sábado, 12 de abril de 2014

Alimentos & emoções

 

Banana: contra a ansiedade
 
Se você anda mais ansiosa que o normal, aposte na banana para elevar os níveis de serotonina. Quando os níveis desse neurotransmissor estão baixos, falha a comunicação entre as células cerebrais. Aí você fica irritada e especialmente ansiosa.A fruta combina doses importantes de triptofano e vitamina B6. Juntas, as duas substâncias se tornam poderosíssimas na produção da serotonina.  
Quanto consumir: 2 unidades por dia
  Mel: pura alegria 
Triste sem motivo?  
De novo a causa pode ser a serotonina de menos. Nesse caso, o mel funciona como um calmante natural, pois aumenta a eficiência da serotonina no cérebro. 
Mas não é só aí que ele atua. Quando alcança o intestino, ajuda a regenerar a microflora intestinal. Resultado: o ambiente se torna mais propício para a produção de serotonina. Surpresa? Pois é, cerca de 90% do neurotransmissor do bom humor    é produzido no intestino.

Quanto consumir: 1colher (sopa) / dia.

Abacate: amigo do sono 

 
Dormir é tão importante para viver bem quanto comer direito e fazer exercícios.  
 Tem noite que o sono não vem? Põe fé no abacate.  
 Tudo bem, ele tem gordura, mas é boa. E oferece vitaminas que ajudam você a se entender melhor o travesseiro.  
 A vitamina B3 equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono. Já o ácido fólico funciona como se fosse uma enzima, alimentando os neurotransmissores que fazem você dormir bem.  
 Quanto consumir: ½ abacate pequeno, 3x / semana.  

Salmão: levanta o astral 


Mau humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3 no prato.  
O representante oficial dessa gordura amiga é o salmão. Mas existem outros peixes (atum, arenque e sardinha) que jogam seu astral lá para cima. O ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. 
Estudos também comprovam que este ácido graxo tira os radicais livres de cena e assim protege o sistema nervoso central.
Quanto consumir: 1 porção, 3X / semana.
Lentilha: afasta o medo 
 

Angústia e medo podem estar relacionados ao desequilíbrio de cálcio e magnésio.  
 Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Além de incluir alimentos com cálcio (queijo e iogurte) e magnésio (acelga) na dieta, consuma mais lentilha.  
 Ela tem efeito ansiolítico, ou seja, tranquiliza e conforta.  
 Isso porque é precursora da gaba, neurotransmissor  
 que também interfere nos sentimentos.
Quanto consumir: 3 conchas pequenas / semana.  

Nozes: mantém você concentrada 



São muitos os nutrientes das nozes.  
 Mas é a vitamina B1 a responsável por essa fruta oleaginosa  
 melhorar a concentração, pois a B1 imita a acetilcolina,  
 neurotransmissor envolvido em funções cerebrais relacionadas à memória. Quanto consumir: 2 nozes, 4x / semana.  

Chá verde: espanta o estresse  

Essa erva, a Camellia sinensis, tem fitoquímicos (polifenóis e catequinas)                            capazes de neutralizar as substâncias oxidantes presentes no organismo que, em excesso, deixam você cansada e estressada e acabam desorganizando o funcionamento do organismo. O estresse é capaz de desencadear a síndrome metabólica, culpada por doenças como a obesidade e a depressão.  
 Beber chá verde, conforme alguns estudos,  melhora a digestão e deixa a mente lenta.
Quanto consumir: 4 a 6 xícaras (chá) / dia.  

Brócolis: deixa a mente esperta 

 

É comum você demorar alguns segundos para lembrar o número do seu telefone?    Este alimento é rico em ácido fólico, acelera o processamento de informação nas células do cérebro, consequentemente, melhorando a memória.Porções extras desta verdura vão fazer você lembrar de tudo rapidinho.
 

Quanto consumir: 1 pires / dia.  

Clorela: controla a preocupação 


Comportamento obsessivo pode ser sinal de que as células do organismo  
 estão desvitalizadas.  
 A alga clorela funciona como um poderosíssimo reparador celular,  
 melhorando as funções fisiológicas e o sistema imunológico.  
 E mais: contém vitaminas (B3, B6, B12 e E) e minerais (cálcio, magnésio e fósforo)      e aminoácidos (triptofano) que ajudam a estabilizar os circuitos nervosos,                           acabando com a aflição e aumentando a sensação de conforto. 
 Quanto consumir: de 2 a 4g / dia (cápsula)  


Óleo de linhaça: dribla o apetite voraz 



O óleo extraído da semente de linhaça e prensado à frio é uma fonte vegetal riquíssima em gordura ômega 3, 6 e 9.  
 Melhor: é um dos poucos alimentos com ômega numa proporção próxima do ideal, o que é imprescindível para que exerça suas funções benéficas.  
 Uma delas é regular os hormônios que ajudam a manter o sistema nervoso saudável. Com isso, a ansiedade perde espaço e a compulsão a comida fica bem menor. 
 Quanto consumir: 1colher (sobremesa) / dia, antes das refeições principais 



Gérmen de trigo: acaba com a irritação 






Assim como as nozes, o gérmen de trigo tem vitamina B1 e inositol, que reforçam a concentração. Mas por ter uma boa dose de vitamina B5, o gérmen é especialmente indicado como calmante, já que melhora a qualidade de impulsos nervosos, evitando nervosismo e irritabilidade. 
Quanto consumir: 2 colheres (chá) / dia.  



Tofu: espanta o desânimo 



 
O queijo de soja tem o dobro de proteínas do feijão e uma boa dose de cálcio. Também é rico em magnésio (evita o enfraquecimento das enzimas que participam de produção de energia)e ferro (combate a anemia).  
 Quando estes minerais estão em baixa no organismo, você se sente fraca e sem ânimo.  
 Mas é a colina, substância que protege a membrana das células cerebrais, que dá ao tofu o poder de acabar com o cansaço mental.  
 Quanto consumir: 1 fatia média / dia. 

 Fonte:Dr. Luiz Carvalho - Nutrólogo e Nutricionista

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