma banda muscular tensa e ainda um alto consumo energético. Neste caso, a contração muscular está ocorrendo sem atividade elétrica, ou seja, sem um impulso neurológico, portanto não é possível que o indivíduo relaxe espontaneamente.
Segundo Travell e Simons, a distribuição da dor referida de um PG raramente coincide de forma completa com a distribuição de um nervo periférico ou com um dermátomo e intensidade e a extensão da dor referida depende do grau de irritabilidade do músculo e não do seu tamanho.
Quanto à incidência, acomete igualmente homens e mulheres e todas as faixas etárias inclusive crianças, embora haja um pico de incidência dos 30 aos 60 anos.
As etiologias mais comuns são estresse: anormal no músculo, pessoas com uma má postura, posturas estáticas por tempo prolongado, infecções crônicas, radiculopatia, problemas viscerais, hipotireoidismo, hipoglicemia, depressão, insônia, deficiência alimentar e trauma direto no músculo.
Quanto ao diagnóstico, deve ser feito através de palpação da área tensa e do ponto, história, avaliação postural e avaliação funcional dos movimentos.
Os sinais e sintomas são: dor referida, diminuição da mobilidade, aumento da sensibilidade ao alongamento, fraqueza muscular devido a dor e fenômenos automáticos como suor anormal, salivação em excesso, coriza e lacrimação persistente, fraqueza.
Um PG pode estar latente ou ativo, sendo que um ponto latente pode se tornar um ponto ativo, porém o inverso nem sempre é verdadeiro. É ativo quando movimentos ou posturas fisiológicas normais causam dor. E é latente quando necessitam de certa estimulação mecânica para produzir dor.
Pontos satélites podem desenvolver-se em músculos que se situam no interior da região em que o paciente sente a dor, ou seja, na região do padrão de dor referida, e se tratados e o PG de origem for ignorado, de nada servira o tratamento.
Tender Point
Jones optou em usar o termo tender point (TP) em seus trabalhos, pois pensava que estes eram a manifestação da disfunção somática, e sua dor manifesta apenas localmente, sem irradiações causadas pelos PGs.
Acreditamos que a fisiologia dos TPs é a mesma dos PGs, pois ambos respondem muito bem ao tratamento com a Técnica de Jones, mas se diferem em sua relação com dores referidas (pois os TP não apresenta) e no aspecto de tratamento reflexo. Os TPs quando tratados apresenta as mesmas características de quando tratamos uma disfunção somática.
Ele os TPs como sendo “pequenas áreas em tensão, sensíveis, com aspecto edematoso, na superfície de músculos e fáscias, com aproximadamente 1 cm de diâmetro.” Eles se encontram normalmente perto de inserções de ligamentos e no ventre de alguns músculos.
Para se diagnosticar um TP deve fazer uma pressão pontual de 100 gramas sobre o ponto, que apresentará uma.
Leitura Recomendada
ALVAREZ, D. J. e ROCKWELL, P. G. Trigger points: diagnosis and management. Fam Physician. 65 (4): 653-660 2002.
CHAITOW, L. Técnicas de Palpação. São Paulo: Manole, 2001.
CHAITOW. Técnicas Neuromusculares Posicionais de Alívio da Dor. São Paulo: Manole, 2001.
CHAVES, E. W. S.; SABANI, F. e KOBAYASHI, O. Y. Análise do limiar de dor em ponto gatilho do músculo trapézio superior através do algômetro de pressão. Monografia. Universidade de Taubaté: São Paulo, 2002.
GREENMAN, P. E. Princípios da Medicina Manual. São Paulo: Manole, 2001.
MASCARENHAS, MARIANA B.; MASCARENHAS, FELIPE R. A Técnica de Jones no Trtamento do pontogatilho da dor em nadadores. Fisio magazine Londrina v.2,n.5 p.22-25 2005
MENNELL, F. Pontos-gatilho na Dor Espinhal Referida. In G. P. GRIEVE. Modernas Terapias Manual da Coluna Vertebral. São Paulo: Panamericana, 1994.
TRAVELL, J. G. e SIMONS, D. G. Dolor y disfunción miofascial. Madrid: Panamericana, 2001.
www.colunasemdor.com.br
Copyright © 2009 todos os direitos reservados para Felipe Ribeiro Mascarenhas
Felipe R. Mascarenhas
Mariana B. Mascarenhas Manual Pratico – Técnica de JonesTécnica Sacro Occipital de DeJarnette
O Dr. Major Bertrand DeJarnette (1899-1992), Osteopata e Quiroprático, criou seu método que denominou de técnica sacro occipital (S.O.T.), como uma forma científica, clara e eficaz de tratamento.
