quarta-feira, 16 de março de 2016

A eficácia do método pilates em uma paciente mastectomizada

Resumo

Este estudo tem a finalidade de avaliar a eficácia do método pilates em uma paciente submetida à mastectomia radical modificada com esvaziamento axilar direito sob o aspecto de qualidade de vida. Para a análise foi aplicado o questionário SF-36 antes e após os dez atendimentos de Pilates. Através dos resultados pode-se concluir que a eficácia do método tanto no aspecto físico como no mental.


Abstract

This study has the objectives to evaluate the effectiveness of the Pilates Method in a pacient submitted in a radical mastectomy modified with right axillary emptying under the aspect of quality of life. For an analysis, was applied the questionnaire SF-36 before and after ten atendiments of Pilates. Through the results we can conclued that the effectiveness of the method in the physical aspect as in the mental one.


Introdução

Normalmente, o organismo humano apresenta-se em processo de divisão celular, caracterizando um evento ordenado e controlado, onde há formação de novas células idênticas à precursora. Porém, algumas vezes as células perdem a capacidade de controlar seu processo de divisão e começa a multiplicar rapidamente e de forma aleatória, ocorrendo um desequilíbrio na formação dos tecidos do corpo, originando uma massa anormal denominada de tumor ou câncer (SASSE, 2006).

A palavra câncer refere-se a todos os tumores malignos, geralmente de origem desconhecida, caracterizado pela capacidade de “aderir a qualquer parte e agarra-se de modo obstinado, como um caranguejo” (COTRAN; KUMAR; COLLINS, 2000).

Os mesmos autores definem a palavra câncer como sinônimo de neoplasias, onde há um novo crescimento excedendo os tecidos normais e não coordenado a ele, capaz de manter o estímulo da mesma forma após o término do estímulo que o induziu.

De acordo com o American Cancer Society (2006), a cada ano mais de um milhão de pessoas descobrem que apresentam algum tipo de câncer e desse valor 23% chegam ao óbito, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Sasse (2006) afirma que no Brasil as neoplasias são as terceiras maiores causas de morte no Brasil, sendo superada apenas pelas doenças do sistema circulatório e casos de violência.

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (2006), o câncer mamário é a neoplasia mais freqüente e a principal causa de mortalidade entre as mulheres de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A maior incidência ocorre em mulheres entre quarenta e cinqüenta anos, não impedindo de ocorrer em mulheres mais novas.

A investigação do câncer de mama é descrito desde 130 dC-201dC por Galeno, quando se começou a observar desequilíbrios hormonais e excesso da bile, e a partir de então iniciaram inúmeras pesquisas para desvendar os fatores causais do tumor, particularmente nessas últimas década (PIATO, 1995).

Alperovitch e Alperovitch (1992) relatam que o câncer mamário está envolvido com alguns fatores etiológicos, como: a idade, apresentando maior índice a partir dos 30 anos; raça, onde há menores indícios em negras africanas; hereditariedade e genética, podendo ter casos de repetição na mesma família; história menstrual, havendo correlação com a menarca precoce como também com a menopausa mais tardia; antecedentes pessoais, como presença de nódulos e de displasia; hormônios, acredita-se que o estrógeno é um carcinogêno, ou seja, induz ao aparecimento do câncer; antecedentes obstetrícios e estado civil, havendo maior incidência em pacientes nulíparas e sem vida sexual. Há outros fatores que apresentam relevância para prevenir o câncer de mama, como a pratica de atividades físicas, bons hábitos alimentares, evitar o tabagismo e etilismo, ou seja, manter uma boa qualidade de vida.

Nos casos de câncer de mama, as células afetadas são aquelas que revestem os ductos mamários ou encontram-se nos lóbulos das glândulas mamárias, sendo denominados de carcinomas ductais ou lobulares, respectivamente. Há outros tipos de câncer na mama, como os linfomas e sarcomas, entretanto são mais raros. O carcinoma pode ser in situ, não infiltrativo, ou seja, localizado e representam 30% dos casos. Já os tumores infiltrantes são capazes de produzir metástases, basta uma célula “infectada” atingir a corrente sanguínea ou linfática e disseminar por ouras regiões, formando novos focos de tumores à distância (BRUNO; MASIERO, 2000).

