sábado, 31 de maio de 2014

Lide melhor com a incontinência urinária

Siga estas recomendações para se manter “seco”.
Cerca de 25% das mulheres e 5% dos homens com menos de 65 anos – e um percentual muito maior de idosos – têm incontinência urinária em algum momento de suas vidas. A eliminação involuntária de urina é embaraçosa e constitui um problema comum em idosos institucionalizados. Para evitar situações constrangedoras:

Faça todo dia os exercícios de Kegel.
Eles fortalecem os músculos do assoalho pélvico, que ajudam a controlar a liberação de urina. Quanto mais fortes estes forem, menor a probabilidade de vazamentos. Na verdade, os exercícios de Kegel são melhores que os medicamentos para tratar a incontinência urinária. São especialmente eficazes em grávidas e homens que se submeteram cirurgia de câncer de próstata.
Você pode fazê-los a qualquer momento e em qualquer lugar, porque ninguém percebe. Primeiro, descubra quais são os músculos que interrompem o ato de micção. Os músculos usados para isso são os do assoalho pélvico. Os exercícios consistem em contrair esses músculos e mantê-los contraídos, enquanto conta até dez. Relaxe e repita. Faça pelo menos três séries de 10 contrações por dia.

Imponha um horário à bexiga.
Os médicos afirmam que uma das razões da incontinência urinária é que algumas pessoas urinam com muita frequência. O volume urinário que a bexiga consegue reter diminui e os músculos dão o sinal “banheiro!” mesmo quando a bexiga não está totalmente cheia. Se você costuma ir ao banheiro a cada uma ou duas horas, experimente treinar a bexiga. Numerosos estudos confirmam que esse treinamento, que fortalece os músculos da bexiga, melhora a incontinência urinária, e essa é uma boa razão para se acreditar que também possa evitá-la.
Uma das maneiras de treinar a bexiga é começar indo ao banheiro a cada hora, esteja ou não com vontade. No dia seguinte, vá a cada hora e meia. Continue a aumentar o intervalo de tempo entre as idas ao banheiro em 30 minutos por dia, até chegar a algumas horas, ou ao cronograma que achar mais adequado para evitar a incontinência urinária. Esvazie também a bexiga após cada refeição.

Coma porções menores.
Assim, você perderá peso, e os estudos mostram que essa é uma das maneiras mais efetivas, depois dos exercícios do assoalho pélvico, de evitar a incontinência urinária. Faça seu prato com as porções adequadas e não ponha as travessas na mesa do jantar, onde ficará tentado a repetir. Outro truque: use pratos menores. O prato ficará mais cheio e você terá a sensação de comer mais.

Exercício físico na luta contra o Alzheimer

Saiba como manter-se ativo pode auxiliar a reduzir o risco.

Exercício físico na luta contra o Alzheimer


Exercício físico na luta contra o Alzheimer

Saiba como manter-se ativo pode auxilizar a reduzir o risco.
Exercício físico na luta contra o Alzheimer

 O exercício traz mais benefícios ao cérebro além de melhora da memória e da capacidade de processar informações. Um estudo que acompanhou quase 1.500 pessoas por 21 anos, descobriu que apenas duas sessões de atividades físicas de lazer por semana podem reduzir pela metade o risco de doença de Alzheimer. Você pode obter benefícios em um período ainda menor. Um estudo descobriu que se exercitar três ou mais vezes por semana por seis anos reduzia em cerca de 35%o risco de demência em idosos.

Acredita-se que parte desse risco esteja relacionado às mudanças no hipocampo, parte do cérebro que controla pensamentos mais complicados e que é afetada primeiro pelas mudanças físicas que levam à doença de Alzheimer. Em resumo, pessoas ativas têm hipocampo mais saudável. Camundongos também. Quando camundongos criados para desenvolver a doença de Alzheimer fizeram exercícios físicos regulares por vários meses, mostraram redução incrível nas placas e outras mudanças cerebrais que sinalizam a doença.

Segundo pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, a atividade física tem o potencial de preservar o volume do hipocampo em pacientes com risco aumentado para a doença de Alzheimer, o que significa que pode, eventualmente, atrasar o declínio cognitivo e o aparecimento de sintomas de demência nesses indivíduos. Portanto, a atividade física pode ser especialmente potente e importante para este grupo.

No entanto, pesquisas futuras são necessárias para descobrir como o exercício e a genética interagem para reduzir o risco de doença de Alzheimer. Os pesquisadoes acrescentam que ainda não foi verificado o nível de exercício necessário para a prevenção do Alzheimer. Contudo, não existem contraindicações, e por isso ele deve ser prescrito de qualquer maneira.
O exercício traz mais benefícios ao cérebro além de melhora da memória e da capacidade de processar informações. Um estudo que acompanhou quase 1.500 pessoas por 21 anos, descobriu que apenas duas sessões de atividades físicas de lazer por semana podem reduzir pela metade o risco de doença de Alzheimer. Você pode obter benefícios em um período ainda menor. Um estudo descobriu que se exercitar três ou mais vezes por semana por seis anos reduzia em cerca de 35%o risco de demência em idosos.

Acredita-se que parte desse risco esteja relacionado às mudanças no hipocampo, parte do cérebro que controla pensamentos mais complicados e que é afetada primeiro pelas mudanças físicas que levam à doença de Alzheimer. Em resumo, pessoas ativas têm hipocampo mais saudável. Camundongos também. Quando camundongos criados para desenvolver a doença de Alzheimer fizeram exercícios físicos regulares por vários meses, mostraram redução incrível nas placas e outras mudanças cerebrais que sinalizam a doença.
Segundo pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, a atividade física tem o potencial de preservar o volume do hipocampo em pacientes com risco aumentado para a doença de Alzheimer, o que significa que pode, eventualmente, atrasar o declínio cognitivo e o aparecimento de sintomas de demência nesses indivíduos. Portanto, a atividade física pode ser especialmente potente e importante para este grupo.