Baseado nos conceitos de biomecânica, pulsos cranianos, e movimento do líquido cefalorraquidiano, desenvolveu inúmeras pesquisas científicas que embasaram seu método.
Com uma avaliação muito específica, classifica seus pacientes em 3 categorias distintas, e utiliza o “bloking” , colocação de cunhas sob a pelve, para alinhar a pelve permitindo que o corpo busque um alinhamento mais correto, tratando assim os mais diversos sintomas. Além disso, utiliza a Técnica Reflexa Manipulativa Quiroprática (C.M.R.T.), uma técnica de manipulação de pontos reflexos que auxilia e complementa o tratamento.
O técnica sacro occipital não é simplesmente uma técnica complementar de tratamento, e sim uma metodologia completa de avaliação e tratamento científico e independente que visa suprimir a causa do mal funcionamento do organismo, em busca da homeostase, utilizando o mínimo de força.
Fonte: Copyright © 2009 todos os direitos reservados para Felipe Ribeiro Mascarenhas
A técnica de Jones vem sendo amplamente difundidas no Brasil desde o inicio da década de 90, mas parece que ainda é restrita aos fisioterapeutas que trabalham com osteopatia.
É uma técnica extremamente eficaz, e acessível para qualquer um que tenha vontade de trabalhar com terapias manuais.
Por esse motivo decidimos escrever esse manual, para informar, e difundir a técnica, aumentando assim o conhecimento geral dos fisioterapeutas.
O que é a técnica
A técnica de Jones é uma técnica funcional, de aplicação muito suave inventada pelo osteopata Lawrence H. Jones que a chamou de COUNTERSTRAIN, e nós brasileiros, por motivos óbvios preferimos chamá-la de técnica de Jones.
Ele mesmo definiu a técnica como sendo ”uma manobra posicional passiva que situa o corpo em uma posição de máximo bem estar, suprimindo assim a dor, ao anular a atividade dos proprioceptores responsáveis pela disfunção”.
É um ótimo recurso para o tratamento de disfunções somáticas e consiste em uma técnica suave sem risco para o paciente, sem contra-indicações.
Apesar de anterior (1964) parece que Jones apoiou-se na afirmação do fisiologista Irwin M. Korr, que em 1975 disse: “que para um fisiologista parece muito mais razoável que a limitação e a resistência de movimento articular característicos de uma lesão osteopática, não se originam no interior da articulação, e sim, são impostas por um ou vários músculos”.
Em sua época, Jones não tinha acesso a maioria das informações fisiológicas que temos hoje. Ele tinha o embasamento da época que dizia que as lesões osteopáticas tinham origem traumática, e que estas causavam as subluxações.
Com as manipulações clássicas, era possível se tratar grande parte dos problemas que apareciam, e vez ou outra se esbarrava em problemas mais resistentes.
Conta a historia dos osteopatas que certa vez Jones tratou um paciente, acometido de lombalgia sua dor evoluiu por vários meses. Na tentativa de auxiliar o paciente a dormir, Jones procurou uma posição que desse conforto ao seu paciente. Após encontrarem a posição de conforto, o paciente descansou por cerca de 20 minutos e para a surpresa dos dois ele havia melhorado da lombalgia ao levantar.
Surpreendentemente ficar em uma posição confortável por 20 minutos foi mais eficiente que quatro meses de tratamento! E mais, os resultados foram douradores!
A partir de então Jones tentou usar o mesmo método para tratamento de outras patologias, desenvolvendo assim sua técnica.
Pouco a pouco descobriu que podia reduzir o tempo de tratamento, de 20 minutos para apenas 1 minuto e meio. Observou que o retorno a posição inicial deveria ser lento, de preferência passivo. E por ultimo descobriu o a existência dos tender points.
Definiu sua técnica como sendo o alivio de uma dor articular da coluna ou dor periférica obtida graças a colocação passiva da articulação em sua posição de máximo bem estar. E nomeou sua técnica de Spontaneus Releas By Positining, mais tarde utilizou o termo Strain-countertrain, mais tarde no uso corriqueiro a técnica ficou sendo chamanda simplesmente de Countertrain.
Aplicação da técnica
Para a aplicação da técnica devemos considerar os três planos do espaço, frontal, sagital e transversal, que são os planos por onde serão movimentados os seguimentos em disfunção.
Greenman considera que a técnica apresenta duas características principais, sendo a primeira a identificação e a monitoração do tender point e a segunda a colocação do paciente em uma posição mais confortável, a que ele apresenta menos dor.