A escolha do tratamento depende do tipo do tumor e estágio da doença sendo definido por meio de exames anatomopatológicos, como a citopatologia e histopatologia da biopsia ou peça cirúrgica, a partir de então, será recomendado à cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e hormonioterapia (SOUZA; SALVATORE, 1999).

O tratamento tradicional do câncer de mama começou a ser realizado desde o final do século XIX, com a mastectomia radical clássica descrita por Halsted e permaneceu até a década de 60. Na segunda metade do século XX, a cirurgia de mastectomia sofreu alterações como a preservação do músculo peitoral maior ou ambos os peitorais, descritas por Patey e Dyson e por Madden, respectivamente, sendo conhecida atualmente como mastectomia radical modificada. (RIBEIRO et al, 2001).

Mesmo com a evolução da técnica, essas cirurgias têm apresentado complicações locais que muitas vezes comprometem a qualidade de vida da paciente portadora de câncer de mama, como a presença do linfedema, seroma, alterações de sensibilidade, dor e diminuição dos movimentos da cintura escapular, complicações cicatriciais (deiscência, infecção, necrose e retardo na cicatrização) (ANKE, 2000).

A reabilitação física desempenha um papel fundamental na nova etapa de vida da paciente operada, pela possibilidade de dispor um conjunto de terapêuticas físicas suscetíveis para intervir precocemente na recuperação funcional da cintura escapular e MMSS até a profilaxia se seqüelas como retração e aderência cicatricial, como fibrose e linfedema (CAMARGO; MARX, 2000).

O método de Pilates é uma modalidade de reabilitação e pós-reabilitação que trabalha unindo o corpo e a mente através de exercícios físicos específicos, objetivando ampliar a capacidade de movimentação, controle de movimento, força, equilíbrio muscular, além da própria consciência corporal. Assim possibilita maior integração do individuo em suas atividades diárias já que trabalha o corpo como um todo (CAMARÃO, 2004).

Esse método utiliza os princípios ocidentais e orientais, trabalhando corpo e mente de forma harmônica. A linha oriental trabalha a coordenação e percepção, enfatizando o alongamento e a flexibilidade, enquanto que a ocidental busca o movimento, a força e a tonificação (GALLAGHER; KRYZANOWSKA, 2000).

Segundo Craig (2004), para atingir os ganhos e benefícios propostos pela técnica, o método de Pilates deve ser praticado com toda a fidelidade, seguindo os princípios básicos.

Latey (2001) ressalta que o método é constituído por seis princípios, dentre eles a concentração, o controle, o centro, movimento fluído, precisão e respiração. Porém Craig (2004) complementa a técnica o princípio do alinhamento postural, força e relaxamento.

Craig (2004) afirma que os benefícios oriundos do método é o ganho de força, aumento no tônus muscular e alongamento. Camarão (2004) acrescenta a coordenação, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento físico, melhora da capacidade respiratória, harmonização dos movimentos diários, atividade mental, autoconfiança, alívio do estresse, melhora as dores e do sono.

Gallaghe e Kryzanowska (2000) explicam que o método é fácil de ser realizado por isso sendo indicados a todas as pessoas, a partir dos 12 anos até a terceira idade, ou seja, sem limite de idade. Está contra para as pessoas que não estão se sentindo bem, presença de dores de origem e causa desconhecida, está sob efeito de medicação ou ainda se o Fisioterapeuta julgar desaconselhável por alguma razão (Camarão, 2004).

Devido ao alto índice de câncer de mama, no Brasil e a nível mundial, acometendo mulheres cada vez mais novas e gerando alterações físicas, sociais e emocionais, surgiu o interesse em buscar uma nova forma para reabilitação de pacientes mastectomizadas, restabelecendo a amplitude movimento, força muscular, tônus muscular, flexibilidade e qualidade de vida.
A partir da realização desse estudo, as pacientes que sofreram mastectomia radical modificada, poderão está retornando a execução de suas atividades de vida diárias e consequentemente, favorecendo também seu convívio social.


Metodologia


1.Caracterização da pesquisa

A pesquisa foi caracterizada como experimental sem grupo controle, objetivando demonstrar a razão como um determinado fato é produzido. Para isso, utilizou de um local apropriado, aparelhos e instrumentos de precisão para demonstrar o modo ou as causas pelas quais um fato é produzido, proporcionando o estudo de suas causas e efeitos (LAKATOS; MARCONI, 1992).


