á é de conhecimento geral os vários benefícios que o Pilates pode proporcionar, como a melhora da postura, melhora da consciência corporal, melhora da congruência articular, etc.
Como já discutido anteriormente sobre a avaliação do paciente, a maioria das patologias é decorrente de desequilíbrios musculares, e é aí que o Pilates deve auxiliar.
Após identificar os desequilíbrios presentes é possível traçar um planejamento de aula, direcionando os exercícios com finalidade de promover equilíbrio muscular. Fortalecendo os músculos fracos e alongando os músculos encurtados.
O Pilates possibilita exercícios onde é exigido que todo o corpo se encontre em conexão, promovendo o controle dos movimentos e consciência corporal que irá ser reproduzida em movimentos do dia-a-dia.
Havendo assim, uma reeducação nos padrões de movimento e posicionamento adequado de todas as articulações.
A seguir vamos observar alguns exercícios que podem ser aplicados na Reabilitação da Bursite do Quadril:
Os exercícios estão divididos em fase 1, 2 e 3.
Fase 1 (Fase aguda/presença de dor)
![07](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/07.jpg)
Este exercício é super indicado para fases iniciais desta patologia, ele possibilita o posicionamento adequado da coluna, quadril, joelhos, tornozelo e pé permitindo a movimentação adequada das articulações e o trabalho em equilíbrio da musculatura de membros inferiores.
Além disso, é possível fortalecer os músculos do Power House através deste exercício e demais variações do Footwork gerando maior mobilidade e estabilidade à articulação do quadril.
![08](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/08.jpg)
O exercício running promove grande alívio, pois reduz a tensão da cadeia posterior, minimizando a sobrecarga do quadril.
![09](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/09.jpg)
O alongamento da cadeia lateral promove também um alívio sobre a região do quadril, devido sua inserção. Se o músculo oblíquo estiver tenso ele irá promover sobrecarga sobre o quadril devido sua inserção no osso ilíaco.
Fase 2 (Fase Intermediária/Redução da dor)
![10](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/10.jpg)
O clássico exercício da ponte permite a mobilidade de quadril e coluna, além do fortalecimento dos músculos dos membros inferiores e glúteo. OBS.: fique atento ao posicionamento adequado das articulações durante o exercício.
![11](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/11.jpg)
Os exercícios leg series no Reformer promovem o fortalecimento dos músculos dos membros inferiores possibilitando o equilíbrio dessa musculatura.
![23-12-2016-14-32-16-materia-tratamento-da-bursite-do-quadril-atraves-do-pilates-ii-blog](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/23-12-2016-14-32-16-materia-tratamento-da-bursite-do-quadril-atraves-do-pilates-ii-blog1.png)
A prancha ventral com apoio dos joelhos estimula o trabalho do Power House e músculos estabilizadores do quadril de forma facilitatória, não exigindo tanto controle de membros inferiores como na prancha convencional com apoio apenas dos pés.
![13](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/13.jpg)
Com esse exercício promovemos maior estabilidade ao tronco e ao quadril, fortalecendo o Power House de forma facilitadora com o apoio da perna e joelho. Pode ser feito de forma dinâmica inicialmente encostando o quadril ao solo e subindo repetidamente e logo evoluir para a permanência da postura por alguns segundos ou minutos.
![14](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/14.jpg)
Através deste exercício é possível alongar os músculos glúteo e piriforme promovendo alívio e reduzindo a tensão sobre a região do quadril.
![23-12-2016-14-32-35-materia-tratamento-da-bursite-do-quadril-atraves-do-pilates-ii-facebook](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/23-12-2016-14-32-35-materia-tratamento-da-bursite-do-quadril-atraves-do-pilates-ii-facebook.png)
Como observamos nos testes citados, é possível que o paciente apresente encurtamento do músculo psoas, com este exercício – o Front Splits – é possível alongar este músculo e promover mobilidade da articulação do quadril, além de favorecer a força funcional do equilíbrio entre flexores e extensores do quadril.
Fase 3 (Fase final/Ausência de dor)
![16](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/16.jpg)
Nesta fase é possível realizar movimentos integrados e que exijam maior controle dos músculos do Power House.
![17](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/17.jpg)
Os exercícios unipodais devem ser inseridos numa fase final onde a paciente apresente maior estabilidade do quadril e controle dos movimentos.
![18](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/18.jpg)
Alongamentos como o stretches back são também muito indicados, como já citado anteriormente, é comum a paciente apresentar encurtamento do reto femoral.
![19](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/19.jpg)
O stretches front promove alongamento intenso da cadeia posterior e pode também ser realizado com leve adução do membro inferior fletido a fim de promover também o alongamento do tensor da fascia lata.
![20](http://revistapilates.com.br/wp-content/uploads/2017/01/20.jpg)
A prancha lateral além de ser utilizada como teste também pode ser utilizada como exercício terapêutico afim de promover maior estabilidade ao tronco e quadril, além de fortalecer os músculos do Power House.
Considerações finais
Para que não ocorra recidiva desta patologia é necessário que se mantenha os cuidados orientados por seu Fisioterapeuta e que se mantenha um programa de exercícios para realizar a manutenção de força, flexibilidade, mobilidade e estabilidade das articulações.
Fonte: Andréia Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário