domingo, 23 de novembro de 2014

Dicas para quem não quer ter pedras nos rins



 Um em cada dez adultos vai, em algum momento da vida, sentir a dor excruciante causada pela eliminação de um cálculo renal.



As conhecidas “pedrinhas” nos rins resultam de depósitos microscópicos na urina que se solidificam com o tempo, como o sal deixado no fundo de um copo com água salgada depois que o líquido evapora. Existem vários tipos de cálculos renais. Se você expeliu um, seu médico pode verificar sua composição e medir a concentração de substâncias químicas presentes na sua urina e no seu sangue para decidir a melhor maneira de prevenir outros cálculos no futuro.

 CAUSAS 
Predisposição genética, infecções urinárias, doença renal, desidratação crônica e certos distúrbios metabólicos que afetam a composição da urina. Alguns medicamentos, entre os quais os diuréticos e os antiácidos à base de cálcio, também podem contribuir.

SINTOMAS
 Inicialmente, não há sintoma. Na verdade, a maioria dos cálculos renais é excretada sem nenhum sintoma. Cálculos maiores, no entanto, podem causar dor intensa e súbita nas costas, do lado e na parte inferior do abdome, bem como náuseas e vômitos. Você pode apresentar também sangue na urina, sentir que precisa urinar com mais frequência do que o de costume e/ou experimentar queimação ao urinar.

Beba bastante líquido.
Um estudo descobriu que homens que produziam 2,5 L ou mais de urina por dia (a média é de 1,4 L) tinham 29% menos probabilidade de desenvolver pedras sintomáticas do que os que excretavam 1,2 L ou menos. Nas mulheres, urinar 2,6 L ou mais reduz o risco em 49%, comparado a urinar menos de 1,4 L por dia. Para isso, beba de 3,3 a 3,8 L de líquidos por dia (14 a 16 copos), o que fará você urinar aproximadamente a cada duas horas.

  Coma iogurte.
 Os médicos costumavam advertir os pacientes sob risco de desenvolver cálculos renais a limitar a ingestão de cálcio.  Afinal, a maioria das pedras é composta primariamente desse mineral. Mas eles estavam errados! Pessoas cuja alimentação é pobre em cálcio podem correr risco mais elevado de ter pedras nos rins. (Alguns pacientes com hipercalciúria absortiva ainda são instruídos a reduzir o consumo de cálcio.) Observe que estamos falando do cálcio oriundo da alimentação; não há evidências de que suplementos de cálcio reduzam o risco. Na verdade, em mulheres, os suplementos podem aumentar o risco de cálculos renais em cerca de 20%.


 Pesquisadores acreditam que o cálcio ajude a evitar a formação de pedras ao se ligar ao ácido oxálico – sal encontrado em certos alimentos e que contribui para a formação das pedras –, evitando, assim, que ele chegue à urina. As melhores fontes de cálcio são leite desnatado, iogurte e queijo. A soja verde (edamame) também tem alto teor de cálcio. Outra ótima fonte de cálcio são os cereais integrais, que contêm até 1.000 mg do mineral em uma única porção. A maioria das pessoas precisa de 1.200 mg de calico por dia para proteger os ossos, embora não haja uma dose específi ca recomendada para reduzir o risco de formação de pedras nos rins.


 Evite glicose de milho com alto teor de frutose.
Muitos alimentos industrializados e bebidas o contêm. Mas abolir o hábito de beber refrigerante, evitar sucos de frutas adoçados e comer menos salgadinhos industrializados é um bom começo. Cortá-los da alimentação reduz bastante o risco de formação de pedras nos rins. Pesquisadores suspeitam que a relação tenha a ver com a tendência de a fructose aumentar a concentração de cálcio na urina.

 
Beba um copo de suco de laranja todos os dias.
Especialistas há muito prescrevem a ingestão de limonada (levemente adocicada)como uma maneira de evitar a formação de pedras. Estudos recentes, porém, sugerem que o suco da laranja pode ser ainda melhor. Ambos são ótimas fontes de citrato de potássio, indicado com frequência na prevenção de cálculos renais. Mas evite o suco de toranja (grape fruit): parece que beber apenas 227 mL por dia pode aumentar o risco de formação de pedras renais, apesar de os pesquisadores não saberem por quê. O suco de maçã pode elevar o risco em 35%.


Fonte:Reader's Digest 

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