2.Amostra

A amostra constará de 01 (uma) paciente, do sexo feminino, com idade de 41 anos, destra, que realizou mastectomia radical modificada no lado direito, sofrendo esvaziamento axilar, com tempo de cirurgia de 1 ano e 5 meses anos e que se encontra fazendo uso da hormonioterapia.


3.Procedimento

A principio foi realizada uma conversa informal com a paciente, explicando sobre o Método Pilates e seus benefícios. Com o consentimento das mesmas, foi entregue o Termo de Consentimento para que fosse lido e assinado, e após concordância, compreensão e assinatura do termo, foi aplicada uma ficha de avaliação para verificar e quantificar a amplitude de movimento, flexibilidade, força muscular, tônus muscular, análise postural e perimetria. Também foi aplicado o questionário SF-36 para analisar a qualidade de vida. A paciente foi atendida no período de 10 de agosto de 2006 a 14 de setembro de 2006, totalizando 10 atendimentos, duas vezes na semana, durante 50 minutos. Os exercícios foram seguidos de acordo com um piloto sendo modificado de acordo com as necessidades e dificuldades da paciente observado através da avaliação. Ao final do décimo atendimento, a paciente foi reavaliada com a mesma ficha para observar os resultados obtidos e aplicado novamente o SF-36.

Os vinte minutos iniciais da primeira aula foram destinados à avaliação física objetivando colher os dados da paciente Maria (pseudônimo) para que após os dez atendimentos fosse analisada a eficácia do Método Pilates.

A paciente, apresentava peso igual a 49,700 gr e altura de 1,59 cm, dita como profissional do lar, relatou como queixa principal cansaço no braço direito e na coluna que intensifica durante as atividades domésticas, onde o sintoma iniciou logo após a mastectomia. Na mesma cirurgia foi realizada a reconstrução da mama com prótese de silicone. A paciente negava antecedentes pessoais e diante dos antecedentes familiares, relatou história de câncer de pele na família (mãe). Como hábitos de vida, relata que caminhava todos os dias durante uma hora.

Em relação à avaliação postural foi observada a presença de pés cavos, joelhos valgos, anteroversão de quadril, escoliose funcional direita, elevação do ombro direito e levemente protuso. A paciente ainda apresentava arco completo de movimento para os membros superiores e encurtamento de isquiotibiais de 10º esquerdo e 15ª direito e tríceps sural de 5º para ambos os membros. Não foi constatado encurtamento de ílio-psoas, sartório e reto-femural.

O teste de força muscular foi seguido de acordo com Palmer e Epler (2000), avaliando os músculos do tronco (abdominal e paravertebral) e MMII (cadeia flexora,abdutora, adutora e extensora). Com exceção do músculo abdominal e adutores, que obtiveram grau de força 3 + e 4 + , respectivamente, todos os outros músculos atingiram o grau 5 +, ou seja, venceram a gravidade quando aplicado uma força máxima. O MMSS não foi avaliado com o teste de força visto que o objetivo não é comparar a força, além de que, exercícios resistidos são contra-indicados em pacientes mastectomizadas que sofreram esvaziamento axilar.

A perimetria foi outro item analisado, onde se pode observar o MSD levemente edemaciado, variando os valores em torno de 1 a 3 cm comparando ambos os lados. Para a verificação da circunferência do membro foi demarcada a linha intra-articular do cotovelo, do punho e da axila e a marcação foi realizada a cada 5 cm.

A ficha de avaliação ainda cotinha o teste dedo chão, objetivando analisar a mobilidade de coluna. Foi solicitado que a paciente inclina-se o corpo a frente, realizando a flexão de tronco e a distância entre o dedo médio e o chão foi medida verificando 10 cm.

Os atendimentos foram seguidos por um protocolo objetivando debelar e/ou minimizar o cansaço em MSD, manter e/ou melhorar a flexibilidade, debelar os encurtamentos, melhorar e/ou manter a força de MMSS, MMII, tronco e músculos do assoalho pélvico, mobilizar a coluna, melhorar o alinhamento postural e promover a conscientização corporal.

