quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Tratamento da bursite do quadril através do pilates II

á é de conhecimento geral os vários benefícios que o Pilates pode proporcionar, como a melhora da postura, melhora da consciência corporal, melhora da congruência articular, etc.
Como já discutido anteriormente sobre a avaliação do paciente, a maioria das patologias é decorrente de desequilíbrios musculares, e é aí que o Pilates deve auxiliar.
Após identificar os desequilíbrios presentes é possível traçar um planejamento de aula, direcionando os exercícios com finalidade de promover equilíbrio muscular. Fortalecendo os músculos fracos e alongando os músculos encurtados.
O Pilates possibilita exercícios onde é exigido que todo o corpo se encontre em conexão, promovendo o controle dos movimentos e consciência corporal que irá ser reproduzida em movimentos do dia-a-dia.
Havendo assim, uma reeducação nos padrões de movimento e posicionamento adequado de todas as articulações.
A seguir vamos observar alguns exercícios que podem ser aplicados na Reabilitação da Bursite do Quadril:
Os exercícios estão divididos em fase 1, 2 e 3.
Fase 1 (Fase aguda/presença de dor)
07
Este exercício é super indicado para fases iniciais desta patologia, ele possibilita o posicionamento adequado da coluna, quadril, joelhos, tornozelo e pé permitindo a movimentação adequada das articulações e o trabalho em equilíbrio da musculatura de membros inferiores.
Além disso, é possível fortalecer os músculos do Power House através deste exercício e demais variações do Footwork gerando maior mobilidade e estabilidade à articulação do quadril.
08
O exercício running promove grande alívio, pois reduz a tensão da cadeia posterior, minimizando a sobrecarga do quadril.
09
O alongamento da cadeia lateral promove também um alívio sobre a região do quadril, devido sua inserção. Se o músculo oblíquo estiver tenso ele irá promover sobrecarga sobre o quadril devido sua inserção no osso ilíaco.
Fase 2 (Fase Intermediária/Redução da dor)
10
O clássico exercício da ponte permite a mobilidade de quadril e coluna, além do fortalecimento dos músculos dos membros inferiores e glúteo. OBS.: fique atento ao posicionamento adequado das articulações durante o exercício.
11
Os exercícios leg series no Reformer promovem o fortalecimento dos músculos dos membros inferiores possibilitando o equilíbrio dessa musculatura.
23-12-2016-14-32-16-materia-tratamento-da-bursite-do-quadril-atraves-do-pilates-ii-blog
A prancha ventral com apoio dos joelhos estimula o trabalho do Power House e músculos estabilizadores do quadril de forma facilitatória, não exigindo tanto controle de membros inferiores como na prancha convencional com apoio apenas dos pés.
13
Com esse exercício promovemos maior estabilidade ao tronco e ao quadril, fortalecendo o Power House de forma facilitadora com o apoio da perna e joelho. Pode ser feito de forma dinâmica inicialmente encostando o quadril ao solo e subindo repetidamente e logo evoluir para a permanência da postura por alguns segundos ou minutos.
14
Através deste exercício é possível alongar os músculos glúteo e piriforme promovendo alívio e reduzindo a tensão sobre a região do quadril.
23-12-2016-14-32-35-materia-tratamento-da-bursite-do-quadril-atraves-do-pilates-ii-facebook
Como observamos nos testes citados, é possível que o paciente apresente encurtamento do músculo psoas, com este exercício – o Front Splits – é possível alongar este músculo e promover mobilidade da articulação do quadril, além de favorecer a força funcional do equilíbrio entre flexores e extensores do quadril.
Fase 3 (Fase final/Ausência de dor)
16
Nesta fase é possível realizar movimentos integrados e que exijam maior controle dos músculos do Power House.
17
Os exercícios unipodais devem ser inseridos numa fase final onde a paciente apresente maior estabilidade do quadril e controle dos movimentos.
18
Alongamentos como o stretches back são também muito indicados, como já citado anteriormente, é comum a paciente apresentar encurtamento do reto femoral.
19
O stretches front promove alongamento intenso da cadeia posterior e pode também ser realizado com leve adução do membro inferior fletido a fim de promover também o alongamento do tensor da fascia lata.
20
A prancha lateral além de ser utilizada como teste também pode ser utilizada como exercício terapêutico afim de promover maior estabilidade ao tronco e quadril, além de fortalecer os músculos do Power House.
Considerações finais
Para que não ocorra recidiva desta patologia é necessário que se mantenha os cuidados orientados por seu Fisioterapeuta e que se mantenha um programa de exercícios para realizar a manutenção de força, flexibilidade, mobilidade e estabilidade das articulações.
Fonte: Andréia Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário