quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cinco formas de amenizar a dor da depilação

 

Não adianta se iludir: a dor é inerente a maioria dos processos depilatórios. Para contornar esse desconforto, especialistas entregam pequenos truques

Hidratação é a principal etapa no processo pré e pós depilatório.De todas as consequências da depilação, a dor é sem dúvida o que mais espanta e assusta homens e mulheres que desejam remover os pelos. Em maior ou menor escala, ela varia de pessoa para pessoa. Mônica Mendes, médica dermatologista do Hospital das Clínicas (SP), e Carlos Gomes, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, ensinam truques para driblar esse desconforto.

Hidratação
De acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem a hidratação é a principal etapa no processo pré e pós depilatório. Quando bem nutrida, a pele suporta melhor a retirada dos pelos e se recupera mais rápido das possíveis reações - vermelhidão e erupções alérgicas, por exemplo. “O ideal é fazer da hidratação uma prática diária para que os ativos possam cumprir o efeito reparador que prometem. Fórmulas a base de uréia, aloe vera, camomila e algas marinhas são especialmente bem-vindas após o procedimento, pois tem efeito calmante e auxiliam na reposição da camada de gordura natural da pele agredida”, explica Mônica Mendes.


Compressa
De uma maneira geral, a compressa fria é mais indicada. “A baixa temperatura contrai os vasos sanguíneos e estimula a circulação, diminuindo o inchaço e eventuais hematomas. A pele, quando resfriada a 12ºC ou 13ºC, inibe os receptores de dor - daí também o efeito anestésico do gelo”, afirma Carlos Gomide. O médico atenta para a manipulação da compressa: embora ambas proporcionem alívio o contato direto com o gelo pode ferir a pele - especialmente as mais sensíveis. “Dependendo da temperatura e do tempo de aplicação, podem até mesmo provocar queimaduras. O ideal é deixar a compressa sobre a região por no máximo 5 minutos, alternando intervalos de 20 segundos”, ensina.

A dermatologista Mônica Mendes orienta: “Jamais aplique o gelo diretamente sobre a pele. Enrole em um pano e deslize-o continuamente sobre a região. O mais seguro é preparar, umedecer o tecido e leva-lo ao congelador: sem dúvida o modo mais seguro. A esse método pode-se agregar sachês de chá de camomila, que potencializam a ação calmante”.

Máscara Caseira

Logo após a depilação, higienize a pele com sabonete neutro e água fria corrente. Só então, sobre a cútis limpa, aplique a mistura sugerida a seguir: uma xícara de chá verde, batido com uma colher de sopa de mel e uma colher de sopa de aveia. “O chá verde é reconhecido pelo poder de amenizar a ação dos radicais livres bem como reforçar as defesas do organismo; o mel, tem ação hidratante e a aveia, por sua vez, contribui para a nutrição da pele. Juntos, eles devolvem a aparência saudável, perdida momentaneamente durante o processo depilatório. Como se trata de ingredientes naturais, o risco de desencadear dermatites de contacto na pele são mínimos”, comenta Gomes.


Loção Calmante
Formuladas com ativos hidratantes, calmantes e refrescantes, as loções ajudam a reparar a camada mais superficial da pele. Desse modo, são aliadas para diminuir o desconforto da depilação. “Não é difícil encontrar versões que agregam agentes com propriedades cicatrizante, anti-inflamatória, umectante e regeneradora. O objetivo desses cosméticos é formar um filme protetor que diminua o nível de perda de água da pele, melhorando a hidratação. Em geral, estão liberados para homens e mulheres e podem ser aplicados em todas as regiões do corpo”, aponta Mônica.

Massagem

“Assim como as compressas geladinhas, a massagem também estimula a circulação e contribui para amenizar desconfortos. Mas, atenção: os movimentos devem ser suaves, respeitando a pele sensibilizada. Com a pontinha dos dedos e um pouquinho de loção calmante estimule a região com movimentos circulares contínuos. Não é preciso muito tempo para notar os efeitos: apenas 5 minutinhos são suficientes para oxigenar a região e diminuir a vermelhidão”, salienta Carlos Gomes.


Fonte: Mônica Mendes, médica dermatologista do Hospital das Clínicas (SP), e Carlos Gomes, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética

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