No entanto, pesquisas futuras são necessárias para descobrir como o exercício e a genética interagem para reduzir o risco de doença de Alzheimer. Os pesquisadores acrescentam que ainda não foi verificado o nível de exercício necessário para a prevenção do Alzheimer. Contudo, não existem contraindicações, e por isso ele deve ser prescrito de qualquer maneira.

Dor nas costas: não sofra com ela

Elimine hábitos que o tornam propenso a sentir mais dor. 

Por que a dor nas costas é a queixa clínica mais frequente no mundo ocidental? Talvez seja porque as criaturas – humanas ou não – não tenham sido feitas para andar eretas. Essa intrigante concepção surgiu de exames feitos na coluna vertebral de um ancestral de humanos e símios de 21 milhões de anos. Acontece que a própria mudança evolutiva que nos permitiu andar sobre os membros inferiores também fez com que as vertebras (os ossos que envolvem a medulla espinal) se comprimissem epressionassem os discos moles entre elas. Como não dá para mudar a herança genética, você pode e deve, desde cedo, se precaver dos efeitos desse “erro de projeto”.


Estratégias de prevenção
Dor nas costas: não sofra com ela

Elimine hábitos que o tornam propenso a sentir mais dor. 
Por que a dor nas costas é a queixa clínica mais frequente no mundo ocidental? Talvez seja porque as criaturas – humanas ou não – não tenham sido feitas para andar eretas. Essa intrigante concepção surgiu de exames feitos na coluna vertebral de um ancestral de humanos e símios de 21 milhões de anos. Acontece que a própria mudança evolutiva que nos permitiu andar sobre os membros inferiores também fez com que as vertebras (os ossos que envolvem a medulla espinal) se comprimissem epressionassem os discos moles entre elas. Como não dá para mudar a herança genética, você pode e deve, desde cedo, se precaver dos efeitos desse “erro de projeto”.

Estratégias de prevenção

Mantenha-se longe do sofá e da poltrona. Se ficar sentado o dia todo, você estará deixando de lado a única estratégia conhecida para prevenir a dor nas costas. O exercício ajuda a eliminar os quilos a mais, fortalece os músculos abdominais e das costas, que dão suporte à coluna, e aumenta o fluxo de oxigênio do sangue para os músculos e a coluna, bem como para outros ossos que mantêm as costas alinhadas. Não se preocupe com o tipo de exercício que você vai fazer. Uma importante análise concluiu que nenhuma atividade específica é melhor que a outra, e não há evidências da frequência e da duração ideais dos exercícios – elas variam de pessoa para pessoa. Recomendamos ao menos 30 minutos de exercícios moderados (caminhadas com passos rápidos que deixem a respiração levemente ofegante) quatro ou cinco dias por semana.

Cuidado com a postura

Esta recomendação não significa sentar-se ereto. Pesquisadores escoceses usaram ressonância magnética (RM) para avaliar três posturas sentadas de 22 voluntários. Os participantes faziam uma corcunda para a frente, sentavam- se empertigados ou inclinavam-se levemente para trás. Os cientistas descobriram que o maior risco de movimento vertebral, que pode levar ao desalinhamento dos discos vertebrais, estava nas pessoas que se sentavam com a coluna ereta, e o menor risco nas que se inclinavam levemente para trás. Assim, encontre uma cadeira que ofereça um bom apoio para a coluna mas que também  permita que você se incline um pouquinho para trás.

Mantenha-se longe do sofá e da poltrona. Se ficar sentado o dia todo, você estará deixando de lado a única estratégia conhecida para prevenir a dor nas costas. O exercício ajuda a eliminar os quilos a mais, fortalece os músculos abdominais e das costas, que dão suporte à coluna, e aumenta o fluxo de oxigênio do sangue para os músculos e a coluna, bem como para outros ossos que mantêm as costas alinhadas. Não se preocupe com o tipo de exercício que você vai fazer. Uma importante análise concluiu que nenhuma atividade específica é melhor que a outra, e não há evidências da frequência e da duração ideais dos exercícios – elas variam de pessoa para pessoa. Recomendamos ao menos 30 minutos de exercícios moderados (caminhadas com passos rápidos que deixem a respiração levemente ofegante) quatro ou cinco dias por semana.

Cuidado com a postura
Esta recomendação não significa sentar-se ereto. Pesquisadores escoceses usaram ressonância magnética (RM) para avaliar três posturas sentadas de 22 voluntários. Os participantes faziam uma corcunda para a frente, sentavam- se empertigados ou inclinavam-se levemente para trás. Os cientistas descobriram que o maior risco de movimento vertebral, que pode levar ao desalinhamento dos discos vertebrais, estava nas pessoas que se sentavam com a coluna ereta, e o menor risco nas que se inclinavam levemente para trás. Assim, encontre uma cadeira que ofereça um bom apoio para a coluna mas que também permita que você se incline um pouquinho para trás.

4 atividades simples e divertidas para perder peso

Você sabia que atitudes simples no dia a dia podem contribuir para a perda de peso? Ter uma vida ativa ajuda não só a emagrecer, mas a conquistar mais qualidade de vida e saúde no presente e no futuro.

Mas quem disse que só é ativo quem frequenta a academia?
Os conceitos de ativo e sedentário podem variar muito. Quem malha duas vezes por semana na academia, por exemplo, pode ser igual ou até menos ativo do que quem faz atividade física por meio de atitudes simples, porém com mais frequência. O importante é movimentar o corpo!
4 atividades simples e divertidas para perder peso

Você sabia que atitudes simples no dia a dia podem contribuir para a perda de peso? Ter uma vida ativa ajuda não só a emagrecer, mas a conquistar mais qualidade de vida e saúde no presente e no futuro.

Mas quem disse que só é ativo quem frequenta a academia?

Os conceitos de ativo e sedentário podem variar muito. Quem malha duas vezes por semana na academia, por exemplo, pode ser igual ou até menos ativo do que quem faz atividade física por meio de atitudes simples, porém com mais frequência. O importante é movimentar o corpo!

Se fazer exercícios físicos “tradicionais” é difícil para você como é para mim, adote algumas medidas simples para se movimentar mais – e até perder peso! Abaixo separei 5 delas; algumas bem divertidas!

Volte a ser criança

Faça uma viagem no tempo e pare para lembrar o que você fazia para se divertir (grifado mesmo!) na hora do recreio. Pular corda e brincar de bambolê provavelmente já foram umas dessas atividades. Então, por que não voltar à infância e pegar esses dois “brinquedos” para brincar por alguns minutos durante a semana? Além de se divertir, você vai perder peso!

Alterne as horas diante da TV com uma caminhada pelo quarteirão

Em vez de passar três a quatro horas consecutivas assistindo à TV ou navegando na Internet, pare por 20 minutos e faça uma caminhada pelo quarteirão. Você vai se exercitar, ver as casas novas que estão sendo construídas e conhecer ruas pelas quais nunca passou, além de sair da inércia de ficar tanto tempo à frente da TV!

Dance, dance, dance!

Esta é a melhor forma de colocar o corpo em movimento. E não precisa saber dançar, basta começar a se mexer enquanto ouve uma música de que gosta. É divertido e queima calorias.

Opte pelas escadas

Tenho certeza de que algum lugar que você frequenta tem escadas, seja o prédio onde mora, seja o do trabalho. Assim, é bem possível que você tenha à disposição um ótimo meio para se movimentar sem nem ter se dado conta disso. Então que tal deixar o elevador de lado e subir e descer de escadas pelo menos três vezes por semana? Imagine que está em uma competição (contra você mesmo e a preguiça) e se desafie a subir cada dia mais rápido.
Se fazer exercícios físicos “tradicionais” é difícil para você como é para mim, adote algumas medidas simples para se movimentar mais – e até perder peso! Abaixo separei 5 delas; algumas bem divertidas!

Volte a ser criança

Faça uma viagem no tempo e pare para lembrar o que você fazia para se divertir (grifado mesmo!) na hora do recreio. Pular corda e brincar de bambolê provavelmente já foram umas dessas atividades. Então, por que não voltar à infância e pegar esses dois “brinquedos” para brincar por alguns minutos durante a semana? Além de se divertir, você vai perder peso!
Alterne as horas diante da TV com uma caminhada pelo quarteirão.

Em vez de passar três a quatro horas consecutivas assistindo à TV ou navegando na Internet, pare por 20 minutos e faça uma caminhada pelo quarteirão. Você vai se exercitar, ver as casas novas que estão sendo construídas e conhecer ruas pelas quais nunca passou, além de sair da inércia de ficar tanto tempo à frente da TV!

Dance, dance, dance!
Esta é a melhor forma de colocar o corpo em movimento. E não precisa saber dançar, basta começar a se mexer enquanto ouve uma música de que gosta. É divertido e queima calorias.

Opte pelas escadas
Tenho certeza de que algum lugar que você frequenta tem escadas, seja o prédio onde mora, seja o do trabalho. Assim, é bem possível que você tenha à disposição um ótimo meio para se movimentar sem nem ter se dado conta disso. Então que tal deixar o elevador de lado e subir e descer de escadas pelo menos três vezes por semana? Imagine que está em uma competição (contra você mesmo e a preguiça) e se desafie a subir cada dia mais rápido.

Alimentação anti-inflamatória

A inflamação crônica é, com frequência, responsável pela dor crônica, principalmente em doenças como a artrite reumatoide. E o que causa grande parte da inflamação nas artérias e no resto do corpo são os radicais livres, aquelas moléculas destruidoras que lesam as células. Uma dieta anti-inflamatória tem dois componentes principais: muitos antioxidantes para neutralizar os radicais livres na corrente sanguínea e bastante gordura saudável, como o azeite de oliva, para reduzir a inflamação. Então, o que você deve comer?

Alimentação anti-inflamatória

A inflamação crônica é, com frequência, responsável pela dor crônica, principalmente em doenças como a artrite reumatoide. E o que causa grande parte da inflamação nas artérias e no resto do corpo são os radicais livres, aquelas moléculas destruidoras que lesam as células. Uma dieta anti-inflamatória tem dois componentes principais: muitos antioxidantes para neutralizar os radicais livres na corrente sanguínea e bastante gordura saudável, como o azeite de oliva, para reduzir a inflamação. Então, o que você deve comer?

1 – De uma a duas porções de hortaliças e/ou frutas a cada refeição (até no café da manhã) e algum peixe oleoso (salmão, atum fresco, anchova) pelo menos duas vezes por semana;

2 – Uma porção diária de soja – 250 ml de leite de soja, cubos de tofu e até sobremesas à base de soja;

3 – Linhaça (semente do linho) salpicada sobre saladas, no iogurte e misturada em molhos;

4 – Azeite de oliva para cozinhar e temperar;

5 – Alimentos como aspargos, abacate e nozes.

Eis o que você deve limitar ou banir da dieta:

1 – Manteiga e óleo de milho;

2 – Carnes vermelhas ricas em gorduras saturadas;

3 – Carboidratos “simples”, principalmente os ricos em açúcar e pobres em fibras, como doces, rosquinhas, bolos e refrigerantes.
1 – De uma a duas porções de hortaliças e/ou frutas a cada refeição (até no café da manhã) e algum peixe oleoso (salmão, atum fresco, anchova) pelo menos duas vezes por semana;

2 – Uma porção diária de soja – 250 ml de leite de soja, cubos de tofu e até sobremesas à base de soja;

3 – Linhaça (semente do linho) salpicada sobre saladas, no iogurte e misturada em molhos;

4 – Azeite de oliva para cozinhar e temperar;

5 – Alimentos como aspargos, abacate e nozes.

Eis o que você deve limitar ou banir da dieta:

1 – Manteiga e óleo de milho;

2 – Carnes vermelhas ricas em gorduras saturadas;

3 – Carboidratos “simples”, principalmente os ricos em açúcar e pobres em fibras, como doces, rosquinhas, bolos e refrigerantes.

Esteja sempre preparado

Esteja sempre preparado

Algumas precauções na hora de fazer exercícios 
Você sabe que o exercício físico traz uma série de benefícios para quem tem diabetes. No entanto, o risco de sofrer um episódio de hipoglicemia não pode ser descartados. Por isso, é importante tomar algumas medidas de prevenção. Por exemplo, se você estiver se exercitando longe de casa, leve consigo um lanchinho rico em carboidrato, uma identificação de diabético (pode ser uma pulseira, um cordão ou uma etiqueta no tênis) e um telefone celular para o caso de uma emergência.

Outra medida bastante útil é explicar os procedimentos de emergência básicos ao seu colega de corrida ou caminhada. É importante ter alguém na vizinhança que saiba que você tem diabetes e como socorrê-lo no caso de uma emergência. Se você estiver se exercitando em casa, assegure-se de que um parente esteja por perto, e se estiver na academia, avise aos instrutores.
 Fonte:  Reader’s Digest
 
Algumas precauções na hora de fazer exercícios 

Você sabe que o exercício físico traz uma série de benefícios para quem tem diabetes. No entanto, o risco de sofrer um episódio de hipoglicemia não pode ser descartados. Por isso, é importante tomar algumas medidas de prevenção. Por exemplo, se você estiver se exercitando longe de casa, leve consigo um lanchinho rico em carboidrato, uma identificação de diabético (pode ser uma pulseira, um cordão ou uma etiqueta no tênis) e um telefone celular para o caso de uma emergência.


Outra medida bastante útil é explicar os procedimentos de emergência básicos ao seu colega de corrida ou caminhada. É importante ter alguém na vizinhança que saiba que você tem diabetes e como socorrê-lo no caso de uma emergência. Se você estiver se exercitando em casa, assegure-se de que um parente esteja por perto, e se estiver na academia, avise aos instrutores.

Fonte: Reader’s Digest

Aquecer e desacelerar


Não se esqueça dessas importantes etapas ao se exercitar!

O aquecimento é uma etapa fundamental dos exercícios físicos, pois prepara o organismo para as atividades mais intensas envolvidas tanto na prática de esportes como nos treinamentos em academias.


Comece movimentando-se e alongando-se por 5 ou 10 minutos antes de iniciar efetivamente a atividade física. O aquecimento pode ser uma versão mais leve do exercício principal. Por exemplo, se você planeja sair para uma corrida, faça o aquecimento com uma caminhada de 5 a 10 minutos. Complemente com um alongamento suave a fim de preparar os músculos para a atividade mais intensa. Levantar pesos com os músculos frios pode ocasionar lesões, portanto, antes de usar qualquer aparelho de musculação, eleve sua temperatura corporal andando na esteira ou pedalando na bicicleta ergométrica.

Depois dos exercícios propriamente ditos, também é importante desacelerar gradualmente. Da mesma forma como fez no aquecimento, faça uma versão mais leve do exercício, mantendo seus braços e pernas em movimento enquanto desacelera os seus batimentos cardíacos. Complete com uma boa sessão de alongamento, a fim de relaxar e “esfriar” os músculos.

Fonte: Reader’s Digest

Cuidados ao se exercitar

Cuidados ao se exercitar

Evite lesões! 
Praticar esportes e fazer atividades físicas é muito divertido – além de trazer grandes benefícios à saúde. No entanto, o risco de sofrer uma lesão sempre existe. Tanto um machucado bobo ou como uma lesão mais séria podem ser evitados tomando-se alguns cuidados simples ao se exercitar.

Expire a cada levantamento de peso. Quando estiver levantando pesos, solte o ar durante o esforço e inspire ao retornar o peso à posição inicial. Segurar a respiração enquanto estiver levantando pesos pode ser perigoso. Isso não só eleva a pressão arterial  como também aumenta a pressão ocular, o que pode agravar doenças oculares, às quais os diabéticos são mais suscetíveis, como glaucoma e retinopatia diabética.

Fique atento aos sintomas de hipoglicemia. É fácil confundir os sintomas de hipoglicemia com os efeitos dos exercícios. Entre os sinais de queda do açúcar no sangue estão: suor excessivo, batimento cardíaco acelerado, tremedeira, fome intensa, dificuldade para raciocinar, visão turva, falta de coordenação e uma sensação de “não se sentir bem”. Se você suspeitar que está com hipoglicemia, pare o exercício imediatamente e consuma um alimento que contenha glicose, como passas, bala ou água misturada a suco de frutas.

Se sentir dor, pare. Se você sentir qualquer desconforto ou tiver dificuldade para respirar durante o exercício, diminua imediatamente o nível de esforço ou pare o exercício por completo.

Beba água durante o exercício. É importante beber água antes, durante e depois dos exercícios. Duas horas antes de se exercitar, beba pelo menos dois copo de água. Durante o exercício, recomenda-se consumir um copo de água a cada 15 minutos.

Evite exercitar-se em temperaturas extremas. Se estiver muito calor ou muito frio do lado de fora, procure um local fechado para fazer atividades. Fique especialmente atento quando estiver muito quente e úmido, pois nessas condições é mais difícil para o corpo “esfriar”.
Evite lesões! 

Praticar esportes e fazer atividades físicas é muito divertido – além de trazer grandes benefícios à saúde. No entanto, o risco de sofrer uma lesão sempre existe. Tanto um machucado bobo ou como uma lesão mais séria podem ser evitados tomando-se alguns cuidados simples ao se exercitar.


Expire a cada levantamento de peso. Quando estiver levantando pesos, solte o ar durante o esforço e inspire ao retornar o peso à posição inicial. Segurar a respiração enquanto estiver levantando pesos pode ser perigoso. Isso não só eleva a pressão arterial como também aumenta a pressão ocular, o que pode agravar doenças oculares, às quais os diabéticos são mais suscetíveis, como glaucoma e retinopatia diabética.

Fique atento aos sintomas de hipoglicemia. É fácil confundir os sintomas de hipoglicemia com os efeitos dos exercícios. Entre os sinais de queda do açúcar no sangue estão: suor excessivo, batimento cardíaco acelerado, tremedeira, fome intensa, dificuldade para raciocinar, visão turva, falta de coordenação e uma sensação de “não se sentir bem”. Se você suspeitar que está com hipoglicemia, pare o exercício imediatamente e consuma um alimento que contenha glicose, como passas, bala ou água misturada a suco de frutas.

Se sentir dor, pare. Se você sentir qualquer desconforto ou tiver dificuldade para respirar durante o exercício, diminua imediatamente o nível de esforço ou pare o exercício por completo.

Beba água durante o exercício. É importante beber água antes, durante e depois dos exercícios. Duas horas antes de se exercitar, beba pelo menos dois copo de água. Durante o exercício, recomenda-se consumir um copo de água a cada 15 minutos.

Evite exercitar-se em temperaturas extremas. Se estiver muito calor ou muito frio do lado de fora, procure um local fechado para fazer atividades. Fique especialmente atento quando estiver muito quente e úmido, pois nessas condições é mais difícil para o corpo “esfriar”.

Mantenha a saúde da sua boca

Dicas para você manter a saúde bucal e prevenir cáries.

Mantenha a saúde da sua boca

Dicas para você manter a saúde bucal e prevenir cáries.
Você já sabe que precisa escovar os dentes regularmente, pois a principal causa de cáries é a placa, uma película de bactérias que gruda nos dentes e nas gengivas. A limpeza após as refeições ajuda não só a preveni-la, como também a reduzir manchas. Também sabe da importância do fio dental. Para que ele funcione de verdade, Na base da gengiva, curve o fio em C junto a um dente e, em seguida, friccione o dente para baixo na parte superior e para cima na parte inferior. A seguir, outras medidas que podem fazer a diferença para uma boca saudável.  
 
1. Pense em comprar uma escova de dentes elétrica. Embora o custo seja maior, com o tempo ela é mais eficiente do que uma escova comum na remoção da placa bacteriana.
 
2. Faça gargarejos com chá preto gelado. O tanino, substância presente no chá, fortalece as gengivas.
 
3. Usando a ponta do dedo ou um massageador de borracha, friccione delicadamente as gengivas com movimentos circulares várias vezes por semana, para aumentar a circulação e estimular a saúde bucal.
 
4. Adicione 2 gotas de óleo de melaleuca à água para fazer um poderoso gargarejo antisséptico, com cuidado para não engolir. Ou experimente com sal. A água salgada também alivia dores de garganta.
 
5. Para reduzir a inflamação e combater a placa bacteriana, misture 1 colher (chá) de aloe vera em gel com água morna e gargareje.
 
6. Trate as aftas enxaguando a boca com uma solução de 1 colher (chá) de água oxigenada a 3% em 50 ml de água. Você desinfeta a boca, remove as bactérias e acelera a cicatrização. Para proteger, cubra-a com glicerina vegetal.
 
7. Para gengivas com sangramento, faça um gargarejo com 1 colher (chá) de hamamélis em 50 ml de água. Ou use 1 xícara de água morna com 1⁄2 colher (chá) de sal e 6 gotas de tintura de hidraste.
 
Fonte:Reader’s Digest

Você já sabe que precisa escovar os dentes regularmente, pois a principal causa de cáries é a placa, uma película de bactérias que gruda nos dentes e nas gengivas. A limpeza após as refeições ajuda não só a preveni-la, como também a reduzir manchas. Também sabe da importância do fio dental. Para que ele funcione de verdade, Na base da gengiva, curve o fio em C junto a um dente e, em seguida, friccione o dente para baixo na parte superior e para cima na parte inferior. A seguir, outras medidas que podem fazer a diferença para uma boca saudável. 


1. Pense em comprar uma escova de dentes elétrica. Embora o custo seja maior, com o tempo ela é mais eficiente do que uma escova comum na remoção da placa bacteriana.

2. Faça gargarejos com chá preto gelado. O tanino, substância presente no chá, fortalece as gengivas.

3. Usando a ponta do dedo ou um massageador de borracha, friccione delicadamente as gengivas com movimentos circulares várias vezes por semana, para aumentar a circulação e estimular a saúde bucal.

4. Adicione 2 gotas de óleo de melaleuca à água para fazer um poderoso gargarejo antisséptico, com cuidado para não engolir. Ou experimente com sal. A água salgada também alivia dores de garganta.

5. Para reduzir a inflamação e combater a placa bacteriana, misture 1 colher (chá) de aloe vera em gel com água morna e gargareje.

6. Trate as aftas enxaguando a boca com uma solução de 1 colher (chá) de água oxigenada a 3% em 50 ml de água. Você desinfeta a boca, remove as bactérias e acelera a cicatrização. Para proteger, cubra-a com glicerina vegetal.

7. Para gengivas com sangramento, faça um gargarejo com 1 colher (chá) de hamamélis em 50 ml de água. Ou use 1 xícara de água morna com 1⁄2 colher (chá) de sal e 6 gotas de tintura de hidraste.

Fonte:Reader’s Digest
     

Incontinência urinária



 
O sucesso do tratamento da incontinência urinária depende do diagnóstico correto, objetivando-se a correção da disfunção ou alteração que causa a perda de urina. A história clínica e o exame físico completo são fundamentais na avaliação desses casos (84,85).

O diagnóstico da IUE é fundamentalmente clínico. Além da anamnese detalhada, que inclui um diário miccional (registro da hora, volume urinado e dos episódios de perda), procura-se também demonstrar objetivamente a perda urinária através do teste de Bonney. O teste de Bonney consiste na elevação do colo vesical pelo examinador introduzindo os dedos indicador e médio na vagina da paciente. O teste é considerado positivo quando a elevação do colo vesical durante o esforço impede a perda urinária percebida anteriormente. Nos casos cuja história não é típica e naqueles em que houve insucesso cirúrgico, podemos lançar mão de métodos auxiliares (124).

Pacientes com imperiosidade miccional, urge-incontinência, enurese noturna ou que foram submetidas a tratamento cirúrgico prévio devem ter sua avaliação complementada com estudo urodinâmico (88,89,90).

A importância do estudo urodinâmico nestas pacientes está em orientar o diagnóstico, auxiliar na escolha da forma de tratamento e fornecer informações complementares para o seguimento pós-cirúrgico (38,76).


TRATAMENTO CONSERVADOR COMPORTAMENTAL E FISIOTERÁPICO

A reabilitação fisioterápica tem importante potencial no tratamento, objetivando, fortalecer os músculos do assoalho pélvico, prevenindo o surgimento de futura incontinência, ou mesmo, de prolapso uterino; cistocele (queda da bexiga); uretrocele (queda de uretra); retrocele (queda de reto) e enterocele (descida da vagina fazendo-a cair, inchar ou ficar saliente). A fisioterapia também como objetivo, reeducar a bexiga; intervir no pré e pós-operatório intensificando os resultados cirúrgicos obtidos e melhorar a qualidade psicológica, inclusive sua auto-estima, e a qualidade de vida desses pacientes. A fisioterapia atua através de:

- TREINAMENTO VESICAL: Funciona em diversos casos de urge-incontinência e de incontinência reflexa, ou seja, aquela que ocorre subitamente “sem sensação prévia ou aviso”. Por exemplo, vamos considerar o caso de uma paciente cujo diário miccional mostrava períodos de continência de até duas horas, após o que ocorria urgência miccional de forte intensidade. A paciente foi orientada a urinar a cada duas horas, independentemente do desejo miccional. Após uma semana sem perder urina, a paciente foi orientada a aumentar progressivamente o intervalo entre as micções em meia hora.


 EXERCÍCIOS DA MUSCULATURA PÉLVICA: A cinesioterapia utiliza exercícios para fortalecimento dos músculos perineais e abdominais, baseada no preceito de que os movimentos voluntários repetidos do músculo estriado proporcionam aumento da força muscular, melhorando o tônus do esfíncter periuretral(100) Os exercícios perineais, também conhecidos como Exercícios de Kegel, são úteis tanto para o tratamento da Incontinência Urinária quanto para a urge-incontinência. Trabalhando inicialmente com pacientes idosas, o Dr. Kegel observou que os exercícios melhoravam não só a continência mas também o prazer sexual. Tratando-se de uma opção simples e barata, os exercícios são muito atraentes, porém é preciso salientar a necessidade de motivação para a obtenção de bons resultados, uma vez que os exercícios devem ser realizados constantemente e por toda a vida (92). Assim, o tratamento exige do médico disposição para orientação e apoio constante para conseguir resultados satisfatórios (91,93).

- PESSÁRIOS VAGINAIS: Os mais modernos são feitos de silicone na forma de uma pulseira com duas elevações. Como na maioria dos casos de incontinência urinária a bexiga se encontra prolapsada, a introdução do pessário na vagina eleva a bexiga e a uretra para a posição normal, simulando o efeito de uma cirurgia corretiva. Admite-se que após a adaptação a esse tratamento, 80% das pacientes permaneçam secas ou com melhora da incontinência (31,32).

- USO DE CONES VAGINAIS: O fortalecimento dos músculos do soalho pélvico através da reeducação perineal tem-se revelado apropriada numa série de mulheres com incontinência urinária, constituindo a base da terapêutica conservadora. O uso de cones vaginais permite taxas de sucesso objetivas comparáveis aos exercícios de Kegel standart (17).

O renovado interesse pelos exercícios da musculatura pélvica para o tratamento da incontinência urinária segue a tradição iniciada por Kegel, em que através do exercício voluntário se pretende aumentar o tônus dos músculos do pavimento pélvico, e estriado uretral, e conseqüentemente o aumento da pressão uretral, de modo a resultar superior à pressão vesical, o que em termos urodinâmicos corresponde à continência urinária (15).

Plevnik (1985) introduziu este tipo de exercícios utilizando cones vaginais demonstrando que a mulher ao tentar reter os cones de pesos crescentes na vagina aumentava o tônus da musculatura pélvica. Esta técnica consiste na utilização de um conjunto de cones de tamanhos iguais, mas de peso crescente, com forma anatômica que permite a sua introdução na vagina. A ação reflexa automática da musculatura do pavimento pélvico proporciona uma fisioterapia interna que rapidamente restabelece o tônus muscular interessado. A recuperação será notada ao fim de duas a três semanas, momento este em que se recomenda a utilização de pesos superiores, a fim de poder continuar a melhoria do processo (13).

- BIOFEEDBACK: Este método pode ser utilizado para tratar tanto a incontinência de esforço quanto a urgência miccional (41). A maioria dos equipamentos existentes possui um sensor eletrônico que é introduzido na vagina para registrar a atividade dos músculos pélvicos, e eletrodos colados na parede abdominal para monitorar sua atividade e informar se a musculatura está relaxada (19,110).

Assim, quando a paciente contrair corretamente a musculatura perineal haverá uma representação auditiva ou visual (por exemplo, acender de luzes) informando se os músculos corretos estão se contraindo e também a intensidade das contrações (22,25). Os resultados aparecem depois de cinco semanas, com exercícios realizados uma ou duas vezes por semana (39). Em alguns países existem modelos mais simples e portáteis que podem completar o tratamento em nível domiciliar (16,18).

- OBTURADORES URETRAIS: Têm por objetivo ocluir mecanicamente a uretra. Existem vários modelos no mercado e outros estão em fase de testes. Esse tipo de paliação está indicado para os casos de incontinência urinária mais grave, como nas pacientes que utilizam fraldas ou forros e que não desejam ou não podem ser submetidas ao tratamento cirúrgico. O dispositivo é descartável e não deve ser reutilizado, implicando a troca por um novo obturador a cada micção (20,21).

