quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Prisão de ventre nunca mais



 Podemos reduzir em até 60% o risco de constipação intestinal, conhecida como prisão de ventre, tendo uma alimentação rica em fibras e praticando exercícios na maioria dos dias da semana



A defecação normal varia de prodigiosas três vezes por dia a difíceis e “espartanas” três vezes por semana, e ninguém deve achar que sofre de prisão de ventre se não tiver os sintomas descritos na próxima página. Se você sente que não vai ao banheiro quando precisa, é bem possível que não esteja ingerindo fibras nem bebendo água suficientes. Ansiedade, medicamentos, gravidez e diabetes também contribuem para a constipação intestinal.

 Eis quatro dicas para evitar os sintomas:
Aumente o teor de fibras da alimentação.
Ingerir pelo menos 20 g de fibras por dia pode reduzir em 46% o risco de prisão de ventre, dizem os pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard que acompanharam mais de 60 mil mulheres. As que comiam menos de 7 g por dia tinham a taxa mais alta de prisão de ventre. A fibra ajuda a defecação porque torna as fezes mais volumosas e pesadas, o que permite aos pelinhos que revestem a parede interna do intestino empurrá-las com mais facilidade até o fim da linha. É possível ingerir 20 g, começando o dia com aveia ou flocos de cereais ricos em fibras (misture com frutas e polvilhe germe de trigo ou semente de linhaça para obter mais fibras ainda), usando pão integral nos sanduíches, comendo cevada ou arroz integral nas refeições e consumindo frutas e hortaliças durante o dia. Não desista; pode levar algumas semanas para a melhora surgir.
Beba bastante água.
Se mesmo com a alimentação rica em fibras você ainda  sentir o intestino preso, largue este livro e beba um copo d’água. Se estiver tomando suplementos com fibras, beber água é ainda mais importante. Quando os pesquisadores deram suplementos com fibras a 117 pessoas que tinham prisão de ventre crônica, o grupo que também bebeu dois litros d’água por dia (uns 8 copos) teve mais melhoras do que o grupo que bebeu a metade.
Coma algumas ameixas secas ou tome suco de ameixa.
As pesquisas confirmam: há algo nas ameixas secas que faz o intestino funcionar. Os estudos mostram que a ameixa seca estimula as contrações da parede do intestino e parece que torna as fezes mais pastosas, o que facilita a defecação. Num estudo da Universidade de Boston, as ameixas secas estimularam mais os intestinos do que todos os outros alimentos examinados.

Mude de remédio.
Os especialistas estimam que remédios usados com e sem receita são responsáveis por até 40% dos problemas de  constipação intestinal. Se tomar algum dos remédios da lista a seguir e tiver problemas de regularidade intestinal, pergunte a seu medico se pode trocar de medicamento. São eles: antiácidos que contêm alumínio ou cálcio, antidepressivos, anti-histamínicos, bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos, suplementos de ferro, opioides e pseudoefedrina (encontrada em muitos remédios para resfriados). Sente-se no “trono” meia hora depois de comer. O reflexo gastrocólico, uma onda de atividade muscular que percorre os intestinos e que provoca a defecação, costuma acontecer meia hora depois das refeições. Os especialistas recomendam aos que têm tendência à prisão de ventre que transformem em hábito sentar-se no vaso sanitário depois das refeições, como um tipo de “treinamento intestinal” que programa o corpo a uma rotina que poderá levar à evacuação com mais regularidade. Se nada acontecer, não se demore lá; ficar tempo demais sentado também não vai ajudar.

Fonte:Saúde

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