sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A vida...


Pilates é...


Pilates na gestação



Toda mulher grávida passa por uma série de mudanças fisiológicas que acabam por trazer alguns incômodos durante este período. Os exercícios de pilates reduzem desconfortos como lombalgias (dores nas costas), constipação (prisão de ventre), fadiga muscular e respiratória e inchaço nas extremidades (mãos e pés). Com os benefícios do pilates como aumento do tônus, da força e da resistência muscular, acrescidos da melhora no padrão respiratório o pilates proporciona mais conforto durante toda a gestação além de facilitar a recuperação pós-parto.


Porém nem todas as mulheres podem fazer pilates durante a gestação.
 
"Se a mulher não estava treinando pilates antes da gestação, não é recomendável que inicie o treinamento depois de engravidar.Mas ela poderá iniciar após o parto, pois ajudará na recuperação sem necessidade de experiência anterior." ( Romana Kryzanowska)

Mulheres que antes de engravidar tinham vida sedentária podem sofrer com 
baixos índices de condicionamento cardiorespiratório e dores articulares durante a realização dos exercícios se não tiver treino anterior à gestação. Porém, se mesmo assim estas iniciarem o pilates somente após estarem grávidas, deverão iniciar com intensidade bem baixa e irem aumentando gradativamente de acordo com as condições de seu corpo, em sessões de 30 minutos três vezes por semana.


O ideal portanto é que a mulher já inicie o pilates antes de engravidar, como preparação de seu corpo para receber o seu bebê. As mulheres que já faziam pilates antes da gestação podem inclusive continuar com o mesmo nível de intensidade, pois seu corpo já é preparado para este esforço, e elas não sentirão desconfortos ou dificuldades na realização dos movimentos. Entretanto, algumas modificações podem ser necessariamente feitas dependendo do exercício a ser executado por elas.

Entre as vantagens da prática do pilates na gravidez estão:

*a gestante mantém a auto-estima; 

*o aumento de peso se torna limitado;

*há redução das dores na coluna, das prisões de ventre, da respiração curta, da fadiga, dos enjôos e das varizes;

*há redução da necesssidade do uso de analgésicos, do tempo do trabalho de parto e da necessidade de realização de uma cesariana, além da possibilidade segura de um parto natural(normal).


Importante ressaltar que há contra-indicação para mulheres com placenta prévia, aborto espontâneo anterior, obesidade, toxemia gravídica, diabetes, doença cardíaca e doenças da tireóide. Estas são aconselhadas a não se exercitarem de forma alguma na gravidez.Muito recomendado também a associação de exercícios aeróbicos de baixo impacto na gestação como caminhadas, hidroginástica, natação, ciclismo. Estes exercícios  proporcionam pouco aumento da temperatura corporal.

Aumentos da temperatura corporal acima dos 39°, que ocorrem somente em atividades de alta intensidade, podem causar alterações na formação do bebê e devem ser avaliadas por um médico. Se a gestante mantém o mesmo nível moderado das atividades, ela não correrá risco de aumento de temperatura além do limite favorável.


Outro risco é a hipoglicemia. Mulheres hipoglicêmicas que se exercitam intensamente correm risco de parto prematura (D. Hills, 1990)É muito importante para a gestante ouvir seu próprio corpo. Sentindo alguma alteração em seu organismo o melhor é reduzir a intensidade ou o tempo de execução dos exercícios.

Existe um teste chamando "teste da fala", que é um indicador para saber se a gestante está se exercitando dentro dos limites seguros.Se durante o exercício ela fôr incapaz de falar, provavelmente o nível do exercício está muito intenso para suas condições.

O mais importante de tudo antes de iniciar Pilates na Gravidez é  consultar seu médico para avaliar as chances de sucesso no programa de exercícios. CADA CORPO REAGE DE ACORDO COM SUAS CAPACIDADES.

Exercícios 04