terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pilates e hérnia

A hérnia de disco é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. Esse processo ocorre com maior frequência em pacientes entre 30 e 50 anos, embora também possa ser encontrado em adolescentes e pessoas idosas e muito raramente em crianças. Dentre as causas de formação de hérnias de disco, pode-se considerar o esforço intenso em flexão de tronco, obesidade, hipotonia, traumatismo, alterações degenerativas, má formação congênita e sedentarismo.

Devido aos sérios riscos desta patologia, a estabilização da coluna vertebral é um potente auxiliar na prevenção e alívio de dor para os portadores de hérnia de disco. Nesse sentido, o Método Pilates tem sido apontado como boa alternativa para prevenção e tratamento de hérnias discais. O objetivo do Método Pilates é restabelecer o funcionamento ideal do corpo, podendo ser utilizado tanto como um exercício de condicionamento como parte de um programa fisioterápico de reabilitação. Acredita-se que o Método Pilates é capaz de proporcionar força, flexibilidade, melhora da postura, controle motor, melhora de consciência e percepção corporal.

Dessas capacidades, parece que a flexibilidade é a mais acentuada pelo Método, em especial com melhoria na região dos músculos paravertebrais e posteriores de coxa, o que seria altamente recomendado para amenizar dores em indivíduos com hérnia de disco. Outro benefício do Pilates é a melhora postural e redução do ângulo da cifose, sendo assim importante aliado no ganho de flexibilidade e alteração postural. O ganho de consciência corporal e consequentemente melhora dos alinhamentos e encaixes pode corrigir sobrecargas e compensações indevidas em outras regiões do corpo e liberando-as para desenvolverem suas próprias potencialidades em harmonia e equilíbrio.

Referências
LOPES, C.R. et al. O MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v.6, n.35, p.506-510, 2012.

Por Joyce Rouvier

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