- ADESIVOS URETRAIS: De maneira semelhante aos obturadores, os adesivos uretrais ocluem a uretra ao nível do meato. A oclusão pode ser obtida tanto por adesivos especiais que aderem à mucosa periuretral (figura 5) quanto por dispositivos plásticos que com o auxílio de um gel apropriado criam vácuo e selam a uretra distalmente (67,68).

- ELETROESTIMULAÇÃO: A terapêutica conservadora é realizada através de técnicas que visam o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, pois a disfunção muscular representa importante fator etiopatogênico da incontinência urinária de esforço (28). O nervo pudendo é um nervo eferente tanto par ao assoalho pélvico como para o esfíncter estriado peri-uretral. Sua lesão pode ocasionar insuficiência dos elementos de sustentação, bem como o relaxamento da musculatura peri-uretral, comprometendo a integridade do assoalho pélvico e determinando, assim, o desencadeamento da incontinência urinária (104,105). Considerando a etiologia neuromuscular da incontinência urinária de esforço, vários tratamentos foram propostos com o intuito de restabelecer a função muscular e nervosa, sendo a eletroestimulação uma dessas alternativas terapêuticas (27,46).

Descrita primeiramente por Caldwell em 1963, a eletroestimulação do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço apresenta resultados conflitantes. Os índices de cura variam de 30% a 50%, ocorrendo melhora dos sintomas em 6% a 90% das pacientes. A utilização de distintos critérios na avaliação diagnóstica da incontinência urinária de esforço, nos parâmetros definidos para a eletroestimulação e nos métodos empregados para a análise dos resultados são responsáveis pela diversidade dos resultados obtidos na literatura (29,30).

Estudos que avaliam os efeitos da eletroestimulação do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço caracterizam-se, muitas vezes, por análises subjetivas e que desconsideram as distintas etiologias da perda urinária. Mesmo com o avanço nos métodos propedêuticos e o surgimento de estudos clínicos controlados, permanece acentuada discrepância com relação à padronização do tempo de tratamento, dos parâmetros definidos para a eletroestimulação e dos métodos utilizados na análise dos resultados (33).

Ao contrário das modalidades descritas, a eletroestimulação é um exercício passivo, ou seja, uma forma de exercitar a musculatura perineal sem “fazer força” (5). O tratamento é realizado introduzindo-se na vagina um eletrodo que se assemelha a um absorvente interno. O eletrodo é ligado a uma fonte geradora de impulsos elétricos que promovem a contração da musculatura perineal, eles aumentam a força de contração do músculo elevador do ânus, o comprimento funcional da uretra e melhora a transmissão da pressão abdominal. É importante salientar que o tratamento não apresenta efeitos indesejáveis e que nos casos de falha não haverá prejuízo para uma eventual cirurgia. Encontra-se em fase final de estudos a estimulação extracorpórea por ressonância magnética, método não-invasivo no qual a paciente senta-se numa cadeira que possui um dispositivo que realiza os exercícios perineais sem que haja nenhum contato direto (53,54).

Os parâmetros da eletroestimulação ainda não estão completamente padronizados mas recomenda-se a utilização do máximo estímulo intermitente tolerado sem dor (mínimo de 15 mA), com razão temporal estímulo/descanso mínima de 1:2, uso de probes via vaginal/anal, em sessões de 15 a 30 minutos, de 1 a 3 vezes por semana. As freqüências de 50 a 100 Hz são sugeridas para a Incontinência de esforço e de 10 a 20 Hz, para os casos de instabilidade do detrusor e Urge-incontinência, e ainda de 20 a 50 Hz, para Incontinência Mista, segundo alguns autores (55,56).

Os efeitos colaterais descritos com a utilização da eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico são raros, destacando-se: dor, irritação vaginal e infecção urinária. A utilização da eletroestimulação por curtos períodos diminui o surgimento de tais efeitos para níveis inferiores a 14%.

As contra-indicações são: gravidez, infecções vaginais, diminuição da percepção sensorial da vagina, infecção urinária, arritmia cardíaca e menstruação (82,83).

Poucos estudos avaliam os efeitos terapêuticos, a longo prazo, da eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária. Eriksen e Eik-Nes (1989) relataram cura ou melhora em 68% das mulheres eletroestimuladas, mantendo-se a taxa de sucesso de 56% dois anos após a terapia. Appel (1998) realizou estudo com seguimento de seis anos, demonstrando que apenas 40% das mulheres apresentaram melhora permanente após a eletroestimulação. Ressaltou, entretanto, que a associação de exercícios regulares do assoalho pélvico para fortalecer a musculatura perineal poderá interferir, positivamente, na manutenção dos resultados (62,63).


CONCLUSÃO

A incontinência é, evidentemente, mais comum em mulheres e o risco aumenta com a idade. Cabe às mesmas, procurarem um tratamento mais específico com a fisioterapia.

A reeducação períneo-esfincteriana ressurge como uma opção em casos selecionados de incontinência urinária de esforço exigindo disponibilidade e motivação por parte de médicos, e, sobretudo das pacientes.

A eletroestimulação pode ser considerada, quer como abordagem terapêutica inicial, como alternativa ao procedimento cirúrgico, ou ainda como adjuvante a outros métodos de tratamento, respeitadas suas indicações e limitações. Minimamente invasiva, com efeitos colaterais desprezíveis e aceita pela maioria das mulheres, tem se tornado uma terapia atraente, particularmente quando associada à motivação e disciplina, requisitos indispensáveis para que se atinjam e se mantenham os melhores resultados.

A incontinência urinária é erroneamente vista como um processo natural do envelhecimento. As melhorias dos indicadores de saúde, como o aumento da expectativa de vida, assim como o avanço da medicina fazem com que observemos o fenômeno do envelhecimento da população. Cada vez mais devemos estar atentos e aptos a tratar as doenças do idoso, melhorando dessa forma sua qualidade de vida.

Pilates para corredoras gestantes



Veja como esta atividade pode ser benéfica para as mulheres no período de gestação.