O plano de aula foi dividido em duas aulas variando os exercícios no solo e nos aparelhos (Wall e cadeira, Reformer e barril), trabalhando 20 minutos no solo, 20 minutos nos aparelhos e 10 minutos para alongamento e relaxamento.

Na aula “A”, a parte do solo consistia de alongamentos para os MMII (cadeia posterior, medial e lateral), estabilização da escápula com o bastão, preparação para o hundred, mergulho do peixe, preparação para natação, abdominal com a bola, ponte, borboleta bilateral e unilateral. O aparelho utilizado nesse plano era o wall e o barril trabalhado era as séries de isquiotibiais na mola, macaco, mergulho, gato ajoelhado, inclinação lateral, braço na barra da torre associado a ponte, paravertebral, oblíquo e cavalo.

O plano “B”, apresentava os mesmos alongamentos para MMII, elevação e depressão da escápula no rolo, gato, extensão da coluna, série de chutes laterais, preparação para o corcel, roll up e ponte com translação. No reformer era realizada a série de pliês, série de plataforma de adução e abdução, macaco e sereia lateral. Já na cadeira era trabalhado a protração e retração das escápulas, extensão de coluna e gato em pé.


4. Instrumentos
Para a realização do presente estudo foi utilizado instrumentos, como: tensiomêtro da marca BD; estetoscópio da marca Lane; goniômetro da marca Carci com angulação de 0°-180° para verificar a amplitude de movimento e flexibilidade; fita métrica para a realização da perimetria; caneta piloto para a marcação dos pontos de referências; ficha de avaliação baseada no PAFIPPI (Protocolo de Avaliação Fisioterápica para Praticantes de Pilates) e na ficha de Avaliação Fisioterapêutica para Pacientes Mastectomizadas da Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade Potiguar, adaptando às necessidades, visando colher dados pessoais e físicos do sistema músculo-esquelético; questionário SF-36 para análise da saúde sob aspecto de qualidade de vida, e máquina fotográfica CyberShot DSC-P72 para comparação dos dados e evolução.


Discussão e Resultados

No questionário SF-36, foi analisado como a paciente vê a sua saúde agora e comparada há um ano atrás. Em ambas as avaliações foi relatado como “muito boa” e “um pouco melhor”.
De acordo com o questionário respondido, observou que os dados mais relevantes dizem a respeito de atividades realizadas anteriormente com “muita dificuldade” como atividades vigorosas (levantar peso e participar de esportes árduos), atividades moderadas (mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa) e andar mais de um quilometro e atualmente com “pouca dificuldade”. As atividades ditas como realizadas com “pouca dificuldade” e posteriormente “não dificulta de forma alguma” foram subir um lance de escada e dobra-se o corpo à frente. Os dados referentes a subir vários lances de escada permaneceu em realizar “com muita dificuldade” e também foi mantido em “não dificulta de forma alguma” levantar ou carregar documentos, andar um quarteirão e tomar banho e vestir-se.

Um ponto que houve alteração determinou a diminuição de tarefas por dificuldades físicas e das quatro opções, duas opções apresentaram melhora (não diminuindo o tempo que dedicava às atividades e no fato de realizar menos tarefas) e as outras duas já não constava de modificações (esteve limitado para o trabalho e precisou de ajuda extra para realizar a tarefa). Em relação ao aspecto emocional, todas as três opções (quanto à diminuição das tarefas, atividades realizadas em menor quantidade e a não realização das tarefas) apresentaram melhora nas ultimas 4 semanas.

Quando questionado se a saúde física ou emocional interferia nas atividades, a resposta anterior indicava “bastante” e na segunda avaliação mostrou apenas “ligeiramente”.
Em relação à dor do corpo nas últimas quatro semanas e se a mesma interferiu no trabalho foi marcado o item “moderadamente”, enquanto que na reavaliação foi observada a opção “muito leve” e “de forma alguma”, respectivamente.