O terapeuta localiza o ponto de dor através da palpação. Move lentamente o paciente até a posição de conforto e mantém a posição por 90 segundos, e então o paciente é reconduzido passivamente para uma postura normal.
Durante o período de 90 segundos, o terapeuta pressiona várias vezes o ponto de dor a fim de investigar a diminuição da sensibilidade dolorosa através das respostas do paciente, ou simplesmente o mantém pressionado por todo o período.
Não deve haver aumento da dor em nenhuma parte do corpo durante o processo de tratamento.
O resultado final desse posicionamento é a redução da hiperatividade das estruturas neurais e a recomposição dessas estruturas para se alcançar, de modo indolor, um comprimento de repouso do músculo mais normal e proporcionar um aumento da circulação local, ou seja, ocorre uma normalização da atividade gama ou uma diminuição do reflexo miotático.
Resumindo a prática
1- localização do ponto de dor
2- pressão sobre o ponto com o dedo
3- encontrar a posição de conforto
4- manter a posição de conforto por 90 segundos
5- retorno passivo para posição inicial
Fisiologia
Irwin Korr foi quem descreveu pela primeira vez a fisiologia das disfunções somáticas. Sabendo da interferência do circuito reflexo gama, ele nos expôs de que forma uma disfunção pode trazer alterações no sistema músculo esquelético, vísceras, vasos sanguíneos, e pele.
Desta forma compreendemos como uma alteração muscular, com o surgimento de um ponto gatilho, pode trazer alterações reflexas em todos os sistemas descritos anteriormente.
Além dos trabalhos de Korr, a técnica de Jones pode se fundamentar nos trabalhos de Chapman, quem descreveu os pontos reflexos neuromusculares, chamados de tender points, que em sua fisiologia, não diferem muito dos trigger points descritos posteriormente por Travell.
A grande diferença esta na localização e função reflexa desses pontos. Segundo Jones os tender points diferem-se dos trigger pelas suas funções reflexas, localização, além do que Jones relaciona os tender points com as lesões primarias, enquanto os trigger têm um caráter secundário, como sendo conseqüência da existência do primeiro.
Trigger Point (Ponto Gatilho)
Travell e Simons localizaram todos os pontos gatilhos (PG) e seus respectivos trajetos álgicos. Segundo eles, a síndrome dolorosa miofascial é caracterizada por sintomas sensoriais, motores e autonômicos ocasionados pelos PG, sendo que este é uma zona hiper-irritável em um músculo associada com um nódulo palpável hiper-sensível localizado em uma banda tensa.
O PG é o foco de irritação no músculo, e quando comprimido é sensível no local e apresenta dor referida, nas suas proximidades ou à distância.
Os PGs podem localizar-se sobre ligamentos, periósteo, tendões e ventres musculares, sendo esta última a sua localização mais comum e mais descrita. Para Chaitow esse ponto é uma estrutura palpável, sensível e localizada no interior dos tecidos moles, que está enviando impulsos neurológicos anômalos e nocivos para um local distante e que, sobre pressão, envia sintomas para essa área-alvo previsível.
Ainda não há consenso sobre o fenômeno dos PGs, mas sua existência clínica é inquestionável. A fisiopatologia estaria relacionada com a hipótese da crise energética, ou seja, ocorre uma traumática liberação de cálcio do retículo sarcocoplasmático, que combinado com ATP ativa o deslizamento da actina e miosina no sarcômero. Então se há excesso de cálcio intracelular, os complexos actina miosina ficam continuamente ativados, resultando em uma contratura muscular ou uma banda muscular tensa e ainda um alto consumo energético. Neste caso, a contração muscular está ocorrendo sem atividade elétrica, ou seja, sem um impulso neurológico, portanto não é possível que o indivíduo relaxe espontaneamente.
Segundo Travell e Simons, a distribuição da dor referida de um PG raramente coincide de forma completa com a distribuição de um nervo periférico ou com um dermátomo e intensidade e a extensão da dor referida depende do grau de irritabilidade do músculo e não do seu tamanho.
Quanto à incidência, acomete igualmente homens e mulheres e todas as faixas etárias inclusive crianças, embora haja um pico de incidência dos 30 aos 60 anos.
As etiologias mais comuns são estresse: anormal no músculo, pessoas com uma má postura, posturas estáticas por tempo prolongado, infecções crônicas, radiculopatia, problemas viscerais, hipotireoidismo, hipoglicemia, depressão, insônia, deficiência alimentar e trauma direto no músculo.
Quanto ao diagnóstico, deve ser feito através de palpação da área tensa e do ponto, história, avaliação postural e avaliação funcional dos movimentos.
Os sinais e sintomas são: dor referida, diminuição da mobilidade, aumento da sensibilidade ao alongamento, fraqueza muscular devido a dor e fenômenos automáticos como suor anormal, salivação em excesso, coriza e lacrimação persistente, fraqueza.
Um PG pode estar latente ou ativo, sendo que um ponto latente pode se tornar um ponto ativo, porém o inverso nem sempre é verdadeiro. É ativo quando movimentos ou posturas fisiológicas normais causam dor. E é latente quando necessitam de certa estimulação mecânica para produzir dor.
Pontos satélites podem desenvolver-se em músculos que se situam no interior da região em que o paciente sente a dor, ou seja, na região do padrão de dor referida, e se tratados e o PG de origem for ignorado, de nada servira o tratamento.
Tender Point
Jones optou em usar o termo tender point (TP) em seus trabalhos, pois pensava que estes eram a manifestação da disfunção somática, e sua dor manifesta apenas localmente, sem irradiações causadas pelos PGs.
Acreditamos que a fisiologia dos TPs é a mesma dos PGs, pois ambos respondem muito bem ao tratamento com a Técnica de Jones, mas se diferem em sua relação com dores referidas (pois os TP não apresenta) e no aspecto de tratamento reflexo. Os TPs quando tratados apresenta as mesmas características de quando tratamos uma disfunção somática.
Ele os TPs como sendo “pequenas áreas em tensão, sensíveis, com aspecto edematoso, na superfície de músculos e fáscias, com aproximadamente 1 cm de diâmetro.” Eles se encontram normalmente perto de inserções de ligamentos e no ventre de alguns músculos.
Para se diagnosticar um TP deve fazer uma pressão pontual de 100 gramas sobre o ponto, que apresentará uma.
Leitura Recomendada
ALVAREZ, D. J. e ROCKWELL, P. G. Trigger points: diagnosis and management. Fam Physician. 65 (4): 653-660 2002.
CHAITOW, L. Técnicas de Palpação. São Paulo: Manole, 2001.
CHAITOW. Técnicas Neuromusculares Posicionais de Alívio da Dor. São Paulo: Manole, 2001.
CHAVES, E. W. S.; SABANI, F. e KOBAYASHI, O. Y. Análise do limiar de dor em ponto gatilho do músculo trapézio superior através do algômetro de pressão. Monografia. Universidade de Taubaté: São Paulo, 2002.
GREENMAN, P. E. Princípios da Medicina Manual. São Paulo: Manole, 2001.
MASCARENHAS, MARIANA B.; MASCARENHAS, FELIPE R. A Técnica de Jones no Trtamento do pontogatilho da dor em nadadores. Fisio magazine Londrina v.2,n.5 p.22-25 2005
MENNELL, F. Pontos-gatilho na Dor Espinhal Referida. In G. P. GRIEVE. Modernas Terapias Manual da Coluna Vertebral. São Paulo: Panamericana, 1994.
TRAVELL, J. G. e SIMONS, D. G. Dolor y disfunción miofascial. Madrid: Panamericana, 2001.
www.colunasemdor.com.br
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Felipe R. Mascarenhas
Mariana B. Mascarenhas Manual Pratico – Técnica de JonesTécnica Sacro Occipital de DeJarnette
O Dr. Major Bertrand DeJarnette (1899-1992), Osteopata e Quiroprático, criou seu método que denominou de técnica sacro occipital (S.O.T.), como uma forma científica, clara e eficaz de tratamento.
Baseado nos conceitos de biomecânica, pulsos cranianos, e movimento do líquido cefalorraquidiano, desenvolveu inúmeras pesquisas científicas que embasaram seu método.
Com uma avaliação muito específica, classifica seus pacientes em 3 categorias distintas, e utiliza o “bloking” , colocação de cunhas sob a pelve, para alinhar a pelve permitindo que o corpo busque um alinhamento mais correto, tratando assim os mais diversos sintomas. Além disso, utiliza a Técnica Reflexa Manipulativa Quiroprática (C.M.R.T.), uma técnica de manipulação de pontos reflexos que auxilia e complementa o tratamento.
O técnica sacro occipital não é simplesmente uma técnica complementar de tratamento, e sim uma metodologia completa de avaliação e tratamento científico e independente que visa suprimir a causa do mal funcionamento do organismo, em busca da homeostase, utilizando o mínimo de força.
Fonte: Copyright © 2009 todos os direitos reservados para Felipe Ribeiro Mascarenhas
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