 

 A prática da atividade física durante a gravidez pode trazer inúmeros benefícios para a mulher, como o controle do peso, maior energia, condicionamento físico, melhora da postura, prevenção e alívio de dores.
 
Desde que autorizada e acompanhada pelo médico, a prática da corrida pode ser realizada de uma forma segura durante a gravidez, porém, é necessário tomar certas precauções e fazer modificações nos treinos para que a atividade possa ser benéfica tanto para a mãe quanto para o bebê.
 
A melhora do condicionamento físico e os treinos para competições neste momento cedem lugar a uma corrida moderada, priorizando o exercício ao ar livre para liberar o stress e manter-se saudável.
 
Mulheres que não praticavam corrida anteriormente devem optar pela caminhada durante o período gestacional e iniciar um programa de corrida no momento adequado, somente após o parto.
 
Várias alterações fisiológicas durante a gravidez exigem adaptação ao exercício físico, especialmente à corrida. Dentre elas podemos destacar a variação da taxa de batimentos cardíacos, que aumenta mesmo sem esforço e, por isso, para não entrar em exaustão, a mulher deve ouvir seu corpo sempre tendo como referência sua própria percepção de cansaço, alterando sempre que necessário a intensidade do exercício.
 
Outro cuidado a ser observado pela corredora gestante é a escolha de superfícies regulares para a prática da corrida, garantindo assim menor probabilidade de entorses e distensões nas articulações já que, na gravidez, os hormônios provocam frouxidão ligamentar.
Mesmo com todos esses cuidados é indispensável o acompanhamento médico, pois à medida que a gravidez avança, mudanças fisiológicas e ortopédicas ocorrem no corpo e a disponibilidade para o exercício varia não só de gestante para gestante como para a mesma mulher nos diferentes trimestres de gravidez.
 
Passar da corrida para a caminhada nos meses finais e acrescentar desde o início exercícios adequados para melhorar a postura, fortalecer membros superiores e inferiores e prevenir dores e sobrecargas na coluna são providencias necessárias ao longo da gestação para manter-se ativa, disposta e saudável.
 
Adotar a prática de Pilates durante a gestação é um excelente recurso para quem deseja continuar se exercitando, independente da prática ou não da corrida. Nesse caso, ainda que a futura mamãe não tenha tido contato com Pilates antes da gravidez, ela pode iniciar a prática mediante liberação médica após o segundo trimestre de gestação. Ainda que o método Pilates seja um dos meios mais seguros e eficientes para se exercitar, existem contra-indicações que inviabilizam sua prática se a gestante, por exemplo, apresentar indícios de parto prematuro, risco de descolamento de placenta entre outros, por isso é indispensável a orientação, autorização e acompanhamento médico.
 
Para gestantes, recomendam-se aulas individuais para que seja possível atender cada mulher em suas demandas específicas. A prática deve ser realizada sob orientação de um instrutor experiente, capaz de adaptar a técnica e utilizar os equipamentos do método no sentido de oferecerem a assistência e a resistência necessária para um prática segura e eficiente.
 
O foco da prática de Pilates neste momento deixa de ser o fortalecimento da região abdominal e passa a ser a manutenção de um tônus suficiente para auxiliar no trabalho de parto e prevenir dores lombares.
 
A melhora da postura é outro objetivo importante para diminuir as dores lombares oriundas do aumento de peso e consequente alteração do centro de gravidade na gestante, assim como o fortalecimento dos membros inferiores que contribuem para uma descarga de peso mais eficiente nas pernas minimizando a sobrecarga da coluna.
 
Outros pontos importantes da prática de Pilates na gestação são o fortalecimento dos membros superiores, preparando a musculatura para a demanda de cuidados com o bebê após o nascimento e o acionamento eficiente do períneo, que auxilia no parto normal e evita a incontinência urinária de esforço que pode ocorrer durante a gravidez (quando espirramos ou tossimos).
 
Por sua vez, o aprendizado da estabilização das articulações evita possíveis dores e lesões que podem ocorrer devido a frouxidão ligamentar provocada pela alteração hormonal característica da gravidez.
Aliviar dores e inchaço nas pernas e melhorar a capacidade respiratória são ainda outros benefícios da prática de Pilates, aumentando a capacidade de relaxamento e bem-estar inclusive no momento do parto. Tão importante quanto a prática de Pilates durante a gestação é sua prática no pós-parto. Lembre-se de respeitar seu corpo e retomar aos poucos a atividade após o nascimento do bebê.
 
Deve-se recomeçar de forma gradual, retomando as atividades físicas com o objetivo de manter-se ativa e não o de recuperar a forma física antiga a qualquer custo. Deve-se retomar tanto o Pilates quanto a corrida como se fosse iniciante, dando um tempo necessário ao corpo de se condicionar gradativamente, para manter-se longe de lesões.
A atividade física na gestação e no pós parto deve ser o mais natural e agradável possível, no sentido de gerar bem estar e contribuir para uma adaptação gradativa e saudável do corpo às mudanças profundas que ocorrem com a mulher.
 
A prática de Pilates pode ser uma opção a mais para seu equilíbrio físico e emocional. Consulte seu médico a respeito, procure um profissional de Pilates competente e experimente!
 
Lembre-se de respeitar seu corpo e retomar aos poucos a atividade, pois nem seu corpo nem sua vida será a mesma após o nascimento do bebê. Isso não significa que você deva se afastar da atividade física, pelo contrário. Somente seu objetivo vai ser diferente, o foco deve ser o restabelecimento gradual do corpo, à saúde e o alívio de tensões e não um retorno imediato à antiga forma e condicionamento físico.
 
Os ganhos emocionais são significativos, pois o foco da aula de Pilates para gestantes é o bem-estar da futura mãe, e não apenas do bebê. Muitas vezes observamos que a futura mãe acaba por se tornar uma mera figurante na gestação e as atenções são todas voltadas para o bebê. Na verdade, sempre é muito importante valorizar a mulher praticante de Pilates em todas as suas facetas: de mãe, de esposa, de dona-de-casa, de profissional etc.


*Fonte:Cristina Abrami