Em relação ao item que perguntava como você sente e como tudo tem acontecido com você nas quatro últimas semanas, foi visto que o item sobre a presença de depressão e o tempo que permanece tranqüilo não sofreu alteração após a reavaliação, onde na primeira foi dito “uma pequena parte do tempo” e a segunda a “maior parte do tempo”. Já o sentimento de vigor variou de “alguma parte do tempo” para “maior parte do tempo”. Ao contrário foi julgado nas questões sobre tempo de nervosismo, tempo desanimado ou abatido, tempo se sentido esgotado e tempo cansado, onde primeiramente foi relatada a “maior parte do tempo” e posteriormente “uma pequena parte do tempo”. A pergunta sobre quanto tempo você se sente com energia e quanto tempo você tem se sentido uma pessoas feliz foi falado na avaliação uma “pequena parte do tempo” para a primeira e “uma boa parte do tempo”, e na reavaliação ambas foram classificadas em “a maior parte do tempo”.

A questão sobre a interferência da saúde física ou mental com interferência nas atividades sociais, nas ultimas quatro semanas, foi observado que anteriormente era analisada em “a maior parte do tempo” e depois em “uma pequena parte do tempo”.

Por fim, foram analisadas em falso ou verdadeiro as questões sobre costumo adoecer um mais facilmente que as outras pessoas, sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço, acho que minha saúde vai piorar e minha saúde é excelente. Em todos os quesitos não houve alteração antes e depois da reavaliação, onde permaneceu “a maioria das vezes falso” para a opção um e dois, “definitivamente falso” para a três, e, a “maioria das vezes verdadeiro”.

Em relação à ficha de avaliação física foi observado que os dados mais relevantes dizem a respeito da diminuição do encurtamento de isquiotibiais e tríceps sural, apresentando 7º para ambos os membros e 3º para o MIE e 4º para o MID, respectivamente.

Outro ponto de melhora foi observado durante o teste de força muscular onde a força do abdômen evoluiu para o grau 4 – e os adutores de quadril para 5 -.

A reavaliação da perimetria não apresentou alterações significantes, entretanto a queixa principal de cansaço no MID foi relatada como menor após a prática do Pilates.
Na avaliação da distância dedo-chão foi observado ganho de 6 cm, demonstrando que o trabalho de mobilização e flexibilidade foi atingido com êxito.


Conclusão

Através do estudo pode-se observar que o método pilates foi eficaz no atendimento de uma paciente mastectomizada, pois mediante os questionários aplicados e as avaliações realizadas antes e depois do tratamento, verificou-se melhora significativa do quadro clínico da paciente. A indicação do método pilates para a reabilitação de pacientes que realizaram mastectomia deve ser indicada devido à capacidade de retorno da funcionalidade com o uso do método, além de proporcionar bem estar mental e social.


Referência Bibliográfica


1. ALPEROVTCH, David; ALPEROVTCH, Suely Karaguelian. Obstetrícia: Teses Selecionadas para o Tego. 1.ed. São Paulo: Manole, 1992


2. ANKE, Bergmann. Prevalência de linfedema subseqüente a tratamento cirúrgico para câncer de mama no Rio de Janeiro, 2000. p. 142 [Dissertação (Mestrado) - Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública].


3. BORGES, Jaqueline. Módulo Básico – apostila do curso de formação de Pilates. Natal, publicação informal, 2006.

4. BORGES, Jaqueline. Módulo Introdutório – apostila do curso de formação de Pilates. Natal, publicação informal, 2006.


5. BRUNO, A. A.; MASIERO, D. Padronização de Conduta na Reabilitação Pós-câncer de mama. Jornal Brasileiro Médico, 78 (5), pág 86-92, Dezembro 2000.


6. CAMARÃO, T. Pilates no Brasil: Corpo e Movimento. 1. ed. Rio de Jnaiero: Elsevier, 2004.


7. CAMARGO, Márcia Colliri; MARX, Ângela Gonçalves. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São Paulo: Roca, 2000.


8. COTRAN; KUMAR, Vinay; COLLINS, Ramzi S. Fundamentos de Robbins: Patologia Estrutural e Funcional. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000


9. CRAIG, C. Pilates com a Bola. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2004.


10. GALLAGHER, S. P.; KRYZANOWSKA, R. Método Pilates de Condicionamento Físico. 3. ed. São Paulo: Pilates Studios do Brasil, 2000.


11. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. 4. ed. São Paulo: Manole, 1992.


12. LATEY, P. The Pilates Method: History and Philosophy. Journal of bodywork and movement therapies Outubro 2001,NSW Austrália


Fonte: Maria Thereza A B C Micussi


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